Como tive acesso ao palco antes do espetáculo percebi uma “Luz” bem afinada, equipamento moderno, me soou a coisa boa.Ao centro do palco algo que me parecia um trapo... E “fog” muito “fog”.Atrasou (pouco)... Sem Molière... Uma locução (exaustivamente ensaiada ou rodada), mas corretinha...Blackout... Dois fachos de luz ao centro do palco, semi- iluminando o “trapo”... Uma trilha longa, chata e angustiante... Mais de dois minutos – espaço no “memory stick” perdido.Entra um ator... Tudo morno e chocho.Uma canção... Afinadinha... E o ator (Eduardo Okamoto) começa a crescer... Crescer... Crescer. O Palco fica pequeno, o teatro fica pequeno, Londrina fica pequena.Um pequeno monstro em cena.Demoro a entender que o personagem era cego como eu estava.Seu superego uma rebeca (bem afinada) quase tão eloqüente quanto o “ceguinho”Novamente (como em “a noite dos palhaços mudos”) “light design” e operação perfeitos... Um terceiro personagem, sem dúvida.As expressões corporais de Eduardo perfeitas (a queda da montanha digna do circo nacional da china). O sotaque caiçara ainda parece um pouco forçado. O ator rende mais cantando (sem sotaque)... Nada que comprometa sua brilhante atuação.O caminho acabou mostrando-se circular... Pena! Porém retrata a realidade do povo brasileiro.Ao final aplausos efusivos (em pé)... A generosidade Londrinense.Também estava em pé... Não aplaudi (mas o faria) por estar com uma câmera rodando nas mãos.Não me lembrarei de Eldorado por muito tempo, mas sensibilizou-me deixando-me reflexivo. Valeu.
lunes, 8 de junio de 2009
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