domingo, 29 de julio de 2012

“Eldorado” em Fortaleza

Eduardo Okamoto apresenta o solo “Eldorado”, em Fortaleza (Ceará). O espetáculo tem autoria de Santiago Serrano e direção de Marcelo Lazzaratto.

A apresentação integra o VIII Festival de Teatro de Fortaleza, que se realiza entre 04 e 11 de agosto de 2012. No dia 04, às 9h, um cortejo de abertura toma as ruas da capital cearense com a participação de artistas circenses, atores, dançarinos e grupos de percussão. À noite, às 19h30, logo após a Cerimônia Oficial de Abertura, Eduardo Okamoto encena o solo “Eldorado”, no Theatro José de Alencar.

O teatro é uma das salas de espetáculo mais bonitas do Brasil. Sua arquitetura eleva-o à qualidade de Teatro-Monumento. Mais que sala de apresentação de espetáculos, o José de Alencar compreende um verdadeiro complexo cultural com: sala de espetáculo em estilo art noveau com capacidade para 800 espectadores, auditório de 120 lugares, foyeur e espaço cênico a céu aberto. Em prédio anexo, com 2.600 metros quadrados, sedia o Centro de Artes Cênicas (CENA), o Teatro Morro do Ouro (com capacidade para 90 pessoas). Neste equipamento cultural, na Praça Mestre Pedro Boca Rica, ainda há palco ao ar livre com capacidade para 600 pessoas, a Biblioteca Carlos Câmara, a Galeria Ramos Cotôco, quatro salas de estudos e ensaios, oficinas de cenotécnica, de figurino e de iluminação. O José de Alencar abriga a Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e o Curso Princípios Básicos de Teatro e Circo.

Esta é a primeira vez que Okamoto se apresenta em Fortaleza. A apresentação abre um semestre em que o ator apresentará diversos de seus trabalhos em outros estados nordestinos, como Bahia e Pernambuco. Para saber mais, basta acompanhar as postagens deste blog, onde, em breve, postaremos mais informações.

“Eldorado” narra a fábula de um homem cego que, acompanhado por uma “Menina”, busca encontrar o que nenhum homem pôde jamais: Eldorado. O espetáculo nasce da interação de Eduardo Okamoto com construtores e tocadores de rabeca, instrumento de arco e cordas, parecido com o violino, presente em muitas manifestações da cultura popular do Brasil. 
Serviço:
“Eldorado” no Festival de Teatro de Fortaleza
Dia: 04 de agosto de 2012, às 19h30
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua 24 de Maio, 600
Informações: http://www.festivaldeteatrofortaleza.com.br

viernes, 27 de julio de 2012

Santiago Serrano ministra Oficina sobre Dramaturgia no SESC Campinas



O dramaturgo argentino Santiago Serrano ministra oficina de dramaturgia, dias 18 e 19 de agosto de 2012, no SESC Campinas. Serrano é autor de “Eldorado”, solo do ator Eduardo Okamoto.

Na oficina, o autor propõe exercícios práticos de dramaturgia, abordando e debatendo conceitos caros à criação textual contemporânea. Neste sentido, a oficina debate especificamente o papel do dramaturgo no contexto do grupo de teatro (processo coletivo, colaborativo etc.).

A oficina tem carga horária de 10 horas, sendo realizada em dois dias, das 13h às 18h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Central de Atendimento do SESC Campinas. O trabalho é recomendado para maiores de 16 anos.

Santiago Serrano é dramaturgo, diretor de teatro, psicanalista e psicodramatista. Em 1991, sua peça “Dinossauros” ganhou prêmio de melhor peça original no Festival de Teatro do Centro Cultural General San Martín, de Buenos Aires. A obra também foi apresentada no Canadá, Estados Unidos, Espanha e Brasil. Em 2005, ganhou o 2º prêmio no Certame Internacional de Dramaturgia da cidade de Requena (Espanha) com “Sexualmente Falando”. Serrano tem uma intensa relação com o Brasil, onde já esteve várias vezes com oficinas, aulas e nas apresentações de espetáculos baseados em sua obra. Neste sentido, destacam-se: “Dinossauros” (2005), direção de Guilherme Reis com o Grupo Cena, de Brasília; “A Revolta”, encenada por Reginaldo Nascimento à frente do Grupo Kaus (2007), de São Paulo; e “Eldorado” (2008), em parceria com o ator Eduardo Okamoto, de Campinas. Por sua atuação neste espetáculo, Okamoto foi indicado ao Prêmio Shell (2009).

Serviço:

Oficina “O Dramaturgo no Processo Criativo”, com Santiago Serrano

Dias 18 e 19 de agosto de 2012

Das 13h às 18h

Inscrições grátis

SESC Campinas: Rua Dom José I, 270/333

Informações: (19) 3737.1500

http://www.eduardookamoto.com/santiago-serrano-ministra-oficina-sobre-dramaturgia-no-sesc-campinas

domingo, 22 de julio de 2012

YOCASTA- Crítica en Guatemala

Trágica Yocasta, drama clásico griego.

Desde el estado de Sonora, México, fronterizo con EE. UU. —territorio de 184 mil kilómetros cuadrados y una población de 2.5 millones, con capital Hermosillo— vino el elenco teatral de la Universidad estatal, dirigido por el guatemalteco Jorge Rojas, para presentar Yocasta —versión de la tragedia griega Edipo Rey, de Sófocles (430 a. C.)—, escrita por el dramaturgo argentino Santiago Serrano (1988).

POR ARMANDO BENDAÑA


Drama perfecto

Aristóteles define en su Poética las cuatro características esenciales de una tragedia griega: personajes eminentes y de alta posición social, lenguaje solemne, terminar la historia en locura o muerte y que tenga una extensión que sea retenible por la memoria.

Sófocles escribe Edipo Rey basado en relatos de la mitología griega.

El destino
Layo, rey de Tebas, está casado con la joven Yocasta.
La luz de la luna entra por una ventana. Se ve la silueta de los esposos. Ella tiene la cabellera larga; él se la cepilla amorosamente.

—Hoy vi la luna asomarse por entre las colinas, dice Yocasta.

—Seguro el sol la opacará al llegar el alba. Eso es lo que un hombre hace con su mujer. La opaca bajo las sábanas. Le llena el cuerpo de hijos.

Un oráculo —Ciego— le ha predicho a Layo que un hijo suyo lo matará. Layo no quiere tener hijos.

Yocasta: “Una mujer sin hijos no es nada. Aquí—tocándose el vientre— hay un hueco oscuro.”.

Layo: ¿Y yo?

Yocasta: “Tú estás para llenarlo con semillas, quiero sentir crecer el sol desde mi vientre”.

Con arte de mujer Yocasta lo seduce. Queda preñada. Cuando el niño nace, Layo lo manda a abandonar al bosque para que sea comida de las fieras. Usa en ello a Helena, dama de compañía de Yocasta. La reina, al notar la desaparición de su hijo, se hunde en un mundo de inconsolable amargura y perenne rencor. Velos negros, ojos rojos.

El azar

Al niño lo encontró Polibo, rey de Corinto, quien le puso de nombre Edipo y lo crió como su hijo. Ya de muchacho, en una correría por el campo, este se encuentra con un grupo de extraños. Sucede un altercado, brillan las dagas. Edipo mata a Layo, sin saber quién es. El presagio se cumple. El destino es el destino.

Edipo va a Tebas, conoce a la reina Yocasta. Nace una instantánea, mutua y avasalladora atracción. Ella abandona las vestiduras negras que usaba por la muerte de su marido y se casa con Edipo. Tienen cuatro hijos. “Y creo que podría tener otros cuatro. Me siento fértil como la tierra. Él se me acerca y los hijos me brotan”.

Helena descubre que Edipo es el niño que fue a dejar al bosque años atrás. Arrepentida se lo cuenta a Yocasta, pidiendo su perdón. Se cierra el círculo. Aparece el espíritu de Layo. Con la ayuda de él, Yocasta se ahorca. Edipo, loco en su dolor, se ciega a sí mismo.

El ángulo

Serrano con esta obra cuenta la misma tragedia de Sófocles, pero la enfoca y la narra desde otro ángulo: el de Yocasta, quien es el personaje central, el que más sufre. Mujer de matices y contradicciones, de ternura y pasión, de amor sin límites, de interminable pena. “No quiero que vean mis ojos secos. Nadie comprendería que no es amor lo que me falta, sino que ya no me quedan lágrimas para llorar”, dice una de sus líneas.

Excelente presentación en la UP. A sala llena. Una hora de acción. En el escenario un cajón blanco a manera de cama y otro más pequeño que sirve de podio para elevar la presencia de los personajes. Lo demás es negro. Los de las luces se ganan su paga. Crean ambiente, resaltan acción, enfatizan sentimientos. Los artistas lucen túnicas griegas. La audaz dirección deja lucirse a los artistas cuya actuación, bastante uniforme, revive historia. Con voz segura y gesto apropiado conducen a la audiencia a las profundidades de la tragedia, introducen el concepto de un cosmos gobernado por el azar.

Oficina de Dramaturgia em Campinas- Sao Paulo

O Dramaturgo no Processo Criativo Grupal
 SESC Campinas


Dia(s) 18/08, 19/08

Sábado e Domingo, das 13h às 18h.

A atividade, com carga horária total de 10 horas, a partir de discussões de conceitos e realizações de exercícios práticos, propõe uma imersão em questões dramatúrgicas, mediadas pelo dramaturgo argentino Santiago Serrano. Dentre outros espetáculo de sua autoria, destaca-se “Eldorado”, interpretada pelo ator brasileiro Eduardo Okamoto. Das 13h às 18h.


lunes, 16 de julio de 2012

Em AGOSTO a COMPANHIA TEATRAL NÓS OUTROS promoverá o ENCONTRO DRAMATÚRGICO BRASIL-ARGENTINA

Em AGOSTO a COMPANHIA TEATRAL NÓS OUTROS promoverá o ENCONTRO DRAMATÚRGICO BRASIL-ARGENTINA.

O evento acontecerá entre os dias 21 e 23, na Escola de Teatro e Dança da UFPA e contará com oficinas, ensaios abertos e apresentação de espetácul...os seguidos de bate papo. Toda a programação terá ENTRADA FRANCA, mas o público que for assistir as apresentações está convidado para fazer a doação de brinqued...

O encontro terá a participação do dramaturgo e diretor argentino SANTIAGO SERRANO. Serrano tem uma intensa relação com o Brasil onde já esteve várias vezes com oficinas, aulas e nas apresentações de espetáculos baseados em sua obra, como A Revolta (Grupo Kaus, 2007), Dinossauros (2005), com encenação paulista dirigida em 2005 por Guilherme Reis. Em cena, Carmem Moretzsohn, que também assina a tradução do texto para o português, e Murilo Grossi; além de Eldorado, em parceria com o ator Eduardo Okamoto, 2009.

A oficina O ATOR EM SEU LABIRINTO tem como foco o uso das emoções no trabalho do artista na construção de personagens. Serão 20 disponibilizadas 20 (vinte) vagas e as inscrições serão feitas pelo e-mail cia.nos.outros@gmail.com.

A programação cultural contará com as apresentações de Batista, da Nós Outros, com Hudson Andrade e Cacau Novais; da remontagem de Solo de Marajó, onde Alberto Silva Neto dirige Cláudio Barros nas histórias de Dalcídio Jurandir. Ambos os espetáculos têm dramaturgia de Carlos Correia Santos. Encerrando o encontro teremos a leitura dramática do texto Entre Nós, de Santiago Serrano, que dirigirá as atrizes paraenses Iracy Vaz e Rosilene Cordeiro

Fotografia : Miguel Mello - Festival Internacional de Brasilia 2011