lunes, 15 de marzo de 2010

DINOSSAUROS em Espaço Cultural Mosaico- Brasilia


Espetáculo argentino desembarca no Teatro Mosaico

O Teatro Mosaico, nos dias 16 e 17 de março, traz a dobradinha entre Murilo Grossi e Carmem Moretzsohn no espetáculo \’Dinossauros\’. A peça narra a história de dois solitários desconhecidos que se encontram na madrugada de uma grande cidade. Aos poucos eles estabelecem uma relação que vai do medo ao companheirismo, chegando sutilmente a uma situação de intimidade entre si e com o público.

Um banco, uma luz e dois atores. Isso é o suficiente para criar a atmosfera de Dinossauros. O espetáculo já encantou o público de vários estados do Brasil com a simplicidade e singeleza expressas em cena. O trabalho de Grossi e Carmem foi elogiado por alguns dos principais profissionais da imprensa especializada no país.

Dinossauros segue o estilo que se convencionou chamar de “teatro essencial”, calcado no trabalho do ator. A direção é de Guilherme Reis, criador do Festival Internacional de Teatro de Brasília, o Cena Contemporânea. A experiência de Reis com as artes cênicas exala delicadeza e subjetividade neste trabalho, e que o diretor transpôs para os palcos o roteiro do dramaturgo argentino Santiago Serrano.

SERVIÇO
Espaço Cultural Mosaico, na 714/715 Norte
End.: SCRN 714/715 Bl. D Lj. 16 – Brasília, DF
Datas: 16 e 17 de março, às 20h
Entrada franca
Censura: 16 anos
Contato: 3032-1330

Da Redação do Jornal Alô Brasília com informações da Assessoria

"DINOSAURIOS" en Necochea - Argentina



Sábado 20 de marzo

Clan del Faro

Necochea

Materia sobre DINOSSAUROS no 4º Festival de Teatro de Vitória- 2008


Encontrei esta materia escreta em 2008 durante o 4º Festival de Teatro de Vitória.
http://multivolodeteatro.blogspot.com/2010/03/festival-de-teatro-de-vitoria-diversao.html

Achei interessante ja que Dinossauros vai voltar a fazer temporada. Vai estar em Rio de Janeiro em abril.




Festival de Teatro de Vitória: diversão e reflexão / 2008
Charlaine Rodrigues OVERMUNDO
Vila Velha, ES - 8/11/2008

Resumo: 4ª versão do festival nacional de teatro promoveu o encontro de vários estilos e épocas do teatro. O público teve acesso ao que é de melhor no teatro do Brasil que não passa pelo circuito de apresentações anuais no Espírito Santo.

Foram nove dias de intensa movimentação das artes cênicas em Vitória. O festival realizado entre os dias 13 e 21 deste mês, promoveu oficinas, debates e apresentações de várias vertentes do teatro brasileiro, nas ruas e nos palcos. Muitas das peças apresentadas são de grupos inéditos no estado e que provavelmente não chegariam sem que um festival promovesse esse encontro, como o grupo Cena Brasília que apresentou a peça “Dinossauros”: “Estamos muito felizes com a oportunidade de vir a Vitória, o público merece teatro”, afirma o diretor da peça Guilherme Reis. Pensando nisso, fomos conferir as principais peças visitantes que lotaram todos os teatros da capital.

A peça que abriu o festival foi a belíssima “Gota D’água”, da Primeira Página Produções, do Rio de Janeiro. O musical que é uma releitura da tragédia grega Medéia, de Eurípedes e encheu os olhos e os corações do público com alegria, bom humor e, ao mesmo tempo, dor por acompanhar o drama de Joana, uma mulher de aproximadamente 40 anos que se casou com Jazão, um rapaz dez anos mais jovem. Joana se vê trocada por uma mulher mais nova e rica e, com isso, sofre e busca vingança. A releitura foi escrita por Chico Buarque e Paulo Pontes. Ambientada no Rio de Janeiro, a peça lança mão do universo do samba no qual Jazão é um jovem sambista que quer vencer na vida pela música. O drama mostra os jogos de poder, as dificuldades da periferia, o desejo de justiça em todas as camadas da vida humana, sejam, sociais ou emocionais. Esses desejos são representados pelo coro de vizinhos e amigos do casal que permanecem quase que todo o tempo em cena. Com a entrada de Izabela Bicalho, interpretando Joana, a peça ganha toda a densidade de uma tragédia. A forma de andar, a expressão de dor em cada marca de seu rosto e corpo à beira da loucura por não conseguir fazer mais nada, já que, como toda tragédia grega, o ser humano está à mercê do destino e todo aquele que vai contra ele, paga pela sua ignorância. Joana representa um dos maiores desafios da mulher no qual o tempo, culturalmente, parece ser mais implacável para elas. Izabela é dona do tempo quando atua e, junto com o restante do elenco tem a força para levar o público para onde quiserem. A direção explorou todos os níveis possíveis do palco, do chão a quase o teto do teatro. A posição de pequenas escadas decretava os ambientes das cenas e diversas cores e formas foram exploradas.

O Espetáculo “Amargo Siciliano”, do Grupo Tapa, de São Paulo, se apresentou na terça-feira. Baseado em contos do dramaturgo Pirandello, três histórias foram condensadas em uma peça. Ela busca uma aproximação com o estilo realista, mas não é fiel ao extremo. Não seria justo rotulá-la como realista já que utiliza elementos contemporâneos, principalmente em nossa era pós-moderna em que os rótulos estão caindo. A preocupação com a palavra e a linguagem formal ditam o clima da peça, que, muitas vezes, torna-se linear. Os momentos de humor são certeiros e didáticos. Os próprios atores mudam as disposições do cenário, criando outros ambientes. Isso mostra um grande amadurecimento do teatro quando este assume sua precariedade e faz disso linguagem e arte. Além de Armargo Siciliano o Grupo Tapa, de São Paulo, também apresentou a peça “Camaradagem” no festival.

“Anatomia humana de Vico e Campanela”, da Cia. K, de Belo Horizonte, brinca com a linha limite que separa a grande inteligência da loucura. Homens enterrados em uma biblioteca cujos livros já devem ter sido lidos mais de uma vez. Imagine ler tanto que o cérebro pifa de tantas informações e questionamentos? O texto, inspirado no teatro do absurdo, não possue uma linearidade, mas é cheio de metáforas e pensamentos profundos do nosso mundo e das relações. Vico e Campanela parecem dois magistrados que estudaram até endoidar. Em contra ponto com eles está um estranho que caiu pela clarabóia da biblioteca e perde a memória e, uma pessoa sem memória perde a identidade, não sabe os conhecimentos que tem e torna-se um ser sem inteligência. Ele está do outro lado da linha dos “magistrados”. Assim, os companheiros fazem o que bem entendem de seu visitante.

Em “A mulher que escreveu a bíblia”, do Rio de Janeiro, a atriz Inez Viana utiliza todo o potencial de seu rosto perfeito para atuação no monólogo. O corpo da atriz tem prontidão para ir de um canto a outro do palco e os nossos olhos a seguem nesse jogo. Ela parece, acima de tudo, estar se divertindo muito em cena, numa brincadeira em que uma única mulher precisa segurar e compartilhar sua arte com mais de 700 pessoas. Por meio do humor a peça fala de uma das setecentas esposas do Rei Salomão, responsável por escrever a Bíblia. É uma oportunidade para rir, e porque não, repensar ídolos e histórias que de tão antigas e enraizadas não são mais questionadas. Uma forma de fazer com que cristãos e ateus não se sintam ofendidos.
No final das contas todos terminamos sozinhos e caminhamos sozinhos. Essa é uma das leituras que podem ser feitas da peça “No final das Contas”, do Rio de Janeiro, um monólogo interpretado por Letícia Braga. A montagem faz com que o público participe e se pergunte sobre o que tem de essencial em sua vida. “Quantas janelas têm na sua casa? Você tem animal doméstico? Tem geladeira...”, com essas perguntas o seu texto ganha volume e a atriz persegue essas respostas até encontrar algo que seja expressivo e, para isso, conta com uma memória afiada e ouvidos e olhos por todo o corpo. Ouve e vê tudo que acontece à sua volta. Letícia vive uma pessoa que se contenta com pouco, como um lugar pequeno para viver, poucas janelas que são pontos de contato com o restante do mundo, uma geladeira por que todos precisam comer e um animal doméstico para espantar um pouco a solidão e conclui “Eu aprendi que menos é sempre mais...”.

Quando duas pessoas que não têm mais nada a perder se encontram, uma pode curar a dor da outra e salvá-la da solidão. Duas pessoas que se acham os últimos seres da terra em importância também se tornam as únicas e, por isso, podem fazer tudo o que lhes é agradável. Podem se soltar e unidas elas ganham coragem. No mundo dos relacionamentos esta é a mais sincera e aberta união. Esse lindo encontro foi promovido na peça “Dinossauros”, do Grupo Cena Brasília. Com o excelente texto de Santiago Serrano, os atores Murilo Grossi e Carmem Moretzsohn com poucos elementos cênicos, mas muita sinceridade e humildade ao interpretar fizeram dessa uma das melhores apresentações do festival.

Produzida pela Cia Paulista de Artes, São Paulo, “As noivas de Nelson” arrancou muitos risos da platéia. Isso mesmo, muitos risos com as histórias de traição, paixão e morte de Nelson Rodrigues. Esses sentimentos e acontecimentos, que modificam por demais as nossas vidas, são exploradas sem culpa ou pudor por Nelson e a Cia a executa com a dignidade que o autor merece. As passagens de um conto para outro são recheadas por depoimentos do próprio Nelson Rodrigues como: “Jovens, envelheçam o mais rápido possível”.

Essas foram algumas das peças que circularam pelo estado nesses dias de festival, quem conseguiu assistir a pelo menos uma pode se considerar sortudo, pois viu o que de melhor o pais está produzindo em matéria de Teatro.

Charlaine Rodrigues, atriz, produtora de TV e pós graduanda em Linguagens audiovisuais e multimídia pela Ufes.

domingo, 14 de marzo de 2010

"LA REVUELTA" EN PERGAMINO

CULTURA Y ESPECTACULOS
Santiago Serrano: “El teatro, en algún punto, está más vivo en el interior que en la Capital”



El actor, director, dramaturgo y docente estuvo en Pergamino asesorando al Grupo de Teatro Florentino sobre la pieza “La Revuelta”, que será estrenada el domingo 2 de mayo. “La obra fue escrita en 1986 y creo que siempre está vigente”, sostuvo el autor en diálogo exclusivo con LA OPINION. Comprometió su asistencia a una de las funciones.

DE LA REDACCION. El Grupo de Teatro Florentino que dirige José “Neme” Carenzo se encuentra preparando un nuevo proyecto teatral que ya tiene fecha de estreno: el domingo 2 de mayo. Se trata de la obra “La Revuelta”, de Santiago Serrano, que estuvo asistiendo y asesorando al director para que la puesta local sea un éxito. Aprovechando su visita a Pergamino LA OPINION dialogó con el actor, director, dramaturgo y docente, coordinador de grupos psicodrama y psicoanalítico.

- Pergamino cuenta con una rica historia con el teatro. De aquí surgieron destacados actores que actualmente se desempeñan como docentes formando nuevas generaciones. El Grupo Florentino es uno de los ejemplos de estas experiencias teatrales que, al menos en nuestra ciudad, suma cada día más adeptos. Desde su experiencia como coordinador de grupos y talleres, ¿esta movida se da en otras ciudades?

- Creo que el teatro en algún punto está más vivo en el interior que en la Capital, porque en la gran ciudad hay como una saturación. El interior tiene esto de que todo se hace con el doble de esfuerzo, pero de algún modo hay como cierta frescura y no están tan pendiente de lo que se hace en Europa o de lo que está de moda sino que hay cierta cosa fresca de descubrir y gestar cosas y que está mucho más relacionada con lo que en alguna época fue el teatro independiente, donde todo era a pulmón. Para mí el problema más complicado que se da tanto en la Capital como el interior es el tema del público. Cuando hablaba de teatro independiente, en esa época se llegaba a hacer tres funciones por día, no había televisión, ni Internet y el cine era algo a donde se iba cada tanto. Ahora hay tanta oferta de tantas cosas que cuesta. Entonces hay muchos más actores que espectadores.

- ¿Los autores tienen que escribir en función de estos cambios?
- Y sí. De todos modos, al menos en la Argentina afortunadamente hay bastantes autores. En otros países de Latinoamérica es menos frecuente el hecho de escribir. Tanto en Uruguay como en Perú o Colombia es mínima la producción. Nosotros tenemos una producción enorme de autores que exportan. También es algo que no existe en otros países el hecho de hacer talleres de dramaturgia. Los autores no se forman a partir de un taller dado por un dramaturgo, es una cuestión de que a usted le guste escribir y en vez de novela o poesía quiere escribir teatro. Acá hay escuelas donde estudian 50 personas, y es muchísimo pensar en 50 autores jóvenes.

- “La Revuelta” es la obra elegida por el director José “Neme” Carenzo para hacer una puesta con el Grupo Florentino de Pergamino, ¿podemos conocer de qué trata la obra?

- La obra fue escrita en 1986 y creo que siempre está vigente, porque habla de la lucha por el poder, de traición, de amor, de violencia, un poco de Latinoamérica y del mundo en general. La obra se ha presentado en España, Brasil y Uruguay. Es un poco lo que nos está pasando en estos momentos: la lucha por el poder es descarnada, no hay posibilidad de dialogar ni de acordar ciertos puntos como para poder construir algo. Tiene un registro de tragedia moderna. Cuando se estrenó se la relacionó bastante con el realismo mágico de la literatura latinoamericana, los textos de García Márquez. No es una historia de argentinos campesinos con el rancho sino que de algún modo hay un vuelo poético, por eso creo que es más universal.
-Esta obra fue hecha en dos ciudades de Brasil donde usted además ha brindado talleres de dramaturgia ¿cómo surge esta relación con el país vecino?

- Ya casi soy ciudadano brasileño. La relación surge por los textos. He ido a San Pablo y Brasilia. Escribí mi primera obra en portugués de primera mano, no traducida, un monólogo interpretado por un actor mitad brasilero y mitad japonés. La obra se llama “El Dorado” y es la búsqueda de esa ciudad mítica donde se supone que está el oro que escondieron de los conquistadores. Pero este hombre que busca es ciego y como única compañía tiene un instrumento que va descubriendo a través de la obra y sus posibilidades de tocar y hacer música. La obra en realidad es como un descubrimiento personal de posibilidades y “El Dorado” no existe sino que en nosotros está encontrar nuestro propio espacio y capacidad creativa.
Brasil es un país que me gusta, además está pasando un excelente momento económico, tiene un Estado que apoya muchísimo todas las actividades culturales y además tiene mucho interés en lo que pasa en Latinoamérica.

-El estreno está previsto para el 2 de mayo, ¿el autor podrá estar presente?
- No sé si al estreno, pero a alguna función voy a venir.

“Neme” Carenzo
- ¿Qué actores fueron convocados para esta puesta?
- El elenco está compuesto por Adriana Salas, Ernesto Carenzo, Adriana Ninona, Lorena Clavelino y Carmen Rolandelli, integrante del Grupo de Teatro del Colegio de Abogados. La asistencia de dirección es de Gustavo Bevacqua.
- ¿Por qué eligió “La Revuelta”?
- Me encantó desde que la leí. Hay muchas cosas que se pueden meter en la obra. Puede ser el referente de lo que pasa en Latinoamérica, en el país o en cualquier lugar. Quizás tenga una lectura con la dictadura. Tanto es así que cuando la leímos hubo un debate sobre lo que quería significar Serrano. Por supuesto que con la presencia del autor se nos clarificó mucho el panorama. Hubo más de una interpretación. La leí en 2009 cuando me la acercó uno de los alumnos y me pareció excelente.
- ¿Serrano estará asesorándolo en la puesta?
- Le pedí a Santiago que viniera y nos diera su opinión acerca de cómo estamos haciendo el trabajo, como un asesoramiento.
Serrano: - Más que nada sobre las cosas que no. Una de las cosas que hablamos la primera vez que vine es no hacer un rancho y vida campestre. El tampoco lo pensaba y por suerte coincidimos en esto. La obra no es localista, campestre y panfletaria. Se habla desde lo ideológico y desde lo político en su mejor sentido de la palabra. Ahí todos son ruines e inocentes, como somos todos nosotros. Hay algunos que son más ruines que otros. Yo como autor soy todos esos personajes de la obra y hay aspectos míos que pueden coincidir con todos. Espero que al público le pase lo mismo.

http://www.laopinion-pergamino.com.ar/nota.asp?date=3/14/2010&vernota=30370
La Opinion de Pergamino

jueves, 4 de marzo de 2010

ELDORADO EM SAO PAULO


Peça Eldorado, com Eduardo Okamoto
São Paulo (SP) – de 2 de abril a 2 de maio
O ator nikkei Eduardo Okamoto realiza, em abril, uma nova temporada do espetáculo “Eldorado”, escrito por Santiago Serrano e dirigido por Marcelo Lazzaratto. Eduardo, que interpreta sozinho na peça, foi indicado ao Prêmio Shell 2009 na categoria de Melhor Ator.

Quando: 2 de abril a 2 de maio, às 21h (sextas e sábados) e e 19h (domingo)
Onde: Teatro Cacilda Becker – Rua Tito, 295 – Lapa – São Paulo (SP)
Quanto: 10 reais (inteira) e 5 reais (meia)
Informações: (11) 3864-4513