Em uma sociedade cercada pela tecnologia e pelo excesso de informações, ainda há quem trabalhe com afinco para distribuir de forma simples, porém bem executada, mensagens subjetivas ao público.Enquanto algumas companhias se concentram nas expressões mais sutis dos atores e um texto bem formatado para transmitir sua história, outras apostam na tendência do teatro de animação, criando personagens a partir dos objetos em cena.Nesta segunda-feira (20/07) o público do FIT poderá deleitar-se com essas duas vertentes. "Eldorado", de Eduardo Okamoto, de Campinas (SP) e "E se", da Tato Criação Cênica, de Curitiba (PR), são espetáculos bem diferentes, mas ambos prometem fascinar o público com suas histórias."Eldorado" nasceu da observação da realidade, da interação com construtores e tocadores de rabeca, instrumento de arco e cordas parecido com o violino, presente em muitas manifestações da cultura popular. A criação baseou-se na procura dos pequenos acontecimentos poéticos no cotidiano.Em pesquisas de campo nas cidades de Iguape e Cananéia (litoral sul de São Paulo), o ator Eduardo Okamoto visitou rabequeiros, recolhendo causos, músicas, ações, gestos, vozes. Assim, codificou um repertório atoral que serviu de base à criação. O premiado dramaturgo argentino Santiago Serrano partiu desses materiais para criar um texto inédito."E se..." tem como ponto de encontros e desencontros um centro urbano imaginário. O espetáculo discute com bom-humor e fantasia os diversos caminhos que a vida oferece e as interferências das escolhas e ações de cada um no coletivo, a partir de personagens que surgem com a utilização de pequenos adereços nas mãos dos atores.Roupas, chapéus e instrumentos em miniatura são usados para criar personagens curiosas e simpáticas, como um agricultor, um gari, uma velhinha e animais do campo. O uso de sons vocais é a marca da montagem. As personagens comunicam-se de forma abstrata, mas facilmente traduzida pela plateia. O espetáculo faz parte da programação Para Todos os Públicos do Festival.
domingo, 19 de julio de 2009
Diferentes formas de expressão para seduzir público são possíveis no FIT
Em uma sociedade cercada pela tecnologia e pelo excesso de informações, ainda há quem trabalhe com afinco para distribuir de forma simples, porém bem executada, mensagens subjetivas ao público.Enquanto algumas companhias se concentram nas expressões mais sutis dos atores e um texto bem formatado para transmitir sua história, outras apostam na tendência do teatro de animação, criando personagens a partir dos objetos em cena.Nesta segunda-feira (20/07) o público do FIT poderá deleitar-se com essas duas vertentes. "Eldorado", de Eduardo Okamoto, de Campinas (SP) e "E se", da Tato Criação Cênica, de Curitiba (PR), são espetáculos bem diferentes, mas ambos prometem fascinar o público com suas histórias."Eldorado" nasceu da observação da realidade, da interação com construtores e tocadores de rabeca, instrumento de arco e cordas parecido com o violino, presente em muitas manifestações da cultura popular. A criação baseou-se na procura dos pequenos acontecimentos poéticos no cotidiano.Em pesquisas de campo nas cidades de Iguape e Cananéia (litoral sul de São Paulo), o ator Eduardo Okamoto visitou rabequeiros, recolhendo causos, músicas, ações, gestos, vozes. Assim, codificou um repertório atoral que serviu de base à criação. O premiado dramaturgo argentino Santiago Serrano partiu desses materiais para criar um texto inédito."E se..." tem como ponto de encontros e desencontros um centro urbano imaginário. O espetáculo discute com bom-humor e fantasia os diversos caminhos que a vida oferece e as interferências das escolhas e ações de cada um no coletivo, a partir de personagens que surgem com a utilização de pequenos adereços nas mãos dos atores.Roupas, chapéus e instrumentos em miniatura são usados para criar personagens curiosas e simpáticas, como um agricultor, um gari, uma velhinha e animais do campo. O uso de sons vocais é a marca da montagem. As personagens comunicam-se de forma abstrata, mas facilmente traduzida pela plateia. O espetáculo faz parte da programação Para Todos os Públicos do Festival.
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