O espetáculo Qué ruído tan triste es el que hacen dos cuerpos quando se aman, do grupo argentino Quinto Deva, apresentou três sessões no teatro Sesc Garagem durante o festival, com todas as sessões lotadas. A peça apresenta cinco textos breves, bastante díspares, um em relação ao outro. O título provém de um poema de Luis Cernuda, espanhol.
Os atores escrevem o nome da obra que será apresentada na parede da sala, antes de começar a interpretação de seu papel. Entre as obras curtas, “La vida, Rosaura”, de Susana Gutierrez Posse, “Fuerte leve, leve fuerte”, de Ariel Barchilón e “Mirar y no tocar”, de Santiago Serrano.
O elenco começa organizando a sala de teatro, arrumando luzes e cenário e sentam-se em sofás junto à plateia, esperando, cada um, sua vez para entrar em cena. Aparentemente, as obras não se relacionam mas, à medida que os personagens são desenvolvidos, percebe-se que todos têm uma necessidade em comum: de serem compreendidos, estabelecerem diálogos de discursos inauditos.
Destaca-se, em meio às obras, o texto de Santiago Serrano, em que um casal encena, todos os dias, em frente ao vizinho que os espia, a mesma rotina, para que desista de olhá-los, enfadando-o. Ao mesmo tempo, sentem certa carência em pensar na perda desse observador, além de, eles mesmos, espionarem a vida dos outros vizinhos. “La vida, Rosaura” é outro texto surpreendente e arranca risos da plateia, com um personagem que enaltece suas inteligências e nunca assume um erro que cometeu.
Com cenografia interessante, que nos permite ver, de uma mesa pequena a uma moto no palco e trilha sonora instigante, o espetáculo tem características marcantes de conteúdo cinematográfico, fato que acentua ainda mais a versatilidade dos textos e suas verves poéticas.
Os atores escrevem o nome da obra que será apresentada na parede da sala, antes de começar a interpretação de seu papel. Entre as obras curtas, “La vida, Rosaura”, de Susana Gutierrez Posse, “Fuerte leve, leve fuerte”, de Ariel Barchilón e “Mirar y no tocar”, de Santiago Serrano.
O elenco começa organizando a sala de teatro, arrumando luzes e cenário e sentam-se em sofás junto à plateia, esperando, cada um, sua vez para entrar em cena. Aparentemente, as obras não se relacionam mas, à medida que os personagens são desenvolvidos, percebe-se que todos têm uma necessidade em comum: de serem compreendidos, estabelecerem diálogos de discursos inauditos.
Destaca-se, em meio às obras, o texto de Santiago Serrano, em que um casal encena, todos os dias, em frente ao vizinho que os espia, a mesma rotina, para que desista de olhá-los, enfadando-o. Ao mesmo tempo, sentem certa carência em pensar na perda desse observador, além de, eles mesmos, espionarem a vida dos outros vizinhos. “La vida, Rosaura” é outro texto surpreendente e arranca risos da plateia, com um personagem que enaltece suas inteligências e nunca assume um erro que cometeu.
Com cenografia interessante, que nos permite ver, de uma mesa pequena a uma moto no palco e trilha sonora instigante, o espetáculo tem características marcantes de conteúdo cinematográfico, fato que acentua ainda mais a versatilidade dos textos e suas verves poéticas.
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