viernes, 29 de junio de 2012

YOCASTA en Caracas

A todos los amigos de Caracas los invito a este evento.

Ojalá puedan ir.

Escuela Nacional de Artes Escénicas "Cesar Regifo" en el marco del XI encuentro de Escuelas de Formación Teatral

Presenta: Yocasta de Santiago Serrano

Ejercicio final de graduación de Yuvanoska Rodriguez.

Lugar: Teatro Nacional de Caracas.

Hora: 6:30pm

Fecha: 29 de junio de 2012

Entrada libre

jueves, 28 de junio de 2012

DINOSAURIOS- Bellísima crítica durante un Festival en Ceara- Brasil

Con gran emoción traduje esta critica realizada por un gran director, dramaturgo y crítico teatral del Brasil. Siento que cada una de sus palabras calan hondo en mi texto y la maravillosa puesta en escena de Guilherme Reis.


“EL AMOR NUNCA MUERE”

Dinosaurios, montaje de Grupo Cena, de Brasilia, llevado al escenario principal de TJA este jueves nace de la convicción de sus creadores que el teatro puede ser una extraordinaria máquina de maravillas. Y para eso no es preciso más que un reflector, una acordeón e una botella de buen vino, mientras se tenga a mano una pareja de actores con pleno manejo de su técnica (Carmem Moretzsohn y Murilo Grossi), un director capaz de oír el silencio (Guilherme Reis) y una dramaturgia que hace danzar las palabras en el gran salón de las entrelineas (Santiago Serrano). De la labor sensible de los artistas y de los demás compañeros de viaje surge un poema escénico que encanta por la simplicidad y emociona por la generosa comprensión de las vicisitudes humanas.

El espectáculo narra el encuentro fortuito de un par de desvalidos, hombre y mujer comunes, en un banco de plaza en la madrugada. ¿Qué otra cosa harán, dirán, o revelarán de si el uno para el otro, sino el lamentable espectáculo de sus miserias?

Como los dinosaurios, animales inaptos y desproporcionados, vagan en búsqueda de una lógica sus desengaños. Son representantes fallidos de un mundo extinto. Están fuera de lugar, perdidos en un desierto donde las relaciones sensibles cedieron lugar al pragmatismo de los resultados, la sinceridad pasó a ser índice de tontería, y el otro dejó de ser fin para tornarse medio.

Con todo, a pesar de cargar en la cabeza con la negra marca del fracaso, mantienen la improbable certeza de que todo puede mejorar, al final, como “el amor nunca muere” la felicidad puede estar vagando bajo la débil luz de un poste perdido en el medio de la noche oscura. He aquí el misterio revelado: es preciso celebrar la vida! Recordar las cosas buenas del pasado, descubrir en el otro la diferencia, comulgar la extrañeza del acto impensado, la pureza del gesto espontáneo, el coraje de reconocer que la vida podría haber sido otra, pero no fue. Y reír, e danzar, y saltar brincar como niños en un sueño, antes que el día amanezca como un perro rabioso, colmillos al aire, a gruñir la mezquina exigencia de estar de acuerdo.

Dinosaurios nos hace tener la certeza que mientras haya teatro, lo que todavía tenemos de humano no será extinto.

Por Márcio Marciano

DINOSAURIOS crítica no I Festival Internacional de Artes Cênicas do Ceará

“O AMOR NUNCA MORRE”

Dinossauros, montagem do Grupo Cena, de Brasília, levado ao palco principal do TJA nesta quinta-feira nasce da convicção de seus criadores de que o teatro pode ser uma extraordinária máquina de maravilhas. E para isso não é preciso mais do que um refletor, uma sanfona e uma garrafa de bom vinho, desde que se tenha à mão um casal de atores com pleno domínio de sua técnica (Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi), um diretor capaz de ouvir o silêncio (Guilherme Reis) e uma dramaturgia que faz dançar as palavras no grande salão das entrelinhas (Santiago Serrano). Da labuta sensível desses artistas e dos demais parceiros da viagem surge um poema cênico que encanta pela simplicidade e emociona pela generosa compreensão das vicissitudes humanas.

O espetáculo narra o encontro fortuito de um par de enjeitados, homem e mulher comuns, num banco de praça madrugada adentro. O que farão, o que dirão, o que terão a revelar de si um ao outro, senão o lamentável espetáculo de suas misérias? Como os dinossauros, animais inaptos e desproporcionais, vagueiam à procura de uma lógica para seus desenganos. São representantes falhados de um mundo extinto. Estão fora do lugar, perdidos num deserto onde as relações sensíveis cederam lugar ao pragmatismo dos resultados, a sinceridade passou a ser índice de tolice, e o outro deixou de ser fim para tornar-se meio.

Contudo, apesar de carregarem na testa a marca negra do fracasso, mantêm a improvável certeza de que tudo pode melhorar, afinal, como “o amor nunca morre” a felicidade pode estar vagando sob a débil luz de um poste perdido no meio da noite escura. Eis o mistério revelado: é preciso celebrar a vida! Relembrar as coisas boas do passado, descobrir no outro a diferença, comungar a estranheza do ato impensado, a pureza do gesto espontâneo, a coragem de reconhecer que a vida poderia ser outra, mas não foi. E rir, e dançar, e brincar como criança num sonho, antes que o dia amanheça como um cão raivoso, presas à mostra, a rosnar a mesquinha exigência de estar de acordo.

Dinossauros nos faz ter a certeza de que enquanto houver teatro, o que ainda temos de humano não será extinto.

Márcio Marciano

Dramaturgo e diretor teatral. Cursou Artes Cênicas na ECA/USP. Fundador da Companhia do Latão (SP), escreveu em parceria com Sérgio de Carvalho: "Ensaio Sobre o Latão", "O Nome do Sujeito", "A Comédia do Trabalho", "Auto dos Bons Tratos", "O Mercado do Gozo", "Equívocos Colecionados" e "Visões Siamesas". Além de experimentos cênicos como "A Ideologia Alemã" e "Valor de Troca", adaptado para a TV no projeto Direções, da TV Cultura. Em agosto de 2008, lançou pela Cosac Naify, "Companhia do Latão 7 Peças" com textos escritos ao longo dos últimos 10 anos na Companhia do Latão. Como crítico atuou na Revista Bravo!. Foi editor e hoje é colaborador da Revista Vintém (publicação da Companhia do Latão); é colaborador da Revista Moringa Teatro e Dança (do Departamento de Teatro da UFPB) e é editor da publicação Volante Lapada. Em 2007, atuou como crítico na II Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, realizada pela Cooperativa Paulista de Teatro. Residente desde o início de 2006 em João Pessoa, criou na capital o Coletivo de Teatro Alfenim, para o qual escreveu e dirigiu "Quebra-Quilos" e "Milagre Brasileiro". Atuou como crítico do Zona de Transição, Festival Internacional de Teatro e Dança, promovido pelo Theatro José de Alencar, em Fortaleza (2009).


Dinosaurios em I Festival Internacional de Artes Cênicas do Ceará

O I Festival Internacional de Artes Cênicas do Ceará amplia os encontros internacionais Zona de Transição realizados pelo Theatro José de Alencar em 2009 e 2010, sempre em junho, mês do aniversário da instituição, inaugurada a 17 de junho de 1910. O festival mantém o caráter de escola dos encontros, pensando na formação do artista e na formação do espectador, com sessões de demonstração técnica de processos de trabalho, desmontagem de espetáculos, rodas de conversa e, em seguida aos espetáculos, debates à flor da pele.

A programação acolhe dez espetáculos da Argentina, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Guiné Bissau, Guatemala, Itália e Paraguai em diálogo com mais de trinta produções brasileiras, entre intervenções, espetáculos, ensaios abertos e performances da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Do Ceará, mais onze obras de curta duração, com até 15 minutos, reunidas na mostra Inéditos & Dispersos, e uma seleta de palhaçaria de três circos itinerantes do estado.

É uma promoção do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura e Theatro José de Alencar, com realizaçao da Fundação Amigos do Theatro José de Alencar e Instituto de Cultura e Arte do Ceará - Incarte.

"Dinossauros"
 
Grupo: Grupo Cena (Brasília)

Texto: Santiago Serrano

Direção: Guilherme Reis

Elenco: Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi

Na madrugada de uma grande cidade, dois solitários desconhecidos se cruzam e aos poucos estabelecem uma relação que vai do medo ao companheirismo, chegando sutilmente a uma relação de intimidade entre si e com o público. As angústias, as crises, as irrecuoeráeis quedas, a tensão dos tempos e das gerações, a convivência desencontrada de cada um de nós, anjos caídos que somos comovem e emocionam.

Sobre o grupo

O Grupo Cena nasceu em 2005, em Brasília, quando atores e diretores que já trabalhavam juntos há mais de 25 anos, decidiram se juntar para a pesquisa de novas dramaturgias e a montagem de espetáculos que têm em comum o foco no trabalho do ator. De início, o grupo decidiu apresentar textos da dramaturgia latino-americana, ainda pouco conhecida no Brasil. Foi assim que surgiram Dinossauros e Fronteiras, de Santiago Serrano e Varsóvia, de Patrícia Suárez, ambos autores da Argentina e todos dirigidos por Guilherme Reis.

Quinta, 21 de junho

19h - palco principal

Sexta, 22 de junho

19h - palco principal

http://www.fundacaoamigostheatrojosedealencar.org/zona-espetaculos/dinossauros-brasilia


miércoles, 27 de junio de 2012

ENTRE NOS - Mesa sobre la obra en las II Jornadas de enseñanza de Lenguas extranjeras na Universidade de Espirito Santo



II Jornada sobre Ensino de Línguas Estrangeiras

Nos dias 09, 10 e 11 de julho de 2012 acontecerão o I Congresso/II Jornada sobre Ensino de Línguas Estrangeiras (JELE) da UFES com o tema: Ensino de línguas e literatura no século XXI: reflexões e desafios. O evento pretende iniciar uma troca de saberes entre a Universidade, a escola pública e privada e os Centros de Línguas do país, de maneira que os estudos sobre o ensino de língua estrangeira ganhem maior visibilidade, principalmente, no estado do Espírito Santo que, historicamente, possui uma riqueza linguística indiscutível.
Os trabalhos submetidos serão avaliados para publicação na edição especial da revista eletrônica "Litterae".

Mesa
DEL ESCENARIO A LA CLASE DE E/LE: EL TEATRO DE SANTIAGO SERRANO.

Se plantea el análisis de la obra Entre nos, del dramaturgo argentino Santiago Serrano, como soporte didáctico para la clase de E/LE en la enseñanza secundaria. El diálogo entablado entre dos mujeres permite el examen de la situación vivida por los dos personajes en su relación con el trabajo, con la familia, con la pareja, con la moda. Se expone aún el problema de la edad y del aislamiento en la vida contemporánea, el hecho de sentirse una solitaria entre las gentes, lo que estimula la discusión de aspectos cruciales de la vida de mujeres y hombres en la sociedad. El acercamiento del teatro a la lengua hablada posibilita el incremento de la oralidad, por cierto uno de los problemas que enfrentan los hablantes de portugués en el aprendizaje de español. Para eso se hace hincapié en el papel que juega la enseñanza de la fonética y de la fonología del español como lengua extranjera, ante el panorama actual, el de la globalización y del multiculturalismo. Se utilizan algunos estudios sobre ámbitos específicos – algunos significantes y su realización, o, incluso, la entonación y su función sociolingüística – y se invita a una reflexión sobre la(s) modalidad(es) que los docentes/estudiantes pueden practicar. Así mismo se presentan otras posibilidades de explotación del texto para hacer la clase más dinámica, más cultural, más placentera con la utilización del texto ficcional, especialmente el texto de teatro.

Profª. Drª. Edna Parra Cândido (Ufes)

LA PUESTA EN ESCENA DE ENTRENOS Y CUESTIONES SOBRES PRÁCTICAS EN

FONÉTICA DEL ESPAÑOL/LE EN TIEMPOS DE GLOBALIZACIÓN

Más que plantear rumbos, destacamos el papel que juega la enseñanza de la fonética y de la fonología del español como lengua extranjera, ante el panorama actual, el de la globalización y del multiculturalismo. Echamos mano de algunos estudios sobre ámbitos específicos – algunos significantes y su varia realización, o, incluso, la entonación y su función sociolingüística – e invitamos a una reflexión sobre la(s) modalidad(es) que los docentes pueden practicar con el alumnado, en diversas áreas, apropiándonos, en esta oportunidad, de la obra dramática Entrenos, del dramaturgo Santiago Serrano. Las consideraciones abarcan algunas cuestiones sobre el estudio sistemático de la fonología y las prácticas en lengua materna.


Profª. Drª. Ester Abreu Vieira de Oliveira (Ufes)

DEL ESCENARIO A LA CLASE DE ELE: UN POCO DE TEORÍA

Se presenta la obra Entre nos, del dramaturgo argentino Santiago Serrano, contextualizándola en la producción dramática hispánica del siglo XX. Se analizan los diversos aspectos de la obra: la trama, los personajes, el diálogo, y la construcción espectacular del texto. Se proponen así mismo algunas ideas para la explotación de Entre nos para hacer la clase más dinámica, más cultural, más placentera con la utilización del texto ficcional, especialmente el texto de teatro.


Profª. Drª. Maria Mirtis Caser (Ufes)

DEL ESCENARIO A LA CLASE DE E/LE: SOBRE CUESTIONES DE GÉNERO

Con el análisis de la obra Entre nos, del dramaturgo argentino Santiago Serrano, se plantea presentar algunas ideas para la clase de E/LE en la enseñanza secundaria. El diálogo entablado entre las dos mujeres, personajes del drama, permite el examen de su relación con el trabajo, con la familia, con la pareja, con la moda, con la cuestión del aislamiento en la vida contemporánea. La soledad en tiempos de comunicación globalizada, como la que se vive ahora, estimula la discusión de aspectos cruciales de la vida de mujeres y hombres en la sociedad.


viernes, 22 de junio de 2012

YOCASTA- En gira por Guatemala con la Universidad de Sonora




Pocos seres son capaces de contener en sí tal cantidad de ilusión, ternura, dulzura y armonía; pocos son los seres capaces de padecer tan hondamente el dolor como la Yocasta que Santiago Serrano nos brinda. Yocasta es la suma del destello de la luz maternal y de la pasión revivida depositados en el único ser que la moral y la sangre le prohíben: su propio hijo.

Nuestra Yocasta es una mujer tentada por la soberbia y la desobediencia. Su energía vital la mueve a enfrentar la instigación del vaticinio divino con una fortaleza desbordante y retadora que atenta incluso contra todo orden social y divino.

La Yocasta de Serrano, posee un contexto preciso como mujer donde se necesita la pluralidad y el fuego de las emociones parar hacer vibrar y para reflejar los caracteres de los otros y el propio. Es la búsqueda de la empatía con el espectador a través la conmiseración. En esta tragedia la mujer es víctima del destino y marginada, por él mismo, a la autodestrucción.

Yocasta no es un personaje a secas, es ante todo una mujer y como tal nos aporta una amalgama de matices y contradicciones que captan, mantienen, transportan, dibujan y mueven. Posee actualidad. Es, de alguna manera, el reflejo de la taciturnidad de las jóvenes desorientadas de nuestra civilización globalizada, víctimas de sus propios anhelos.

Yocasta posee un contexto preciso como mujer. Es mujer en una tragedia, donde se necesita la pluralidad y el fuego de las emociones para hacer vibrar; para hacer pasar de la elevación a la conmiseración de un personaje; para reflejar los caracteres de los otros y el propio: hacer sentir, en suma. A una tragedia la mujer la humaniza. El hombre le dará acción, le dará aventura, le dará forma pero sólo la mujer le regalará el alma, le proveerá de vida: engendrará el fondo. Sin Yocasta no hay dolor para Edipo, ni hay Edipo, ni hay tragedia, ni hay nada.

sábado, 9 de junio de 2012

DINOSAURIOS en 9 de Julio- Buenos Aires.




La obra de Santiago Serrano que protagonizan Marisol Prieto y Guillermo Gallego se presentará en la sala teatral del TIN, Teatro Independiente Nuevejuliense de 9 de Julio.

La velada se llevará a cabo el sábado 9 de junio de 2012 a las 21.30 horas.

Esta pieza de Serrano resume, en menos de una hora, el encuentro de dos personajes extraños y a la vez enternecedores, en una noche fría a la espera del tren.

El diálogo entre dos protagonistas sostiene un conflicto tan simple como profundo: la soledad, el vacío, cada cual con su crisis, miedos y complejos.

El texto de Serrano, y la sensibilidad de los personajes, logran la complicidad y la empatía del público.

Amor, ternura, solidaridad, son alguno de los valores que aún persisten intactos en los corazones de ambos.

La obra que se estrenó en septiembre de 2011 en el Teatro Santa Rosa de Lima de la ciudad de 30 de Agosto, se ha presentado en el Regional que se llevó a cabo en el Teatro Español de Mones Cazón. Asistencia técnica a cargo de Gloria Andornio. Iluminación y sonido de Cristian Fontana. Dirección General: Guillermo Gallego.

jueves, 7 de junio de 2012

CARNE GAUCHA en Misiones- Argentina

"Carne Gaucha"

El TeUNaM, Programa de Teatro de la Universidad Nacional de Misiones, dependiente de la Secretaría General de Extensión Universitaria, presenta “Carne Gaucha”, de Santiago Serrano, el sábado 9 de junio, a las 22 hs. en la Sala Quiroga del Centro Cultural Vicente Cidade, Belgrano y General Paz.

En el Bicentenario de la Nación, el Teatro de la Universidad presenta este espectáculo que…"Palabras más, palabras menos…." intenta con humor casi absurdo, mostrar las contradicciones de un país sin memoria.

Tres hermanas “iguales como tres gotas de miel” nos relatan la gesta histórica, radioteatro o en fin, historieta argentina de los últimos 100 años.

Elenco:

Carina Noemberg: Felicia

Sandra Aguirre: Milagros

Yessica Sotelo Sartoris: Raquel

Alcides Jaime: Romualdo.

Daniela López: La Mucamita. Viejita.

Juan José Languasco: Hipolitos. El Cacho.

Juany Alzugaray: Tía Etelvina.

Fidel Pereira: Ferdinando.

Diseño de luces e iluminación: Gonzalo Velasco

Diseño y realización de banda de sonido: Gastón Hojman

Diseño y realización de utilería: Gonzalo Velasco

Dirección y Puesta en Escena: Juan Carlos Staudt y Mónica Leal