sábado, 29 de noviembre de 2014

Estreno de FRONTERAS en Teatro Pan y Arte



El Teatro Pan y Arte de Buenos Aires acoge el 15 de noviembre el estreno de 'Fronteras' de Santiago Serrano a cargo de la compañía Grupo Mestizaje Teatral, cuatro únicas funciones, los días 15, 22 y 29 de noviembre y 6 de diciembre.

Matias De Padova y Fagner Pavan son los intérpretes de 'Fronteras' obra de Santiago Serrano que estrena la compañía GrupoMestizaje Teatral en el Tearo Pan y Arte de Buenos Aires el 15 de noviembre. 'Fronteras' pone en escena a Tonito y Pascual, dos desconocidos que llegan al punto de cruce entre dos fronteras. El tiempo pasa y ningún funcionario acude a atenderlos.
Ambos, con sus enormes diferencias personales, de vida anterior y de cosmovisión del mundo, se encuentran detenidos en un no-espacio en común que servirá para establecer entre ellos una relación intensa que los modificará. Fronteras habla de los límites geográficos y geopolíticos, pero también ahonda sobre las fronteras entre la vida y la muerte, el sueño y la vigilia, lo femenino y lo masculino, el autor y el receptor, la identidad personal y la alteridad .
En la historia universal el fenómeno del desplazamiento de personas, en busca de la tierra prometida dónde concretar sus sueños, ha estado siempre presente, pero en la pos modernidad se ha intensificado y el concepto de frontera ha tomado un enorme protagonismo. La supuesta globalización, sólo en el marco del discurso, se opone a la dureza impenetrable del tránsito de personas de un territorio a otro. Para nuestro grupo de trabajo es pertinente reflexionar sobre esta cuestión, sobre la identidad, los vínculos interpersonales y la posibilidad o no de comunicación entre los seres humanos.
La obra "Fronteras", escrita hace casi diez años y aún no representada, fue traducida y estrenada en Brasil por el Grupo Cena y recorrió los principales festivales de ese país, bajo la dirección de Guilherme Reis. También, se presentó en teatro semimontado organizado por el grupo IATI en la ciudad de Nueva York durante un ciclo de autores de América Latina. Así mismo, se presentó en dos oportunidades en la Universidad Sthendhal de Grenoble interpretada por el Atelier Théatre del Departamento de Español de la Univesidad Stendhal de Grenoble, bajo la dirección de Cristina Breuli.
Ficha técnico artística
Dramaturgia:
Santiago Serrano
Actúan:
Matias De Padova y Fagner Pavan
Vestuario:
Mariela Solari
Escenografía:
Mariela Solari
Diseño de luces:
Adrián Cintioli
Música:
Matías Nuñes
Dirección:
Santiago Serrano

SEXUALMENTE HABLANDO- Estreno en Madrid



El Pequeño Teatro Gran Vía de Madrid acogerá el próximo 14 de octubre el estreno de"Sexualmente hablando", una comedia escrita por Santiago Serrano y ganadora del 2º Premio en el Certamen Internacional de Teatro Ciudad de Requena. Pape Pérez, que dirige el montaje, también lo protagoniza junto a Imán Velasco y Cecilia Sarli.

Sexualmente hablando
Sinopsis
Luisa, una mujer de 45 años está a punto de cometer una locura por despecho al plantón que le ha dado su amante. Está dispuesta a acabar con su vida colgándose de la lámpara de un hotel. Pero antes de saltar para ahorcarse decide asegurarse de no haber recibido mensaje alguno llamando a recepción.
Su estado ansioso crispa al telefonista, Mario, que decide subir personalmente a darle sus quejas por el trato vejatorio recibido. Mario, 55 años, descubre la intención de Luisa y decide no abandonarla pues no desea una mancha en su expediente laboral de tal calibre.

Por otro lado, Malena, la gobernanta del hotel siente algo especial por Mario y le busca extrañada pues ha desaparecido de su puesto de trabajo sin despedirse de ella. Luísa, experta en artes amatorias, pone al día rápidamente a Malena en el arte de la seducción.
Tres personas maduras, aparentemente dispares, tres vidas a las que el deseo y la pasión parecen haber pasado de largo, se encuentran y se confiesan mutuamente. Esta confianza espontánea será una esperanza que les abra una puerta hacia un nuevo y excitante horizonte que les motivará para seguir deseando sentirse muy vivos.
A nadie deja indiferente ...
Ficha
Autor:Santiago Serrano
Dirección:Pape Pérez
Intérpretes: Imán Velasco, Pape Pérez, Cecilia Sarli y Antonio M.M
http://www.escenagodot.com/obras/530-Sexualmente-hablando#sthash.1Eig1K9w.dpuf

sábado, 2 de agosto de 2014

3 Preguntas- Veja Brasilia


3 Preguntas para Santiago Serrano

Por Mariana Moreira

O dramaturgo argentino tem sua quarta peça (Uma Pausa, por Favor) montada na cidade e fala sobre teatro, psique e amor pelo Brasil. 

Como você foi descoberto pelos brasileiros? 
Começou quando (o diretor e produtor) Guilherme Reis leu Dinossauros na internet e pediu para montá-la. Depois, vim a uma edição do Cena Contemporânea e conheci muitas pessoas, entre elas o (ator e diretor) Sérgio Sartório e a equipe da peça Cru. Nessa ocasião, eles me pediram um texto inédito (que viria a ser Noctiluzes). Coloco minhas peças na internet e elas se espalham. É preciso entregar os seus sonhos para deixar os outros sonharem também. 
 
Como se sente no Brasil? 
Hoje me sinto em casa. No começo tinha uma ligação trágica. Meu pai morreu em um acidente aéreo no Brasil (no Aeroporto de Viracopos, Campinas, em 1960), quando eu tinha 5 anos. Era um lugar cruel, que me lembrava dor. Depois de muitos anos, eu me senti bem no país e, hoje, estar aqui é uma forma de reencontrá-lo. Também me lembro das revistas dele, que era arquiteto, com fotos de Brasília ainda no começo, desenhos e projetos. Tenho essa dupla ligação, com meu pai e com a cidade. 
 
Você também trabalha como psicanalista. A experiência no consultório o ajuda a escrever? 
Conscientemente, não. Mas nunca deixamos de ser o que somos. Quando escrevo, coloco ali minhas vivências. Escrevo como se fosse um ator que está em cena; as situações acontecem dentro de mim. Por isso, escrever é cansativo. Mas tenho uma divisão clara entre o que escrevo e o que os pacientes me contam. Sou um bígamo muito fiel às duas coisas que amo (risos).

http://vejabrasil.abril.com.br/brasilia/materia/3-perguntas-para-santiago-serrano-2986

Foto: Michael Melo


Uma Pausa, Por Favor 

As atrizes brasilienses Daniela Vasconcelos, Fernanda Rocha e Tatiana Bittar se reuniram para criar uma peça a partir de textos que refletiam sobre a condição feminina. Depois de reunir os escritos, elas enviaram ao dramaturgo argentino Santiago Serrano, que fechou a narrativa. Ele criou as três personagens destedrama: mulheres presas à rotina, buscando felicidade e transcendência. A encenação, em formato de jogo de programa de auditório, injeta comicidade nas histórias. Direção de Adriana Lodi, que substitui Fernanda Rocha como atriz durante esta temporada (60min). 14 anos. Estreou em 25/7/2014. 

Teatro Sesc Garagem (204 lugares). 713/913 Sul, lote F, fone: 3445-4420. Sábado, 20h30; domingo, 19h30. R$ 20,00. A bilheteria abre uma hora antes. Até domingo (3). 


martes, 29 de julio de 2014

Oficina no festival Cena Contemporanea - Brasilia 2014

O FOGO DA PALAVRA SANTIAGO SERRANO (ARGENTINA) 25 a 29/08, das 16h às 18h, no Departamento de Artes Cênicas (UnB), sala B1-59 O dramaturgo argentino Santiago Serrano propõe um espaço de intercâmbio e criação dirigido a atores, diretores e dramaturgos. A oficina convida a um mergulho na palavra e no espaço teatral, pensando-os como ferramentas de transformação e mobilização. O autor propõe exercícios práticos de dramaturgia, abordando e debatendo conceitos fundamentais para a criação textual contemporânea. Santiago Serrano tem uma intensa relação com Brasília. É autor, entre outras obras, de Dinossauros e Fronteiras, textos montados pelo Grupo Cena (DF), Eldorado, solo do ator Eduardo Okamoto (SP), de Noctiluzes, espetáculo que participa desta edição do festival e da dramaturgia da peca Uma Pausa por Favor. Inscrições pelo e-mail cena2014oficinas@gmail.com 25 vagas Público-alvo: oficina destinada a atores, diretores e dramaturgos

jueves, 24 de julio de 2014

UMA PAUSA POR FAVOR, estreia em Brasilia



Uma Pausa Por Favor nasceu da vontade de abordar o universo feminino a partir do olhar de três atrizes sobre suas histórias e reflexões sobre os papéis que ocupam no mundo contemporâneo. Como lidar com as pressões socias, com os mecanismos de auto sabotagem e com a manutenção de sua auto estima? 
O primeiro material foi criado a partir de improvisações e exercícios de criação de texto. Ao final, o dramaturgo argentino Santiago Serrano foi convidado para organizar e dar corpo aos fragmentos poéticos. O papel de Santiago Serrano foi de fundamental importância para a estrutura do espetáculo. Seu olhar de dramaturgista proporcionou uma abordagem nonsense e irreverente a uma temática já tão explorada.
Uma Pausa Por Favor é um jogo onde três mulheres acumulam uma polifonia de discursos sobre a existência feminina. É uma brincadeira com os estereótipos criados para as mulheres na sociedade brasileira.

Direção: Adriana Lodi

Elenco: Daniela Vasconcelos
Fernanda Rocha
Tatiana Bittar

Dramaturgia: Santiago Serrano

Concepção: O grupo

Cenário e Figurino: Roustang Carrilho

Trilha Sonora:Tomás Seferin

Luz: Sergio Sartorio

Preparação Corporal: Juliana Dall'Antonia

Projeto Gráfico: Jana Ferreira

Fotos: Maíra Zanon

Produção: Fernanda Rocha e Tatiana Bittar

Assistência de produção: Bárbara Gontijo e Juliana Tavares

Produção e Realização: A menina dos olhos 

Patrocínio: Fundo de Apoio à Cultura

Serviço:

De 25 de julho a 03 de agosto 
Sextas e sábados às 20h30
Domingos às 19h3

Ingresso: R$20 a inteira e R$10 a meia-entrada.
Estudantes, idosos, professores e doadores de absorventes pagam meia.


miércoles, 23 de julio de 2014

DINOSAURIOS , en el Festival Iberoamericano de Miami.

‘Dinossauros’, personajes en peligro de extención


ESPECIAL/EL NUEVO HERALD


Foto Mila Petrilho

Quizá “espectacular” sea el adjetivo más sonoro y recurrente en nuestra ciudad. Aludiendo a diferentes tópicos, la cualidad del espectáculo deja de ser una propiedad del acontecimiento escénico para convertirse en una categoría cotidiana que refiere, de un modo u otro, a lo extraordinario.
En el caso de la puesta en escena Dinossauros, obra del argentino Santiago Serrano que presentó, bajo la dirección de Guilherme Reis, el grupo brasileño Cena, en el actual Festival Internacional de Teatro Hispano de Miami, pudimos disfrutar de una paradójica articulación de teatralidad y espectacularidad. En su lugar, la representación corrió los riesgos de un montaje en el que lo ordinario y la aparente simplicidad son las fuentes de una poderosa corriente emocional que asciende y se desborda hacia el final del relato.
Sin pizca de melodrama pero con auténtica pulsión dramática, brotan las consecuencias del encuentro milagroso entre Silvina y Nicolás. Ella en la mitad de los 40, él de los 50, ambos con distintos antecedentes y vocaciones, resultan, sin embargo, tan cercanos como solo pueden serlo dos piezas de un rompecabezas. Silvina, presa de una neurosis incrementada por el inminente fallecimiento de su madre, y Nicolás que huye, junto al acordeón de su abuelo, de una esposa que le pega y lo desprecia, terminan ocupando el mismo banco de una estación de trenes una madrugada.
Son dos seres raros con una abismal necesidad de afecto, personas alejadas de los patrones contemporáneos, ejemplares de “una especie en extinción” para quienes la vida interior tiene el mismo valor que las exigencias materiales. Por eso protagonizan una historia que parte del miedo a lo desconocido, atraviesa la desconfianza hacia la ingenuidad en un mundo lleno de peligros reales, mientras se van conociendo mediante confesiones personales, música, baile, una cena en común, el juego. Toda una construcción del vínculo afectivo sobre la base del respeto y la confianza. Esa debe ser la razón por la cual esta relación no termina con un beso sino que se confirma en un abrazo conmovedor que desmorona la cultura de la sospecha.
Contrario a los actuales hábitos de percepción que demandan grandeza y espesura sensorial, pudimos ver en el Carnival Studio Theater una escenificación intimista, distanciada de aquellos principios de la contemporaneidad que Mario Vargas Llosa analiza en La civilización del espectáculo.
No encontramos el horror al vacío que caracterizó al barroco e identifica a nuestro neobarroco, el cual, además, huye del silencio. En un amplio espacio, la ajustada utilería dentro de una cesta, el banco y un hermoso acordeón bastan para recrear aquella belleza que emana del espíritu desnudo. Pero el recurso principal fue la creación psicológica de los personajes desde la técnica y el encanto de los actores Carmen Moretzsohn y Murilo Grossi. La sinceridad, precisión e integración de estos intérpretes elevan el tono menor de sus personajes al lirismo de una teatralidad que nos sumergió en el espectáculo inefable de la ternura.• 

Read more here: http://www.elnuevoherald.com/2014/07/22/1804980/dinossauros-personajes-en-peligro.html#storylink=cpy

lunes, 16 de junio de 2014

NOCTILUZES, críticas e comentarios



Noctiluzes e os Labirintos da Escuridão
Um pier, um lugar ermo, um mar secando, e três destinos em confrontos existenciais... É nesse espaço que os vaga-lumes e também os homens buscam sentido para sua sobrevivência entre a luz e a escuridão. 
Este é o eixo temático da peça Noctiluzes, do dramaturgo argentino e já quase brasiliense, Santiago Serrano, em cartaz no CCBB. Um bom resultado cênico.
Nos caminhos entre a vida e a morte, uma cumplicidade involuntária. Alguém que quer morrer, alguém que precisa sobreviver e alguém com uma imagem equivocada de si mesmo e da humanidade. Cada um em busca ou à espera de seu Godot particular... O absurdo da existência e das relações, ou também da loucura dela(s) resultante. Sinal dos tempos, tateamos pela vida como desesperados à deriva de possíveis úteros como prisioneiros desejosos de uma luz no fim do túnel.
Sérgio Sartório (José) e Vinícius Ferreira (Baltazar) fazem um bom jogo cênico com o excelente Chico Santana, cujo personagem, Tirésias, conduz o olhar do espectador pelos labirintos da angústia, do desejo, do preconceito, e por que não dizer, do renascimento e revisão de valores éticos e morais.
Na co-direção de Noctiluzes, Sérgio Sartório e Rachel Mendes parecem tentar fazer um acerto de contas com suas próprias trajetórias artísticas e experiências não tão felizes do passado, dando a si mesmos a luz do teatro, como diante de um espelho, através de um bom exercício cênico e de um texto rico e original, como deve ser num teatro que se pretenda sério. A Cia Plágio, paradoxalmente, na contra-mão da sua própria história, parece ter aprendido a lição de como se fazer um teatro ético e profissional... Digno da boa safra brasiliense.
Adeilton Lima 
Ator e diretor
Foto Alexandre Magno
NOCTILUZES
Não é todo dia que temos uma encenação de alto nível na nossa cidade (Brasília) e por isso temos que dar o devido respeito a essa peça de qualidade, onde um texto primoroso nos faz pensar em tantas coisas na vida (rindo e chorando). Em um cenário minimalista, três atores: Sérgio Sartório, Vinícius Ferreira e Chico Sant'Anna, com seus personagens nos entregam a verdade e ilusão da vida! Simplesmente perfeito!
Vavá Pereira
Foto Alexandre Magno
Fui ver Noctiluzes, Santiago Serrano. CCBB...há dois dias, e ainda tô vendo. Se falo disso, sinto de volta na pele, no olhar, na boca do estômago as histórias de lá que também são minhas. Queria que todo mundo assistisse.. e quero muito, talvez consiga, explorar mais e mais os espaços que vão se abrindo aqui a partir dali. São três personagens, super homens de tão humanos, e assim tudo no texto tem o alinhavo do paradoxo - aparece o precááário e junto dele, o mais rico, o extraordinário; o puro egoísmo e as mais fortes expressões de amor; o traço de mãe e pai determinando destino, e a impressionante liberdade do acaso alterando tudo; o impulso de morte, o desejo soberano de vida, e vai... Quem tava assistindo, tava sonhando os personagens. Diz um teórico da psicanálise que quando um pensamento tem dono, ele é falso, tipo "o autor pensou"..Diz que pensamento verdadeiro é sem pensador, precede o autor, é acolhido por ele, e provoca a capacidade de sonhar, de pensar além da razão, de sentir, provocando aberturas. Então, Noctiluzes é Verdade!!! Brigadíssimo, Santiago, e todo o grupo. Arte que faz diferença na vida da pessoa é bom demais!!! Bem-vindo à Brasília sempre!!! Prá quem não foi, ainda está em cartaz. 
Tarcila de Castro

NOCTILUZES, crítica de Diego Ponce de León..

Foto Alexandre Magno.

Trio de atores chama a atenção em contundente texto de Santiago Serrano

A peça conta a história sobre três desconhecidos, que se esbarram em um píer qualquer, para debater temas pertinentes, como covardia, solidão e amizade
Há um prazer imediato provocado pelo espetáculo Noctiluzes: a oportunidade de assistir ao encontro de duas escolas vitoriosas do teatro de Brasília. No palco, Chico Sant’Anna, Sérgio Sartório e Vinícius Ferreira— o mesmo trio que deu vida à premiada peça Cru — encaram o texto, inédito e feito sob encomenda, do argentino Santiago Serrano, conhecido por aqui por conta de Dinossauros, um clássico das artes cênicas brasilienses. A união funciona. 
No enredo, Serrano recorre a três desconhecidos, que se esbarram em um píer qualquer, para debater temas pertinentes, como covardia, solidão e amizade. Eles estão ali por motivos diferentes, embora igualmente contundentes. Aos poucos, o espectador conhece e se surpreende com as razões de ser e de viver de cada um deles. 
Apesar da tradução, por vezes, alquebrada e artificial, o texto impecável de Serrano prevalece e provoca ora reflexões, ora risos. Principalmente, por meio da interpretação soberana de Chico Sant’Anna. Os colegas de palco, Sérgio e Vinícius, entregam um trabalho correto e apurado. Mas Chico dá aula.
Diego Ponce de Leon
http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/programe-se/2014/06/13/noticia_programese,149778/espetaculo-noctiluzes-provoca-riso-e-reflexoes-no-espectador-confira-a-critica.shtml

sábado, 31 de mayo de 2014

Noctiluzes, o novo espetáculo da premiada Cia. Plágio de Teatro

Foto Alexandre Magno

A desumanização e a banalização das relações interpessoais são oeixo do espetáculo Noctiluzes, que coloca em discussão a humanidade moderna, caracterizada pela contradição entre a individualidade e a carência do contato. Tudo acontece em uma madrugada qualquer, onde três desconhecidos se encontram em um píer. Todos têm seus motivos secretos para estar ali, mas nada é o que parece ser e depois desta noite, nada voltará a ser igual, desaguando num ato de ousadia de três covardes.
Noctiluzes foi pensado a partir dos anseios e angustias dos atores, do diretor e do autor. “As pessoas estão cada vez mais carentes do contato olho no olho. Cada vez menos acreditando no amor e na possibilidade de dividir suas vidas com outras vidas, frente a frente.”, avalia o diretor do espetáculo Sérgio Sartório. 
A montagem usa elementos como atuação naturalista, lirismo e suspense na condução da trama. “Julgamos que este tema e o resultado dele em forma de espetáculo teatral, estimula o debate de uma questão relevante e pertinente à cultura e sociedade contemporâneas, sobretudo no que toca às agruras e sofrimentos deste tempo em que vivemos tão afastados uns dos outros e dos meios primordiais de comunicação e arte, que se provam fundamentais para o entendimento da alma humana desde o berço da civilização moderna, como o Teatro.”, explica Sartório.

O espetáculo
Noctiluzes é o novo espetáculo da Cia. Plágio de Teatro. O texto, escrito especialmente para o grupo, é do premiado argentino Santiago Serrano, dramaturgo com 35 anos de carreira e vários espetáculos montados na Argentina, França, Espanha e Brasil.
A direção geral é de Sérgio Sartório e codireção de Rachel Mendes. Com mesmo elenco de CRU, último espetáculo da Cia. 13 vezes premiado, Chico Sant`Anna, Vinicius Ferreira e Sergio Sartório dão vida à estes três enigmáticos personagens que não imaginam o rumo que suas vidas irá tomar depois deste encontro inesperado e cheio de revelações.
A montagem da peça é parte de uma pesquisa de seis anos da Cia. Plágio de Teatro, que busca uma linguagem pessoal para o seu teatro. “Esta linguagem tem como característica uma direção que propõe e guia os atores para um mergulho profundo em suas construções, de personagem e narrativa, na busca de um teatro que se comunica com seu público em uma relação intima e de grande identificação humana.”, esclarece o diretor. A esta linha de atuação, que tem rendido notoriedade e prêmios no país e fora, Sartório da o nome de Verdades e Mentiras na construção cênica. “Quais são todas as verdades que o ator tem que descobrir em si para criar essa grande mentira que é o espetáculo?”.
O cenário, de Roustang Carrilo, e a trilha sonora de Tomás Seferin constroem o ambiente mágico e nebuloso, para um panorama que tem como matéria-prima as angústias e contradições da humanidade moderna.
Preocupados com a acessibilidade a peça terá quatro sessões com tradução simultânea para LIBRAS( Linguagem Brasileira de Sinais), possibilitando à pessoas com deficiência auditiva a contemplação de uma obra teatral e serem incluídos no debate.

Serviço:
Data: De 04 a 15 de junho.
Local: CCBB – Teatro 2

Horários: 
04 e 05/06 – 19:30
06/06 – 19:30 – com tradução simultânea para LIBRAS 
07/06 – 17 horas e 19:30
08/06 – 16 horas e 18:30
09/06 - 19:30 – com tradução simultânea para LIBRAS 
10/06 – não haverá sessão
11/06 - 19:30 – com tradução simultânea para LIBRAS 
12/06 – não haverá sessão devido ao Jogo do Brasil.
13/06 - 19:30 – com tradução simultânea para LIBRAS 
14/06 – 17 horas e 19:30
15/06 – 16 horas e 18:30
Entrada Gratuita
Classificação – 16 anos
http://www.jornaldebrasilia.com.br/entretenimento/cultura/551627/noctiluzes-o-novo-espetaculo-da-premiada-cia-plagio-de-teatro/

viernes, 11 de abril de 2014

DINOSAURIOS en Mendoza




viernes, 11 de abril de 2014
”Dinosaurios”: la eficacia de dos grandes. Ella viene del teatro de herencia brechtiana, político, de sala; él, explora el humor y el teatro popular con afán de Quijote. Representan, en definitiva, distintas escuelas teatrales. Pero ambos saben de exilios, de grupos, de cerrar y de abrir salas. Por eso se respetan mutuamente.

Nos referimos a Gladys Ravalle y Ernesto Suárez, quienes, en noviembre pasado, estrenaron “Dinosaurios”, un texto del porteño Santiago Serrano que aquí cayó en manos del actor y director Claudio Martínez. Y si verlos por separado resulta encantador, imagínese lo que será verlos juntos. 

“Dinosaurios” es la crónica de una encuentro inesperado entre dos personas solitarias. Suárez es Nicolás, un tipo que sufre el maltrato de su esposa; Ravalle interpreta a Silvia, una mujer quien tiene a su madre internada. Ambos se cruzan en el banco de una desolada estación de trenes. Tienen miedo, uno del otro. Y el único punto que tienen en común son sus propias diferencias. 

La soledad, la incapacidad (y la necesidad) de comunicarse con otros, la tranquilidad de sentirse acompañado: todos estos elementos conjuga Serrano y los matiza con tintes cómicos y dramáticos, dos terrenos en los que ambos se mueven como pez en el agua. La historia de Silvia y Nicolás está situada en la década del ‘50 pero cualquier similitud con la realidad.
Hoy, a las 22, en el teatro Quintanilla (subsuelo plaza Independencia). Entrada: $70. Repite el 18 y 25 de abril.
http://www.losandes.com.ar/notas/2014/4/11/mapa-teatral-tres-destinos-para-recorrer-778657.asp

sábado, 5 de abril de 2014

Mis impresiones sobre mi trabajo en la Universidad de Stendhal



Universidad Stendhal – Grenoble, Francia.
Abril de 2013

Un anfiteatro en un campus universitario. En él, un grupo de estudiantes de lengua española, intenta representar un espectáculo basado en obras de autores rioplatenses. Entre ellas, mis obras Entre Nos y Fronteras.
Dura tarea es interpretar un personaje, aún más en otra lengua. Todo se vuelve resbaladizo. Si es difícil apropiarse de las palabras conocidas, ¿cómo hacer con las extrañas? ¿Cómo bucear en ellas para teñirlas de sentido y sentimiento?
Fui invitado por la Universidad Stendhal a dar una ponencia en un Coloquio de Teatro Rioplatense y eso me lleno de orgullo, pero también se me convocó para acompañar en la fase final de sus ensayos a estos héroes franceses en su batalla actoral y lingüística. Gusto las tareas “suicidas”, por eso me lancé con todas mis ganas.
El primer encuentro fue especial. Cuando me presenté, en un escenario en penumbras, pude ver el efecto que les producía. Fue lo mismo que para un grupo de estudiantes de paleontología que un dinosaurio ingresase en su aula. No lo dijeron, pero me parecía escuchar, “Un autor vivo. Existen, más allá del papel” Mis textos y lo de los otros autores se volvían carne y algo vital para ellos. Debían encarnar los personajes ante mi presencia. Alguien había cruzado el Atlántico para escucharlos, pero ante todo para ayudar en el proceso de apropiarse del sentido de los textos que tenían que enunciar.
Cristina Breuil, quien viene haciendo una tarea titánica desde hace años, y Karen Cervera habían realizado un gran trabajo, como directoras y profesoras del proyecto, pero la presencia de un autor rioplatense, in situ, daba una impronta muy fuerte a esa etapa final.
Luchamos con y contra las palabras. Mi ignorancia de la lengua francesa me obligaba a buscar todas las maneras para transmitirles sentidos y emociones. Mi cuerpo hablaba, muchas veces, lo que mi lenguaje oral no podía expresar. Así es el teatro, ese mestizaje mágico de texto y cuerpo. Hubo desconcierto, incomodidad, solidaridad, risas, emociones y, sobretodo, un inmenso deseo de enfrentar lo desconocido. Tres días, donde dejamos de ser desconocidos para integrarnos como un grupo de trabajo.
La función fue maravillosa. Todos pasaron por su primera experiencia. Perdieron la virginidad teatral y salieron airosos. Pero lo más importante es que quedaron con ganas de más. Ese más, que quien sube al escenario conoce muy bien. En ese instante no había universidad, como espacio académico, era todo teatro.

Aprendí mucho de cada uno de esos estudiantes heroicos. En el aplauso final, fui uno más de ellos. Renovaron en mí el desafío que implica hacer teatro.   

viernes, 4 de abril de 2014

El Teatro, mi teatro, nuestro teatro.


Impresiones de una de las estudiantes que participaron en la puesta en escena de varios autores rioplatenses, durante el Coloquio que se realizó en abril de 2013. El montaje fue dirigido por Cristina Breuil y Karen Cervera. Mi misión fue acompañarlos en el final del proceso.

Juliette Mace dice

El Teatro, mi teatro, nuestro teatro.


El teatro, mi teatro.
Se abren las puertas, entra el público. Se apagan las luces, se hace silencio. La música empieza, la cortina se abre. Luces y… ¡STOP!
No basta describir el hecho escénico, para hablar del teatro. Intentaré contar lo que es para mí el teatro, mi teatro, nuestro teatro.
Erase una vez, un encuentro, porque el teatro es una serie de encuentros,  uno más enriquecedor que el otro, ¿verdad? Pues, un encuentro… Afuera cayó la noche, una noche de invierno en febrero. Entramos en una sala iluminada en lo más recóndito del campus. Once risas se responden entre chistes y bromas, ecos de un primer encuentro silencioso, entre desconocidos, unos meses antes. Unos minutos más tarde, otras dos voces llegan. Complicidad, buen humor, pero también una cierta solemnidad que se instala. Es hora de un segundo encuentro. Ya no somos once estudiantes con sus profesoras, somos onces actores con sus directoras escénicas y descubrimos por primera vez un texto, un autor, un personaje.
Ya no soy Juliette, pero soy la Jueza; ya no es Clémentine, pero si es la Mujer del teatro; ya no es Manolo, pero es El Mudo. Ya no son Charline, Noemie, Faira, Léa y Juliette, ahora son Lourdes, Elena, Cecila y Rox; ya no son Pauline y Philippa, pero encarnan a Laura y Leonor; ya no son Marion y Marina, se convirtieron en Pascualina y Tonito; y así muchos otros más… Alegría, decepción, sorpresa.
¿Tenemos todos el papel que queríamos? Sí, no,… es imposible tener un papel que nos corresponda perfectamente, excepto el que jugamos cada día. Y si algunos entran en su papel como “Pedro por su casa”, porque le viene como anillo al dedo, otros tendrán que aprender a valorarlo y amansarlo, hora tras hora, hasta que se vuelva parte de sí mismo.
Se acercan las fechas límites. Los textos cambian. ¿Guardamos esta replica? ¿No está demasiado larga la obra?
Cronometro en mano, el tiempo pasa, sube el estrés… Ya no basta conocer de memoria un simple texto en una lengua extranjera, ahora hay que sentirlo, hay que vivirlo de manera completa, sin condiciones. Noche y día da vuelta en nuestras cabezas, nos embriaga; los gestos trabajados tantas veces en detalle, ahora hay que aprender a dejarlos venir de manera espontánea porque todo tiene que parecer sencillo y natural, evidente. El tiempo se acorta, ya no son encuentros, reencuentros una vez por semana sino cada día, en un escenario negro y con los asientos todavía vacíos. Una mañana, llega la noticia que una tiene que jugar otro nuevo personaje y llevar una peluca rubia. Es  mediodía, tenemos hambre, el espectáculo casi está listo pero hay que esperar. Una espera más, una entre muchas.
Por fin se abre la puerta, es hora de un tercer encuentro. No solo es un nombre de autor más, escrito de negro en un papel blanco, aquí está, de carne y huesos con su “Yo” argentino y su sombrero reversible. Aquí está con sus consejos en broma: “Si tienes un novio, es prohibido besarlo hasta el estreno, sólo tienes que dedicarte al teatro”. ¿Es transparente la palabra besar? Aquí está con sus gestos e ideas nuevas que no hacen sentirnos un poco más vaca o mosca. Aquí está para mostrarnos el ejemplo: como tenemos que entrar en el escenario, apropiarnos el espacio, une el acto a la palabra y nos muestra como caerse literalmente en el decorado. Aquí está Santiago Serrano.
Pero todo no es pura broma: montaje de las luces, ensayo técnico, gestión del decorado, vestuario pero también hay la vida que sigue en paralelo: exámenes, disertaciones, exposiciones, partidos. Es difícil conciliar nuestra vida y el teatro cuando el teatro no es el sinónimo de su vida. Y cuando por fin hemos logrado, encerrados en este espacio fuera del tiempo, ser nuestro personaje y no solo interpretarlo, ¿Cómo hacemos para aceptar cambios o indicaciones en el último momento? Aceptar o negarnos. Esa es decisión nuestra, nos pertenece.
El tiempo retoma sus derechos, solo quedan una cuantas horas. Esta sala que pronto estará llena es por el momento el refugio de once estudiantes que juegan a las cartas, leen, duermen, ensayan una última vez su escena para escapar al estrés. Queda media hora, la cortina se cierra, todo el mundo a colocarse el vestuario, últimos consejos, todo el mundo en los bastidores. ¡Ya está!

Se abren las puertas, entra el público. Se apagan las luces, se hace el silencio. La música empieza, la cortina se abre. Es hora de un último encuentro entre público y personajes, público y actores, francés y español, comprensión e incomprensión… Luces… Aquí está el teatro. Aquí está el teatro que miráis. Un teatro que parece simple y como aparecido de la nada solo para una noche, solo para vosotros esta noche. Pero mientras sois llevados a un banco, a un parque, a un tribunal, en la vergüenza, el miedo, el amor, la alegría de los personajes, no olviden que detrás de todo eso, tan como como lo revelan Fitzgerald y Rebeca, o María Puente y la Jueza, detrás del teatro, hay “el teatro”: sus bastidores, su agitación… un mundo detrás de otro. Y cuando llega el momento del saludo, cuando se encienden las luces y se para la música, este mundo parece ya pertenecer al pasado. Ya no somos más que Santiago Serrano, Mariana Eva Pérez, Cristina, Karen, Pauline, Léa, Marion, Marina, Manolo, Clémentine, Faïra, Noémie, Philippa, Charline, Juliette y muchos más… Pero el teatro sigue vivo en las réplicas que nos acosan, en los recuerdos que hemos creados, en las fotos, y sobre todo en aquellos encuentros inolvidables. Así es el teatro, se vive más allá de las palabras. Así es el teatro, mi teatro.

Grenoble-  Atelier teatral del Departamento de Español- Juliette Mace - 2013

Le théâtre, mi teatro.

Les portes s’ouvrent, le public entre. Les lumières s’éteignent, le silence se fait. La musique commence, le rideau s’ouvre. Lumières et¡STOP! No basta describir eso para hablar del teatro[1].  Le théâtre, ça ne se résume pas à ça ! Je vais vous raconter le théâtre, mon théâtre, notre théâtre. Se lo voy a contar[2].
Il était une fois, une rencontre –car le théâtre n’est-il pas une suite de rencontres plus riches les unes que les autres ? Pues, un encuentro…[3]Dehors, il fait nuit, un soir d’hiver en février. On rentre dans une salle éclairée au fin fond du campus. Onze rires se répondent entre chistes y bromas[4], échos d’une première rencontre silencieuse entre des inconnus quelques mois auparavant. Quelques minutes plus tard deux autres voix les rejoignent. Complicité, bonne humeur mais aussi une certaine solennité qui s’installe. C’est l’heure d’une deuxième rencontre. Nous ne sommes plus onze étudiants avec leurs professeures, somos once actores con sus directrices escénicas[5]et nous découvrons pour la première fois un texte, un auteur, un personnage.
Je ne suis plus Juliette mais la Jueza, tu n’es plus Clémentine mais la Mujer del teatro, il n’est plus Manolo mais El Mudo, nous ne sommes plus Charline, Noémie Faïra, Léa et Juliette mais Lourdes, Elena, Jesica, Cecilia y Rox, vous n’êtes plus Pauline et Philippa mais Laura y Leonor, elles ne sont plus Marion et Marina mais Pascualina y Tonito, et bien d’autres encore … Joie, déception, surprise. A-t-on le rôle que l’on voulait ? Sí, no,… es imposible tener un papel que nos corresponda perfectamente[6]mis à part celui que nous jouons tous les jours. Et si certains entrent dans leur rôle comme on rentre dans un moulin car il leur va comme un gant, d’autres devront apprendre à l’apprécier, à l’apprivoiser au fil des heures pour qu’il devienne comme une seconde peau.
Les délais se rapprochent. Les textes changent. Doit-on garder cette réplique ? La pièce n’est-elle pas trop longue ? Chronomètre en main, le temps passe, le stress monte… Il ne suffit plus de connaître par cœur un simple texte dans une langue étrangère, ahora hay que sentirlo, hay que vivirlo de manera completa, sin condiciones[7]. Il faut le vivre. Jour et nuit il tourne dans nos têtes, il nous enivre, les gestes tant de fois travaillés dans le moindre détail, il faut maintenant réapprendre à les laisser venir spontanément car tout doit paraître simple et naturel, évident. Le temps se raccourcit, ce ne sont plus des rencontres, des retrouvailles une fois par semaine mais chaque jour dans une salle à la scène noire et aux sièges encore vide. Un matin, on apprend que l’on doit jouer un nouveau personnage et porter une perruque blonde. Il est midi, on a faim, le spectacle est presque prêt mais il faut attendre. Une attente de plus, une parmi tant d’autres.
Enfin la porte s’ouvre, c’est l’heure d’une troisième rencontre. Il n’est plus un nom d’auteur écrit en noir sur un papier blanc, il est là, en chair et en os avec son « Jo » argentin et son chapeau réversible. Il est là, avec ses conseils: “Si tienes un novio, es prohibido besarle, sólo tienes que



[1] Il ne suffit pas de décrire cela pour parler du théâtre.
[2] Je vais vous le raconter.
[3] Alors, une rencontre…
[4] Entre plaisanteries et jeux de mots.
[5] Nous sommes onze acteurs et leurs metteurs en scène.
[6] Il est impossible d’avoir un rôle qui nous corresponde parfaitement.
[7]Maintenant il faut le ressentir, il faut le vivre complètement, sans conditions.

dedicarte al teatro[1].” Besar est-il un mot transparent? Il est là avec ses gestes et ses idées nouvelles qui nous font sentirnos un poco más vaca o mosca[2]. Il est là à nous montrer l’exemple : puisqu’il nous faut rentrer sur scène et nous approprier l’espace, il joint l’acte à la parole et nous montre comment tomber littéralement dans  le décor. Il est là, Santiago Serrano.
Mais tout n’est pas que rigolade : montage des lumières, filage technique, gestion des décors, costumes et puis il y a aussi la vie qui continue à côté : contrôles, dissertations, exposés, match. C’est difficile de concilier notre vie et le théâtre, cuando el teatro no es el sinónimo de su vida[3].Et lorsque nous sommes enfin parvenus, enfermés dans cet espace hors du temps, à être notre personnage et à ne plus se contenter de le jouer, que faire lorsqu’on nous apprend que lui aussi doit changer de personnalité ? Accepter ou refuser. Esa decisión es la nuestra[4], elle nous appartient.
Le temps reprend ses droits, plus que quelques heures. Cette salle qui sera bientôt pleine est pour l’instant le refuge de onze étudiants  qui jouent aux cartes, lisent, dorment, répètent une dernière fois leur pièce pour échapper au stress. Plus qu’une demi-heure, le rideau se ferme, tout le monde en costume, dernières recommandations, tout le monde en coulisse. ¡Ya está![5]
Les portes s’ouvrent, le public entre. Les lumières s’éteignent, le silence se fait. La musique commence, le rideau s’ouvre. C’est l’heure d’une dernière rencontre entre public et personnages, public et acteurs, français et espagnol, compréhension et incompréhension… Lumières… Aquí está el teatro[6].  Voici le théâtre que vous voyez. Un théâtre qui semble simple et comme apparu de nulle part rien que pour une soirée, rien que pour vous ce soir. Mais alors que vous êtes transportés dans une banque, un parc, un tribunal, dans la honte, la peur, l’amour, la joie des personnages, n’oubliez pas que derrière tout cela, comme vous le révèlent Fritzgerald et Rebeca, ou Maria Puentes et la Jueza, derrière le théâtre, il y a le théâtre ; ses coulisses, son agitation… un monde dans un autre. Et lorsque vient l’heure du salut, quand les lumières se rallument et que la musique s’arrête, ce monde semble déjà appartenir au passé. Nous ne sommes plus que Santiago Serrano, Mariana Eva Pérez, Cristina, Karen, Pauline, Léa, Marion, Marina, Manolo, Clémentine, Faïra, Noémie, Philippa, Charline, Juliette et tant d’autres…  Pourtant le théâtre continue dans les répliques qui nous hantent, dans les souvenirs que nous avons créés, dans les photos, et surtout dans ces rencontres inoubliables. Así es el teatro[7], même si le théâtre vit au-delà des mots.
Así es el teatro.




[1] Si tu as un petit ami, interdiction de l’embrasser, tu dois te consacrer uniquement au théâtre.
[2] Nous sentir un peu plus vache, ou mouche.
[3] Quand le théâtre n’est pas le synonyme de ta vie
[4] Cette décision, c’est la nôtre.
[5] Ca y est !
[6] Le théâtre est là. Voilà le théâtre.
[7] C’est ça le théâtre.