lunes, 29 de noviembre de 2010

DINOSSAUROS- Comentario de Danilo Danilovitsch

Dois achados numa noite limpa
Antes que seus laboriosos neurônios se confundam ou que desejem intimamente assassinar o pobre rabiscador por trás destas palavras, aviso: ontem assisti a dois espetáculos. Oh! Como assim? Não entendo? Estou surpreso! Explique-se, por obséquio. Logo após o término indesejado de Balada de um Palhaço, começou outro espetáculo no mesmo local, porém em diverso horário. O espetáculo foi Dinossauros, um texto do argentino Santiago Serrano, apresentado pelo Grupo Cena, com os atores Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi. Porque dei essa ficha técnica tão súbita? Remeto todos os interessados a um texto meu, já publicado, chamado Sinfonia Nhéc. Neste humílimo rabiscar de palavras, falo do mesmo espetáculo. Danilo, então porque saturar nossos olhos com outro texto que não há de acrescentar nada às nossas vidas? Porque, como fica claro no outro texto, eu não assisti ao espetáculo verdadeiro, portanto, não pude falar dele. Coisa para a qual estou apto agora.
Uma renda de Sevilha, uma pintura chinesa feita com nanquim e bico de pena, uma rosa de estufa, uma tulipa... Muitas são as metáforas possíveis, nenhuma elucidativa. As metáforas usualmente mais encobrem que aclaram. Algo de singela, rara beleza. Um espetáculo de delicadeza sem par.
O cenário é uma parada de ônibus qualquer, a ocasião é uma madrugada indefinida. Neste ambiente tão pouco hospitaleiro dois desconhecidos acabam por se encontrar. Há tamanha afinidade na miudeza cotidiana dos dois que um amor, também tecido com simplicidade, acaba nascendo ali. Eles comem, riem, dançam, brincam de pular carniça, apaixonam-se. E não há no mundo ser humano capaz de não se apaixonar por eles.
A existência pequena, humílima dos dois, é transformada na mais pura poesia. A violência aqui nasce do lirismo, da imponderável pequenez de algumas vidas. Ambos seriam considerados indignos de figurar numa galeria de notáveis. E verdadeiramente o que há de notável neles é a desimportância extrema de suas existências. E é neste ponto exato, neste pequenino trecho de gloriosa vida simples que nós vamos encontrar uma força poética incalculável.
Há um embate fenomenal entre os atores, cada um tentando ser mais sutil, mais delicado, mais preciso e precioso no que faz. E sou obrigado a declarar um divino empate.
Na infausta anterior possibilidade que tive de assistir a esse espetáculo alguns problemas ocasionados pela minha muito mal-afamada incúria deram-me uma impressão distorcida e ignorante. Novamente, remeto, quem quiser conhecer o caminho que vai da extrema ignorância à mais honrosa iluminação espiritual possível, a meu texto anterior sobre o espetáculo. Percebam com a nitidez das fontes de água pura que eu não vi a delicada construção dos personagens, não consegui acompanhar a hilariante história que eles viviam. Desta vez tudo se fez luz. O que estupidamente atribuíra a certo retardo ou quem sabe à infantilização excessiva de Silvina, era tão somente a ingenuidade; que a aproximava das crianças, sim, mas sem nenhum exagero distorcivo.
É de estarrecer que uma peça tão leve, tão delicada tenha conseguido em minutos arrebatar completamente o público. Geralmente, apenas as grandes emoções arrebatam. Não aqui. Aqui as vidas miúdas, as emoções simples, a beleza singela conseguiram colocar o público nas pontas das cadeiras. Dócil, o público ria quando havia do que rir, e parava suspenso quando um drama proporcional às miúdas emoções surgia.
Fantástico o encontro de uma solteirona infantil e ingênua com um funcionário desimportante de um cartório que apanha da mulher. Dois seres gentis e inocentes, fora do nosso tempo. Dois seres que não viveram suas vidas e desvelam numa madrugada a beleza dessas existências discretas. Como uma fotografia antiga, toda a peça era genialmente frágil. A desintegração de todo aquela sutil teia de aranha estava ali à espera de uma mão mais pesada e descuidada para ocorrer. Felizmente não ocorreu.
Toda perfeita foi a noite de ontem. Duas peças lindas, dois pares de atores excelentes. Dois reencontros com peças já vistas. Duplamente abençoado por Deus eu devia estar.

Danilo Danilovitsch
http://totalmenteseculoxviii.blogspot.com/2010/11/dois-achados-numa-noite-limpa.html

DINOSSAUROS no X Festival de Artes do Instituto Federal de Goiás (IFG).


Domingo 28/11/2010
Balada de um Palhaço e Dinossauros dividem o palco hoje no X Festival de Artes

Dois grupos teatrais, um goiano e outro brasiliense, compartilham o tablado de hoje à noite, às 20 horas e 21 horas, respectivamente, no segundo dia do X Festival de Artes do Instituto Federal de Goiás (IFG). As peças Balada de um Palhaço e Dinossauros integram a programação de espetáculos regionais e nacionais, que se apresentam no palco externo, estacionamento do IFG – Campus Goiânia ( Rua 75. Centro).

Os dois espetáculos exploram os relacionamentos humanos. Em Balada de um Palhaço, o grupo goiano Arte e Fatos, da PUC-GO, expõe os conflitos nas relações entre dois palhaços em plena crise existencial. Com muito humor, o espetáculo realiza uma reflexão sobre o mundo artístico. No ano que vem, o premiado espetáculo será exibido em Querétaro, no México, por meio da parceria entre a UAQ ( Universidade Autónoma de Querétaro) e universidades brasileiras.

Às 21 horas, o grupo Cena, do Distrito Federal, sobe ao palco com o espetáculo Dinossauros, peça de Santiago Serrano com cenário simplório: um banco, uma luz e dois atores, porém de uma atmosfera profunda, em que os artistas encarnam dois solitários desconhecidos que, na madrugada de uma grande cidade, se encontram e aos poucos estabelecem uma relação que vai do medo ao companheirismo. Dinossauros foi apresentado no FILO - Festival Internacional de Londrina (PR), no I Festival Brasileiro de Teatro de Itajaí (SC), no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP).

Coordenação de Comunicação Social/ Campus Goiânia.28/11/2010.

miércoles, 24 de noviembre de 2010

ENTRE NOS - Teatro solidario a favor de la ONG Punto Omega- Madrid


Las actrices Luisa Gavasa y María Luisa San José representaron la comedia “ENTRE NOS”, a favor de Punto Omega, en el teatro del Centro Cultural Villa de Móstoles, el jueves 18 de noviembre, con éxito de taquilla y acalorados aplausos de un público entregado que no paró de reír.

A la función asistieron numerosos vecinos de Móstoles, miembros de asociaciones locales, así como amigos, voluntarios y socios de la ONG, quienes estuvieron acompañados por Vanesa Martínez y Jesús Pato, concejales de Servicios Sociales y de Mantenimiento del Ayuntamiento de Móstoles, respectivamente.

La ONG destinará la recaudación obtenida de este evento benéfico a la mejora de su labor social: con chicos que sufren fracaso escolar, desempleados, inmigrantes, personas en riesgo de adiccion a las nuevas tecnologías y drogodependientes. No obstante, entregará el 10 % de la taquilla a la Sociedad General de Autores, como exige la Ley.

Santiago Serrano, autor de la obra, siguió la organización de la función –que corrió a cargo de los voluntarios de la ONG– desde Argentina a través de Facebook y nos deseó suerte. Y, desde mucho más cerca, la escritora Espido Freire y los actores (en orden alfabético de apellidos) Lucía Álvarez, Ester Bellver, María Casal, Sara Casanovas, Fernando Chinarro, Bernabé Fernández, Elisa Garzón, Sergio Pazos, Roberto San Martín, Úrsula Sebastián y Juan Jesús Valverde también nos desearon una gran noche de teatro.

La Asociación Punto Omega agradece a las actrices Luisa Gavasa y María Luisa San José el gesto altruista de ofrecer esta función a favor de la labor de la Entidad.

Igualmente, agradece la colaboración del Ayuntamiento de Móstoles y de la empresa Canon CBC Área Sur Madrid en este evento benéfico.


http://www.puntomega.es/?p=378

lunes, 15 de noviembre de 2010

LAS HIJAS DE EVA en Montevideo


LAS HIJAS DE EVA- TODOS LOS DOMINGOS DE NOVIEMBRE 19.30 hs.
CASTILLO PITTAMIGLIO, RAMBLA GANDHI 633. RESERVAS AL TEL. 27101089

Un espectáculo que mostrará el ayer, el hoy y el mañana de la mujer… de su entorno… de los prejuicios… de todo lo que las rodean. Bajo una óptica de cotejará el humor, la comedia, el enredo y el absurdo.
“Las Hijas de Eva”, narra la historia más allá del paraíso de Eva, la primera mujer. Los mitos y leyendas sobre su historia con Adán. La verdad sobre la costilla que la creó, y el romance furtivo con la serpiente y su dulce manzana.
Más allá de lo que cuenta la historia, comenzaremos a enredarnos en su intimidad, y correremos en el tiempo, para vernos cara a cara con aquellas “Evas” del ayer, del hoy y del mañana.
Estas mujeres que buscan, se equivocan, aciertan, se confunden… pero siempre intentan… estas mujeres, son las Hijas de Eva.

jueves, 11 de noviembre de 2010

"Entre Nos" en Madrid - España -Teatro solidario a favor de la ONG Punto Omega


Las actrices LUISA GAVASA y MARÍA LUISA SAN JOSÉ, colaboradoras de la ONG Punto Omega, representarán, el jueves 18 de noviembre, a las 8 de la tarde en el teatro del Centro Cultural Villa de Móstoles, una obra de teatro a favor de esta entidad no lucrativa. En este evento benéfico colaboran el Ayuntamiento de Móstoles y Canon CBC Madrid Área Sur.

La recaudación será destinada a la labor social que esta organización desarrolla con desempleados, chicos que han sufrido fracaso escolar, emigrantes, drogodependientes y también en la prevención de adicciones a Internet, móvil y videojuegos.

La obra lleva por título "Entre Nos", su autor es el dramaturgo argentino Santiago Serrano y se representará como lectura dramatizada.

Los voluntarios de la ONG han puesto a la venta las entradas en el Centro Cultural Villa de Móstoles, Plaza de la Cultura s/n, en horario de mañana y tarde: de 11 a 13 y de 17 a 19, de lunes a viernes. Y el día de la representación hasta el inicio de la obra. El precio de la entrada: 3 euros.

lunes, 8 de noviembre de 2010

LA REVUELTA en Nicaragua





Después de 17 años vuelve a escena
Festival Nacional de Teatro en sala "Pilar Aguirre"

Arnulfo Agüero

Después de 17 años el teatro profesional regresa con actores estelares nicaragüenses e invitados internacionales de España, Costa Rica y Honduras, quienes abrirán el telón de la Sala Experimental “Pilar Aguirre”, entre el 13 y 20 de noviembre en horario de las 7:30 pm, con temas del absurdo, el drama, las revueltas sociales, la mujer, el hábitat y el infaltable humor.

Además tendrán un Encuentro Nacional de Teatristas, para debatir sobre la formación teatral; y el Taller: La pedagogía del actor, que será impartido por el tico Gerardo Bejarano.

Este magnífico evento organizado por la Red de Profesionales del Teatro de Nicaragua, es respaldado por el Instituto Nicaragüense de Cultura, INC, el Teatro Nacional "Rubén Darío", y el Foro Nicaragüense de Cultura, FNC, dio a conocer el promotor Salvador Espinoza, quien recordó que desde 1993 no se realiza actividad parecida.

En 1980 y 1983 se presentaron tres muestras nacionales de teatro organizadas por el Departamento de Teatro del Ministerio de Cultura; en 1984 y 1986, la Unión de Artistas de Teatro realizó los Festivales Nacionales de Teatro; en 1991y 1993, el Instituto Nicaragüense de Cultura con Doña Gladys Ramírez de Espinosa al frente, montó el I Festival Nacional de Teatro, y la Bienal de Teatro respectivamente.

La realización de este Festival de Teatro, puesto en escena por actores y actrices profesionales solo fue posible gracias a la cooperación de COSUDE, la Real Embajada de Noruega a través del Programa de Apoyo a la Cultura Nicaragüense; el Centro Cultura Español en Nicaragua; cooperación aecid, Teatro Nacional “Rubén Darío”, y el Instituto Nicaragüense de Cultura.

Beneficiando a sus contrapartes: Grupo de Teatro Eko, Comedia Nacional de Nicaragua, Teatro de Títeres Guachipilín y la Asociación de Teatro para la Infancia y la Juventud Capítulo Nicaragua (NICASSITEJ).

Programación

Inaugura la Comedia Nacional de Nicaragua, sábado 13 noviembre, con la obra “El día que me quieras” de José Ignacio Cabrujas, pieza en dos tiempos, que muestra el desencanto de un país que ha perdido su identidad histórica. Domingo 14 noviembre, grupo Quetzalcóatl de Matagalpa, “La resma de papel”, con un guión de Ernesto Soto que explota la corrupción en las oficinas estatales y privadas.

Lunes 15 noviembre, Teatro Bambú, de Honduras, “Mea culpa” que nos presenta un Jesús, personaje alcohólico que se adentra en los submundos de la indigencia. Martes 16 noviembre, Teatro Capullo de Achuapa, León, lleva al tabloncillo la creación colectiva “Juan Ceniza”, obra que narra como el hombre ha destruido su propio medio ambiente.

Miércoles 17 noviembre, Teatro “Justo Rufino Garay” abre el telón con su tensionante obra “La revuelta”, guión de Santiago Serrano, esta tragedia contemporánea y atemporal exhibe a un “pueblo en armas” levantado contra el Caudillo luchando por su libertad.

“Penélope Bloom”, “El escarabajo” y “El testigo”

Jueves 18 noviembre, la costarricense Vicky Montero presentará a “Penélope Bloom”, drama adaptado del extraordinario capitulo XVIII, escrito sin puntuación, por James Joyce en su novela Ulises, donde el pensamiento de la mujer fluye revelador y con plena libertad.

Viernes 19 noviembre, Teatro Dante, “El escarabajo”, de Luis Harold Agurto, en versión libre de la metamorfosis de Kafka, narra las angustias de un joven llamado Manuel que hace su camino creando su propia creación e individualidad.

Y finalmente el sábado 20 noviembre, Rafael Álvarez, tildado el “El brujo” de España, cierra el telón de este Festival al poner en escena “El testigo”, de Fernando Quiñones, su autor, traza la biografía de Miguel Pantalón, imaginario cantor gaditano, genial, inconstante y revirado, mezcla de Aurelio Sellés y de Ignacio Espeleta; aquel que cuando Federico Lorca le preguntó “en qué trabajaba”, le dijo: "yo, señor, soy de Cádiz".