DINOSSAUROS
Um banco, uma luz e dois atores. Isso é o suficiente para criar a atmosfera do espetáculo DINOSSAUROS, que desde sua estréia tem encantado o público de vários estados do Brasil, com sua simplicidade e singeleza. Sob direção de Guilherme Reis, estão em cena Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi, na pele de dois solitários desconhecidos que, na madrugada de uma grande cidade, se encontram e aos poucos estabelecem uma relação que vai do medo ao companheirismo, chegando sutilmente a uma situação de intimidade entre si e com o público. As angústias, as crises, as irrecuperáveis quedas, a tensão dos tempos e das gerações, a convivência desencontrada de cada um de nós, anjos caídos que somos, comovem e emocionam.
DINOSSAUROS marcou a estréia no Brasil da obra do dramaturgo argentino Santiago Serrano. Desde sua estréia, o espetáculo participou de alguns dos mais importantes eventos do país, sempre com excelente repercussão, merecendo críticas elogiosas de alguns dos principais críticos do País. Foi apresentado no FILO - Festival Internacional de Londrina (PR), no I Festival Brasileiro de Teatro de Itajaí (SC), no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP) e no Festival Nacional de Teatro de Recife (PE). Também fez pequenas temporadas no Espaço SESC, no Rio de Janeiro, no Espaço CPFL, em Campinas (SP), no Espaço BrasilTelecom, em Brasília e no CCBB São Paulo.
Um banco, uma luz e dois atores. Isso é o suficiente para criar a atmosfera do espetáculo DINOSSAUROS, que desde sua estréia tem encantado o público de vários estados do Brasil, com sua simplicidade e singeleza. Sob direção de Guilherme Reis, estão em cena Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi, na pele de dois solitários desconhecidos que, na madrugada de uma grande cidade, se encontram e aos poucos estabelecem uma relação que vai do medo ao companheirismo, chegando sutilmente a uma situação de intimidade entre si e com o público. As angústias, as crises, as irrecuperáveis quedas, a tensão dos tempos e das gerações, a convivência desencontrada de cada um de nós, anjos caídos que somos, comovem e emocionam.
DINOSSAUROS marcou a estréia no Brasil da obra do dramaturgo argentino Santiago Serrano. Desde sua estréia, o espetáculo participou de alguns dos mais importantes eventos do país, sempre com excelente repercussão, merecendo críticas elogiosas de alguns dos principais críticos do País. Foi apresentado no FILO - Festival Internacional de Londrina (PR), no I Festival Brasileiro de Teatro de Itajaí (SC), no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP) e no Festival Nacional de Teatro de Recife (PE). Também fez pequenas temporadas no Espaço SESC, no Rio de Janeiro, no Espaço CPFL, em Campinas (SP), no Espaço BrasilTelecom, em Brasília e no CCBB São Paulo.
O GRUPO CENA
O Grupo Cena nasceu em 2005, em Brasília, quando atores e diretores com mais de 25 anos de trabalho em comum decidiram se juntar para a pesquisa de novas dramaturgias com foco no trabalho do ator.
Em sua curta trajetória, o grupo vem demonstrando uma inegável vitalidade: foram quatro montagens ao longo de quatro anos, sempre apresentando textos nunca antes encenados no País.
Inicialmente a companhia se dedicou a pesquisar textos inéditos da dramaturgia latino-americana, resultando em três espetáculos, todos com textos de autores argentinos e direção de Guilherme Reis: Dinossauros e Fronteiras, de Santiago Serrano e Varsóvia, de Patrícia Suárez. Além desta série de autores argentinos, em 2007 o grupo produziu para o Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília e do Rio de Janeiro, o espetáculo Os Demônios de Fiodor Dostoievsky, com direção de Antonio Abujamra e Hugo Rodas.
Dinossauros foi destacada como um dos cinco melhores espetáculos de 2005 em Brasília e já se apresentou nos mais importantes festivais do país, como Festival Internacional de Londrina, Festival Brasileiro de Teatro de Itajaí, Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, Festival Nacional de Teatro de Recife, Festival Nacional de Teatro de Vitória, Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC Bahia) e Festival Internacional de Teatro de Dourados. Além disso, apresentou-se em Araraquara (SP), Dourados (MS), Campinas (SP) e realizou pequena temporada no CCBB de São Paulo.
Fronteiras cumpriu temporadas de sucesso em Brasília e participou do festival Recife dos Grandes Espetáculos e do FILO - Festival Internacional de Londrina, ambos em 2009.
Atualmente o grupo prepara a montagem de O Caminho do Vento, espetáculo que apresentará ao público brasileiro o teatro de Gerard Sibleyras, autor francês inédito no País.
OS ATORES
Carmem Moretzsohn
iniciou sua carreira como atriz em 1980. Além do teatro destaca-se também como jornalista e assessora de imprensa especializada na área cultural. No teatro, são 25 anos sem deixar de subir ao palco um único ano. Trabalhou com diretores como Guilherme Reis, Fernando e Adriano Guimarães e Hugo Rodas. Participou da Companhia dos Sonhos dirigida por Hugo Rodas. Em 2005, apresentou o espetáculo Rosa Negra – uma saga sertaneja, onde foi autora do texto e atriz. Em cinema, participou dos filmes Celeste & Estrela (2005), The Book is On the Table (1999), O Cego que Gritava Luz (1997), Doces Poderes (1997), A República dos Anjos (1991), Césio 137 (1990) e Círculo de Fogo (1990). Participou da montagem da peça Os Demônios, dirigida por Antonio Abujamra e Hugo Rodas, apresentada em Brasília e no Rio de Janeiro. Recentemente atuou em Cabaré das Donzelas Inocentes, de Sérgio Maggio.
Murilo Grossi
Ator que trabalhou com os principais diretores de Brasília, dentre eles Hugo Rodas, Adriano e Fernando Guimarães, Fernando Vilar, Alexandre Ribondi e diretores do Rio e São Paulo, como Naum Alves de Sousa e Hamilton Vaz Pereira. Entre os espetáculos destacam-se Cartas de Um Sedutor, O Olho da Fechadura e Shakespeare in Concert. Em 1995 começa a trabalhar em cinema, sendo ativo participante do cinema brasiliense, bem como um dos atores representativos da chamada retomada do cinema brasileiro, com filmes como Canudos, Doces Poderes, Mauá, Brava Gente Brasileira, entre outros. A extensa produção cinematográfica do ator Murilo Grossi, com 12 longas e 16 curtas, inclui trabalhos com prestigiados diretores como Rui Guerra, Sérgio Rezende, Lúcia Murat e José Eduardo Belmonte. Na televisão atuou em importantes novelas e seriados, entre eles O Clone, Um só coração, Carga Pesada, da TV Globo.
O DIRETOR
Guilherme Reis - Como ator participou de inúmeras montagens teatrais, entre as quais destacam-se: Os Saltimbancos, O Noviço, A Vida É Sonho, O Exercício, Pequenos Burgueses, Um Grito Parado no Ar, Caça aos Ratos, Mão na Luva, Valsa Americana, Vestido de Noiva, Arlequim Servidor de Dois Amos e Álbum Wilde. Recentemente atuou em Os Demônios, de Dostoievski, com direção de Hugo Rodas e Antonio Abujamra.
Trabalhou com diretores como Hugo Rodas, Antonio Abujamra, Zeno Wilde, B. de Paiva, Fernando e Adriano Guimarães, entre outros. Dirigiu os espetáculos A Revolução dos Bichos (1980), Chapeuzinho Amarelo (1981), Pedro e o Lobo (1983 e 1994), A Hora do Pesadelinho (1991), Reta do Fim do Fim (Prêmio Villanueva de Melhor Espetáculo Estrangeiro de 1997 em Cuba), Movimentos do Desejo (1998), Reveillon (1999), Dinossauros (2005), Varsóvia (2008).
Em cinema atuou em O Sonho Não Acabou, de Sérgio Resende; A República dos Anjos, de Carlos Del Pino; Louco Por Cinema, de André Luiz Oliveira; O Cego Que Gritava Luz e O Tronco, ambos de João Batista de Andrade e “Sagrado Segredo, também de André Luis de Oliveira. Foi co-roteirista e diretor de elenco de Araguaya, A Conspiração do Silêncio, de Ronaldo Duque.
Criou e é diretor do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília. Atualmente dirige O Caminho dos Ventos, de Gerard Syblerás, com estréia prevista para maio.
O AUTOR
Santiago Serrano - Autor e diretor argentino, nasceu em 12 de maio de 1954. Iniciou sua carreira de dramaturgo em 1978, estudando no Conservatório Nacional de Arte Dramática. Realizou estudos teatrais com Néstor Raimondi, Inda Ledesma, Manel Barceló (Espanha), Williams Wilcox Horme (EUA), Enrique Buenaventura (Colômbia) e Aristides Vargas (Equador). Escreveu seu primeiro texto teatral "La Revuelta", em 1984, que estreou em Buenos Aires, onde permaneceu em cartaz durante três anos. Foi encenada depois pela Comédia Nacional Uruguaia. Em 1991, dirigiu sua obra "Dinossauros", que recebeu o Prêmio de Melhor Original e Menção Especial de Melhor Espetáculo no Festival de Teatro do Centro Cultural Gral. San Martín, de Buenos Aires. En el 2000, a peça foi representada em Quebec (Canadá), em castellano e posteriormente traduzida para o inglês, é encenada em Indiana (USA). Santiago é autor ainda de outros textos como "Entre Nos", "Carne Gaucha", "Emperador Nicandro", "Yocasta, el hueco oscuro", etc. En 1987, o autor e diretor criou o Grupo Teatral Encuentros, com o qual vem trabalhando até os dias atuais. Santiago Serrano é também licenciado en Psicología, pela Facultad de Psicología de la Universidad de Buenos Aires.
CRÍTICAS SOBRE O ESPETÁCULO “DINOSSAUROS”
Escrito nas estrelas
Sérgio Maggio - Correio Braziliense
“A harmonia de Dinossauros parte do texto do argentino Santiago Serrano, um achado do diretor Guilherme Reis. De construção humanista, a peça ergue personagens que ultrapassam o arquétipo do solitário urbano. E se sustenta completamente na essência do casal, delineada a cada palavra. É uma peça cuja ação dramática está na conexão das idéias. Não dá para perder um artigo, uma vírgula”.
DELICADEZA
Edelcio Mostaço - 23/7/2006
“Todo o interesse dramático está no estudo dos caracteres. Ela é tímida, introspectiva, produto de uma existência pouco ousada, colocada num momento de crise em função da doença da mãe. Ele é casado, perspicaz observador das atitudes alheias, aberto às novas emoções e se descobre capaz de interessar-se por ela. É o quanto basta – dois atores, um tablado e uma paixão – para ensejar este pequeno estudo de psicologia efetuado, essencialmente, em cima das reações que um provoca no outro. Nesse sentido, a direção de Guilherme Reis mostra-se enxuta, interessada em guiar os intérpretes ao encontro dos gestos mais adequados, das inflexões mais ajustadas, ajudando-os a desenhar os perfis que, pelo acúmulo de pormenores, vão desvendando as duas criaturas ao espectador.
Carmem Moretzsohn imprime à jovem total credibilidade e densidade, numa composição dramática perfeitamente adequada em seus gestos e inflexões. São sempre encantadoras suas atitudes diante das descobertas, dos inesperados, da sucessão de incidentes que, ao longo da trama, a deslocarão da introspecção à entrega sensível. Murillo Grossi incumbe-se da figura masculina, aliando em sua pessoa dois traços significativos: a simpatia e o comedimento. Eles vão se revelar essenciais para que sua criação não ultrapasse os limites entre a vitalidade existencial e a falta de compostura diante de uma mulher que encontra pela primeira vez”.
Provocação e reflexão
Beth Néspoli – Estado de São Paulo
“Aparentemente singelo e despretensioso, Dinossauros, dueto de dois ótimos intérpretes, Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi, foi outro destaque na reta final do FIT. O encontro de dois desconhecidos que dividem um banco, de madrugada, numa cidade, começa por um estranho atrito entre o aparente realismo do texto e a inverossimilhança da situação. Mas aos poucos a fabulação, já presente no cenário indefinido, vai se mostrando e a montagem alcança o raro feito de retratar algo pelo seu oposto: a aridez do espaço urbano e sua interferência nas relações humanas se revela no comportamento improvável do casal de 'dinossauros', que faz até piquenique em banco de praça. Realizado pela prefeitura de Rio Preto e pelo Sesc São Paulo, com patrocínio da Petrobrás, o FIT Rio Preto mais uma vez mostrou que surgiu com fôlego para permanecer e inteligência para fazer diferença”.
INGENUIDADE
Luiz Paulo Vasconcellos, 19/11/2007
“Dinossauros, texto do argentino Santiago Serrano, direção de Guilherme Reis e produção da Espaço Cena, de Brasília, comove pela simplicidade, pela economia de meios, pela ingenuidade. Um espetáculo sintético, direto, sem firulas, como se diz, muito bem iluminado e com bons atores. O que, às vezes, é melhor do que muita invencionice desnecessária que anda grassando por aí”.
Os Dinossauros, nossos irmãos
Kil Abreu, 23/7/2006
“Os Dinossauros de Santiago Serrano, autor argentino revelado no FIT pelo pessoal de Brasília, são sujeitos antes de tudo vitimados por paixões tristes. O apelo dramático da peça, costurada com os fios de um lirismo comovente, é justo o de mostrar delicadamente as feridas abertas de cada um – que podem ser as nossas próprias – e, com esperança indisfarçada, pôr sobre elas o bálsamo que lhes diminui a dor. (...)
A montagem dirigida por Guilherme Reis encontra os caminhos acertados para valorizar tanto o material dramatúrgico quanto o trabalho dos atores. Não se preocupa em referenciar o palco com imagens outras que não venham através da palavra. Um banco e um fundo azul é solução cenográfica que esvazia propositalmente as circunstâncias espaciais para que a cena seja mantida concentrada em uma espécie de suspensão poética. O artifício é muito feliz.
O trunfo principal, porém, está na dupla de atores brasilienses. Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi cumprem com a tranqüilidade dos veteranos, em desempenhos comoventes, as nuances que vão do sentimento de trágico abandono às tentativas, por vezes cômicas, de respiro das personagens. Pequena grande jóia, a montagem reafirma a potência de um teatro econômico nos recursos materiais e valioso no resultado artístico”.
Dinossauros
Walter Lima Torres
“A proposta de direção que Guilherme Reis aplica ao texto, com sua direção sensível à escuta da palavra do autor, pavimenta o caminho para atuação serena dos atores. A direção potencializa a relação do casal de desconhecidos emoldurando-a sob um foco de luz que tem como suporte, ao fundo, este azul da madrugada com um leve toque cinematográfico. A partir deste recorte visual, a direção se detém em trabalhar nos pequenos detalhes deste encontro inusitado: a respiração, o olhar, o gesto, o tempo.
O casal de atores, Carmem Moretzosohn e Murilo Grossi, explora com um equilíbrio muito delicado as nuanças destes comportamentos impressos no par Silvina e Nicolas. A dificuldade de dar credibilidade à história de cada um desses dois solitários é facilmente superada a partir dos jogos infantis. Os atores nos mostram por meio de uma atuação emocionada que Silvina e Nicolas são estes adultos de hoje por conta da criança que foram no passado. O jogo dos atores é inteligentemente alimentado por este vai e vem entre a espontaneidade da criança e a dura couraça do adulto. Reféns da criança que foram, Silvina e Nicolas não podiam ser adultos diferentes do que são mostrados em cena. E é daí que emana, da dupla de atores, este estado de comoção permanente do espetáculo que se mantém vivo do início ao fim da encenação”.
DINOSSAUROS
com Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi
Texto: Santiago Serrano
Direção e Iluminação: Guilherme Reis
Produção: Grupo Cena
Mais informações: Guilherme Reis – (61) 9202-9153
No hay comentarios:
Publicar un comentario