lunes, 16 de junio de 2014

NOCTILUZES, crítica de Diego Ponce de León..

Foto Alexandre Magno.

Trio de atores chama a atenção em contundente texto de Santiago Serrano

A peça conta a história sobre três desconhecidos, que se esbarram em um píer qualquer, para debater temas pertinentes, como covardia, solidão e amizade
Há um prazer imediato provocado pelo espetáculo Noctiluzes: a oportunidade de assistir ao encontro de duas escolas vitoriosas do teatro de Brasília. No palco, Chico Sant’Anna, Sérgio Sartório e Vinícius Ferreira— o mesmo trio que deu vida à premiada peça Cru — encaram o texto, inédito e feito sob encomenda, do argentino Santiago Serrano, conhecido por aqui por conta de Dinossauros, um clássico das artes cênicas brasilienses. A união funciona. 
No enredo, Serrano recorre a três desconhecidos, que se esbarram em um píer qualquer, para debater temas pertinentes, como covardia, solidão e amizade. Eles estão ali por motivos diferentes, embora igualmente contundentes. Aos poucos, o espectador conhece e se surpreende com as razões de ser e de viver de cada um deles. 
Apesar da tradução, por vezes, alquebrada e artificial, o texto impecável de Serrano prevalece e provoca ora reflexões, ora risos. Principalmente, por meio da interpretação soberana de Chico Sant’Anna. Os colegas de palco, Sérgio e Vinícius, entregam um trabalho correto e apurado. Mas Chico dá aula.
Diego Ponce de Leon
http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/programe-se/2014/06/13/noticia_programese,149778/espetaculo-noctiluzes-provoca-riso-e-reflexoes-no-espectador-confira-a-critica.shtml

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