jueves, 29 de abril de 2010

miércoles, 28 de abril de 2010

Últimas Apresentações "ELDORADO" em São Paulo


Neste fim de semana, o ator Eduardo Okamoto realiza as ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES do espetáculo "Eldorado" no Teatro Cacilda Becker em São Paulo. Indiquem! Compareçam!

Serviço

Últimas Apresentações "Eldorado"
Teatro Cacilda Becker
30/04, 01 e 02/05/2010
Sex. e Sáb. às 21h e Dom. às 19h
Ingressos: R$10,00 e R$5,00
Informações: 11 3864-4513
www.eduardookamoto.com

martes, 27 de abril de 2010

Crítica de FRONTEIRAS em Rio de Janeiro


Por Elvira Vigna
http://aguarras.com.br/2010/04/27/santiago-serrano/

A peça Fronteiras tem texto de psicanalista (o argentino Santiago Serrano). Daí você ficar sem saber se se trata de fronteira geográfica ou metafórica. E daí isso não ter a menor importância. Importa é a sensação de que você pode (ou não pode) passar para o lado de lá – o lá podendo ser algo que você nunca fez, alguém de quem você se aproxima pela primeira vez.

São dois os personagens, um vivido, outro ingênuo. Esperam um trâmite burocrático, um funcionário que os faça passar de um lado da fronteira para outro. Nessa espera, sem nada para fazer e sem simpatias especiais que os unam, ocupam o tempo com histórias. É um deles que conta suas aventuras com mulheres para o outro, que no início apenas escuta. Depois pede pela repetição das narrativas. Oferece recompensas (biscoitinhos) para obter as palavras de que tanto gosta. As mesmas palavras, sempre. Pois quem conta, conta sempre do mesmo jeito. Quando não o faz, aquele que escuta reclama. Exige que o sonho de tomar para si as aventuras do outro não seja perturbado por mudanças de sintaxe. No fim, aquele que antes só escutava conta ele mesmo, de cor, as histórias que ouviu tantas vezes. Conta quase igual, mas com ênfase redobrada. O dono inicial das histórias se insurge com essa sociedade em suas memórias e diz que mentiu o tempo todo. Que a mocinha pura e virginal que a ele se entregou na verdade era uma puta e usava maquiagem pesada. Os dois brigam. Como assim? Aquele que só escutava se indigna de o primeiro denegrir a honra da moça por quem, agora, ele também é apaixonado. Conflito. E os papéis se invertem. Quem escutava agora acrescenta mais detalhes, na sua defesa da moça inventada. E quem escuta embevecido é quem de fato a conheceu. E até nos nomes, eles passam a se chamar pelos nomes trocados.

É essa a peça.

Quem escreve sabe. Se o que você fizer for bom, o leitor deverá estar presente no texto. A história será a história do leitor tanto quanto é sua. É isso escrever bem. E pintar. E, provavelmente, fazer música. Você apresenta uma maneira nova de o fruidor da tua arte entender algo que já é dele antes. Daí o encabulamento de ver o próprio nome ali, assinando aquilo que você sabe que pertence a mais gente. Daí a dificuldade em dar autógrafo, posar para foto. Se for bom, não é só seu.

O diretor é Guilherme Reis. O cenário é de Gustavo Magalhães e Dani Estrela e é bem clean, feito de lona de caminhão meio suja, usada. Luz de Dalton Camargos. O som eu não sei de quem é mas é bem bom. Lá pelas tantas passa um vento, passa uma música, uma revoada de patos? O que passa é um tempo, e é difícil isso, de fazer, no som, um tempo.

Os atores são Chico Sant’Anna (no papel de Tonito) e Sérgio Fidalgo (no de Pascual). E se você me perguntar qual dois dois é o contador original de histórias, e quem as escutava, eu não vou mais saber. Não importa. Como você vê, a peça é muito bem feita. E eu também entrei nela.


Elvira Vigna é escritora e crítica de arte, com formação em letras e arte, e mestrado em teoria da significação pela UFRJ. Último livro publicado: "Nada a dizer", 2010, Companhia das Letras.

domingo, 25 de abril de 2010

Dinossauros, no teatro

Dinossauros, no teatro

Crítica de DINOSSAUROS em Rio de Janeiro




Por Rangel Andrade
http://www.outracoisa.com.br/2010/04/25/dinossauros-no-teatro/



Marquei de ir ao teatro com um amigo, combimanos horário, local e qual peça asistir. Para não perder o costume ele se atrasou. Por alguns minutos pensei que o espetáculo já havia começado, que não iríamos conseguir entrar e que o ingresso e a sessão estariam perdidos. Eu na minha tensão e ele na sua calmaria. Entramos na Caixa Cultural, levei um tropeção (ás vezes a pressa faz essas coisas); mas enfim adentramos o espaço de arena. Ao centro, sentada em um baquinho uma senhora cantava alguma coisa, depois de um tempo distingui que era a belissíma Eu te amo, de Chico Buarque, que relata de forma poetica a perda de um amor (Ah, se já perdemos a noção da hora / se juntos ja jogamos tudo fora…) e me deixei levar por esses versos… Mas voltando ao espetáculo… eis que surge do lado esquerdo do palco um homem com uma maleta e vai se sentar ao lado da mulher…

A partir daí somos envoltos por uma história singela e poética de um encontro que deveria acontecer para que suas vidas mudassem. Para que se conhecessem como pessoas. Os atores são tão sinceros em suas interpretações, defendem tão bem a solidão dos seus personagens que por momentos nos vemos naquela situação, onde uma palavra pode mudar um estado, um sentimento e um ponto de vista. Eu me mexia na poltrona, me incomodei com a platéia; meu impulso era gritar e pedir que as pessoas se amassem mais e abandonassem esse estado de solidão. Mas nesse momento Silvana e Nicolás, dão a volta por cima e se deixam envolver pela dor um do outro. Não quis mais gritar. A vida mostrou que ainda vale a pena.

O poético texto é do argentino Santiago Serrano que busca de forma simples mostrar um encontro casual entre um homem e uma mulher e quais são as possibilidades de mudança que esse encontro causa em cada um. A peça estreou em 1991, na Argentina, obtendo o prêmio de Melhor Obra Original e menção de Melhor Espetáculo no festival organizado pelo Centro Cultural General San Martín, de Buenos Aires. Em 2000, Dinossauros foi encenada no Canadá e nos Estados Unidos. Também recebeu montagens em Montevidéo, no Uruguai, e em Lima, no Peru.

A direção eficiente de Guilherme Reis traz uma nova experiência para o teatro que é de se fazer uma peça sem movimento, os atores ficam a maior parte do tempo sentados em um banco e têm poucos deslocamentos, delimitando sua ação por uma iluminação simples, mas de tamanha força dramática para o espetáculo. A peça é simples. Os atores estão simples em cena, com uma interpretação contida, ás vezes um pouco intimistas, mas sempre conscientes da força se seus personagens. A peça demostra mais uma vez que se pode dizer muita coisa usando o mínimo de aparatos possível, o texto ja fala por si só e os atores cumprem muito bem seu papel de canal de comunicação.

Acredito que o teatro cada vez mais caminha para uma interpretação que esteja mais próxima do artista. Criações que primam por desnudar o ator e colocá-lo limpo em cena, sem truques, maneirismos e / ou fórmulas prontas. O ator é ele por si só, sozinho, e estando livre desses estigmas se revela por inteiro e nos leva numa por lugares nunca visitados. É a arte no seu mais puro estado de plenitude.

Fundada á cinco anos em Brasília, o Grupo Cena criou um repertório basicamante de textos inéditos no Brasil. Sua última passagem pelo Rio foi em 2007 com a montagem de “Os demônios”, com direção de Antônio Albujanra e Hugo Rodas. O grupo permanece no Rio de Janeiro até a próxima semana com a apresentação do espetáculo Fronteiras , com texto de Santiago Serrano e direção de Guilherme Reis, na Caixa cultural ás 19:30, com ingressos a R$ 10,00 (inteira) e R$ 5 (meia).

Saí do teatro um pouco atrasado no tempo, encontrei um outro amigo, nos falamos pouco (seu telefone tocou, e nesse mundo rápido em que vivemos essas coisas falam primeiro). Brincadeiras não faltaram em nossa volta para casa. Falamos sobre as piadas da peça, seus momentos e seus atores. Passamos no Mc´Donalds, compramos um lanche e por coincidência (ou não!) nos sentamos em um banco na Cinelândia, um do lado do outro: comendo e falando pouco… a peça ainda vivia em nós.

Dinossauros
Caixa Cultural / Teatro de Arena
Duração: 60 min
Censura: 12 anos
Gênero: Comédia dramática
de Santiago Serrano.

Direção de Guilherme Reis
Horário: Quinta a domingo, 19h30. Até domingo (18). Estreia prometida para quinta (15) Ingresso: R$ 10,00

Fronteiras
Caixa Cultural / Teatro de Arena
Duração: 60 min
Censura: 12 anos
Gênero: Comédia dramática
de Santiago Serrano.

Direção de Guilherme Reis
Horário: Quinta a domingo, 19h30. Até domingo (25). Estreia prometida para quinta (22) Ingresso: R$ 10,00

Rangel Andrade
Ator e fundador da ESS N.CIA, cia de teatro.

viernes, 23 de abril de 2010

FRONTEIRAS no Rio de Janeiro



Brasília 50 anos - grupo de teatro brasiliense no Viradão Carioca

Tem brasiliense se apresentando no Rio de Janeiro esse fim-de-semana.

A Visão.Arte continua a comemoração pelos 50 anos da capital do Brasil, e hoje falaremos da peça Fronteiras, do argentino Santiago Serrano. Em montagem do Grupo Cena, de Brasília, o espetáculo se apresenta de 22 a 25 de abril no Rio de Janeiro, fazendo parte do Viradão Carioca {aguarde matéria aqui na revista eletrônica}.

Todo ser humano tem fronteiras individuais, mas, como transpô-las? É esse o desafio escrito por Santiago Serrano, dirigido por Guilherme Reis, e encenado por Chico Sant'Anna e Sérgio Fidalgo - dois dos mais conceituados atores de Brasília.

Espetáculo Fronteiras
Data: 22 a 25 de abril
Horário: 19h30
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro - Teatro de Arena
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25 Centro-RJ (próximo à estação Carioca do Metrô).
Telefone: (21) 2544-7666
ENTRADA FRANCA. Integra a programação do Viradão Cultural Carioca

http://visaoarte.com.br/revista/post.php?id=78

jueves, 22 de abril de 2010

ÚLTIMAS SEMANAS DE "ELDORADO" EM SÃO PAULO


A jornada de um cego em busca do Eldorado. Enquanto atravessa geografias, esse homem escuta causos e canções, tendo como companheira sua rabeca.
Concepção, pesquisa e atuação: Eduardo Okamoto.
Dramaturgia: Santiago Serrano.
Direção: Marcelo Lazzaratto.
Até 02/05 no Teatro Cacilda Becker
Sex. Sáb. às 21h / Dom. às 19h
Informações: 11 3864-4513
www.eduardookamoto.com

FRONTEIRAS no Rio




Fronteiras
Sala: Teatro de Arena
Duração: 60 min
Censura: 12 anos
Gênero: Drama
Cotação: (Sem avaliação)
Mais informações: de Santiago Serrano. Direção de Guilherme Reis

Resenha de VEJA Rio
Segundo espetáculo da Mostra Grupo Cena, encenada pela trupe teatral de Brasília com 25 anos de estrada. No drama escrito pelo autor argentino, Chico Sant'Anna e Sérgio Fidalgo interpretam os personagens Tonito e Pascual, protagonistas de diversas situações que retratam questões relacionadas à dificuldade de comunicação, à perda da identidade e ao vazio existencial. Embora pareçam um tanto densas, as situações têm pitadas de humor, que lembram clássicos como Esperando Godot, de Samuel Beckett, ou as desventuras de Dom Quixote e Sancho Pança, de Cervantes. Integra a programação do Viradão Carioca.

http://vejabrasil.abril.com.br/rio-de-janeiro/teatro/-13818

miércoles, 14 de abril de 2010

DINOSSAUROS E FRONTEIRAS EM RIO DE JANEIRO



Teatro Essencial: Caixa Cultural apresenta “Mostra Grupo Cena” este mês
Por Pamela Mascarenhas - 01:19:00 - 54 Views

Rio de Janeiro (O Repórter) - Começa amanhã, dia 15, e vai até o dia 25 de abril a Mostra Grupo Cena, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Serão encenados dois espetáculos escritos pelo psicanalista e dramaturgo argentino, Santiago Serrano; dirigidos e idealizados pelo brasiliense Guilherme Reis. O objetivo da mostra é encenar histórias que dialoguem diretamente com os espectadores.

Serão duas semanas de apresentações. Na primeira, de 15 a 18 de abril, o grupo encenará Dinossauros, com os atores Murilo Grossi e Carmem Moretzsohn. A história ganhou prêmio de Melhor Original e recebeu menção especial de Melhor Espetáculo no Festival de Teatro do Centro Cultural Gral. San Martín, de Buenos Aires. Na semana seguinte, de 22 a 25 de abril, os atores Chico Sant’Anna e Sérgio Fidalgo apresentarão o espetáculo Fronteiras, inédito no Rio. Eles viverão Tonito e Pascual, protagonistas de diversas situações que retratam, com humor, questões relacionadas à dificuldade de comunicação, à perda da identidade e ao vazio existencial.

O escritor e idealizador, Guilherme Reis, explicou o projeto:
— O Grupo Cena é formado por atores com mais de 25 anos de trajetória, que estão em busca de novas possibilidades dramatúrgicas. O dito teatro essencial, que não faz uso de grandes tecnologias e que procura o diálogo direto com o espectador, é o que nos interessa.

Guilherme, que se divide entre o teatro e o cinema, oferecerá ainda uma oficina gratuita, no dia 16, sobre o processo de criação das montagens teatrais. Ele já dirigiu espetáculos como A Revolução dos Bichos (1980), Reta do Fim do Fim (Prêmio Villanueva de Melhor Espetáculo Estrangeiro de 1997 em Cuba), Movimentos do Desejo (1998), Réveillon (1999), Dinossauros (2005) e Varsóvia (2008).

O grupo foi fundado há cinco anos em Brasília. A última vez que se apresentou no Rio foi em 2007, quando trouxe a montagem de Os Demônios, do escritor Fiodor Dostoievsky, dirigida por Antônio Abujamra e Hugo Rodas para o Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília e do Rio de Janeiro.


Serviço
Local: Caixa Cultural Rio de Janeiro - Teatro de Arena
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25. Centro - RJ (próximo à estação Carioca do Metrô).
Telefone: (21) 2544-7666
Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais e empregados da Caixa)

Espetáculo Dinossauros: de 15 a 18 de abril, às 19h30.
Classificação etária: 12 anos
Duração: 60 minutos

Espetáculo Fronteiras: 22 a 25 de abril, às 19h30.
Classificação etária: 12 anos
Duração: 60 minutos.

Oficina O ator e o texto teatral
Data: 16 de abril, das 15h às 18h.
Vagas limitadas
Entrada Franca
Inscrições: clauproducao@gmail.com / (21) 8644-1515

viernes, 9 de abril de 2010

ELDORADO faz curta temporada em SAO PAULO




A curta temporada dá início às comemorações dos 10 anos de pesquisas continuadas sobre a chamada Dramaturgia de Ator ou Dramaturgia do Corpo - modalidade de criação teatral fundada na organização de repertórios físico-vocais do atuante.

Em anexo, segue convite eletrônico com mais informações.

Serviço

Curta Temporada "Eldorado"

Teatro Cacilda Becker

De 02/04 a 02/05/2010

Sex. e Sáb. às 21h e Dom. às 19h

Ingressos: R$10,00 e R$5,00

Informações: 11 3864-4513

www.eduardookamoto.com

Sinopse

Vida de cego é história que se desconta: usualmente descartada à primeira vista. Mas um cego pede um segundo olhar e nos convida a uma viagem. Neste caminho por territórios diversos, busca encontrar o que nenhum homem pôde jamais: Eldorado.

O desvistado tem como guia e única companhia uma "Menina", cuja música o conduz por tempos e lugares. Uma viagem pelo mundo exterior e interior, onde chegada é travessia.

Eldorado nos fala desses territórios de viagem. Ali, onde o viajante é atravessado enquanto atravessa geografias. Ali, onde todo homem é único e igual aos demais: integração e descoberta.

Ficha Técnica

Concepção, pesquisa e atuação: Eduardo Okamoto

Dramaturgia: Santiago Serrano

Direção e Iluminação: Marcelo Lazzaratto

Preparação em rabeca e Trilha Sonora Original: Luiz Henrique Fiaminghi

Figurino: Verônica Fabrini

Fotografia: Fernando Stankuns e Adalberto Lima

Projeto Gráfico e Fotos Projeto Gráfico: Alexandre Caetano

Orientação: Suzi Frankl Sperber

Produção Executiva: Dani Scopin

Produção: Daniele Sampaio

miércoles, 7 de abril de 2010

EMPERADOR NICANDRO en México


■ Presentaron la obra El Emperador Nicandro en el Teatro del IMSS

LIZ AGUIRRE

Se presentó en el Teatro del Instituto Mexicano del Seguro Social, la obra El Emperador Nicandro, dentro de las actividades teatrales del Festival Cultural. El grupo de actuación Empire, de Zacatecas, logró arrancar risas y hasta carcajadas al público que acudió.
Es una deliciosa comedia donde se encuentra una sutil crítica al uso y abuso del poder desde diferentes espacios: política, religión, clases sociales, entre otros. Así como las repercusiones que suele traer uno de los principales enemigos de la especie humana: la ignorancia.
Es principalmente una sátira sobre los delirios de grandeza de un imaginario caudillo americano del siglo 18. Su extrema admiración por la cultura europea lo hace caer en una trampa donde quedará ridiculizado. Humor en situaciones que aparentemente son de otro siglo, pero que ocurren cotidianamente en América Latina.
En la representación están los personajes de Belisario, Morena, Torito, Emperador Nicandro, Mademoiselle Pléyade Lauttier, el Juez, el Cocinero, el obispo Oroño y el chistoso monaguillo, quien, sin duda alguna, se llevó la función con sus chistes y puntadas.
El autor de la obra de teatro es Santiago Serrano, quien la define dentro del género de la comedia, bajo la dirección de Jesús Guillermo Zapata Ortiz.


http://www.lajornadazacatecas.com.mx/index.php?option=com_content&view=article&id=1836&Itemid=80

Empiree lleva a escena la obra El Emperador Nicandro.


“El Emperador Nicandro” obra de teatro de Empiree, se presentó en el Teatro del Instituto Mexicano del Seguro Social, como parte de las actividades del XXIV Festival Cultural Zacatecas 2010, que organiza el Gobierno del Estado a través del Instituto Zacatecano de Cultura, con apoyo del Consejo Nacional para la Cultura y las Artes.

Ante un público muy variado, dio inicio la comedia, que critica el uso y abuso del poder desde espacios como la política, la religión, las altas clases sociales, entre otros; así como las repercusiones de la peor enemiga de la humanidad: la ignorancia.

El elenco lo conforman Alfredo Santana, como “Belisario”; Gabriela Dávila, “Morena”; Abel Bustos, “Torito”; Guillermo Zapata, “Emperador Nicandro”; Nancy Vargas, “Mademoisielle Pleyade Lauttier”; Juan de la Rosa, el “Juez”; Javier Luís, el “Cocinero”; el “Obispo Oroño”, por Fernando Briones y el “Monaguillo”, por Katia Nava.

60 minutos duró la obra de Santiago Serrano, dirigida por Jesús Guillermo Zapata Ortiz, que comienza cuando Nicandro captura al Obispo, al monaguillo, al juez, al cocinero y a la francesa Mademoisielle.

Nicandro quiere matar al obispo, ya que éste le habla de su Dios al incrédulo emperador, pero el cura le implora que no los mate, y lo convence de que los deje libres; más aun, le propone que se case con la francesa.

Le sugirió que procreara un hijo con ella, para hacerlo heredero de su Imperio; Nicandro se dejó llevar, el obispo se empoderó y comenzó a abusar, junto con su monaguillo, del pueblo e incluso del emperador.

Su siguiente paso fue convencer a la dama, que era su protegida, para que se casara, y obtuviera así todos los bienes materiales que se encontraban de por medio, la mujer aceptó por interés.

Después de casarse, el grupo de rufianes hizo de las suyas, engañaron a Nicandro, y tras años de espera, el anhelado hijo nunca llegó. El rey pensó en casarse con otra mujer, pero rápidamente los malandrines pensaron en una solución: buscaron a otro hombre que embarazara a la emperatriz.

La víctima fue Torito, quien por su juventud fue la fácil víctima que soluciono el problema, que les permitiría a los sinvergüenzas continuar con la treta.

Las risas se escucharon a lo largo de toda la función, gracias al dinamismo y buen desarrollo de la puesta, que resultó amena y logró transmitir su mensaje sobre la problemática que implica el abuso de poder.

http://www.bitacoradigital.com.mx/2010/04/06/empiree-lleva-a-escena-la-obra-el-emperador-nicandro/