viernes, 20 de mayo de 2011

ENTRE NOS continúa en Neuquén



Todos los viernes de Mayo a las 21:30 horas en el Teatro La Conrado Cultural , Yrigoyen 138, Neuquén. Reservas al 442-9785

Con la actuación de ADELA BARCIA como LEONOR y MYRNA FORNASÍN en el rol de LAURA.
Dirección JULIO MUSOTTO.

"Dos mujeres en un encuentro casual. Dos elecciones de cómo ser mujer. Mediante el humor, la ironía y el sentimiento estos personajes defienden su manera de ver la vida. Sexo, hombres, amor, trabajo, hijos, desfilan en esta “guerra” sin cuartel.”

Santiago Serrano – Autor de la Obra


“El mediodía es el tiempo del encuentro de dos almas solas. Un banco, dos mujeres… y la soledad. Vivencias y recuerdos que anidan como gorriones heridos y sin nido…

La angustia, la depresión, la resignación, son en el encuentro, el desgarrante grito de la desesperanza. Pero… se sientan, se miran y se ven… desde el fondo del corazón todo.

Se agolpan las imágenes de sus vidas hasta encontrar la dulzura de ser mujer y aparecen los sueños, cambios y esperanzas”.

Héctor Ferrari - Director de Montaje de la Obra
Grupo de Teatro Las Mascaras - Concepción del Uruguay

jueves, 19 de mayo de 2011

CARNE GAUCHA en Misiones.



"Carne Gaucha"



El TeUNaM, Programa de Teatro de la Universidad Nacional de Misiones, dependiente de la Secretaría General de Extensión Universitaria, presenta “Carne Gaucha”, basada en el texto homónimo de Santiago Serrano, el sábado 21 de mayo, a las 22 hs. en la Sala Taller Estudio, Rebollo 380 casi Rademacher.
En el Bicentenario de ...la Nación, el Teatro de la Universidad presenta este espectáculo que…"Palabras más, palabras menos…." intenta con humor casi absurdo, mostrar las contradicciones de un país sin memoria.
Tres hermanas “iguales como tres gotas de miel” nos relatan la gesta histórica, radioteatro o en fin, historieta argentina de los últimos 100 años.


Elenco:
Carina Noemberg: Felicia
Sandra Aguirre: Milagros
Yessica Sotelo Sartoris: Raquel
Alcides Jaime: Romulado. El Petiso
Patricia Miranda: La Mucamita. La Chechu. Viejita
Gastón Hojman: Hipolitos. El Cacho. El Riojano. El Hombre Probo
Juany Alzugaray: Tía Etelvina. La Chiche
Juan José Languasco: El niño. Ferdinando. El Chino. La Fiera. El Empleado

Diseño de luces e iluminación: Gonzalo Velasco
Diseño y realización de banda de sonido: Gastón Hojman
Diseño y realización de utilería: Gonzalo Velasco
Dirección y Puesta en Escena: Juan Carlos Staudt y Mónica Leal
Producción General: Juan Carlos Staudt

viernes, 13 de mayo de 2011

domingo, 1 de mayo de 2011

ELDORADO -FESTIVAL LATINO AMERICANO DE TEATRO RUÍNAS CIRCULARES – 3ª. EDIÇÃO.



FESTIVAL LATINO AMERICANO DE TEATRO RUÍNAS CIRCULARES – 3ª. EDIÇÃO.

A Fundação Nacional de Artes (FUNARTE) e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) orgulham-se em oferecer mais uma vez à cidade um acontecimento da magnitude do Festival Latino Americano de Teatro Ruínas Circulares, agora em sua terceira edição.

A cada ano, lançamos o Festival trazendo em sua estrutura algum elemento de inovação, como o foi na edição de 2010, quando deu-se início a realização do Seminário Nacional de Pesquisa em Teatro e das Noites Performáticas. A articulação dos dois eventos, artístico e acadêmico, é uma forma de concretizar em sua base o princípio que norteia a própria presença paradoxal da arte na sede da razão, qual seja, o de que teoria e prática não se distinguem, estando dialeticamente uma embutida na outra.

Nesse ano, propusemos duas inovações que vão enriquecer o acontecimento do festival e do seminário: a instituição de um eixo temático e de um maior espaço dedicado à crítica – tanto em formatos experimentais quanto de forma mais especializada. Essas tentativas são respostas a um projeto estético-político mais ambicioso que visa estimular efetivamente o debate, a reflexão e a avaliação críticas. O eixo temático em torno do qual gira a maior parte das atividades programadas é: “o ator e a cena contemporânea”, tema amplo que busca estabelecer um diálogo mais próximo com as questões estéticas que estão mobilizando nossos pares nesses tempos de “pós-tudo”. Já os “Diálogos Críticos” propõem um acompanhamento de todas as atividades do Festival, focando seu olhar “a partir do repertório e da experiência artística vivenciada pelo público do festival”, ou seja, partindo da recepção da obra e não de sua concepção, como ressalta o projeto dos integrantes do coletivo de crítica Bacante. Em contraponto a essa proposta mais livre, contaremos também com a presença de representante da crítica formal especializada na figura do crítico de arte do jornal Estado de Minas, Marcelo Avellar. O confronto destes dois pontos de vista para se produzir avaliação crítica certamente será mais um ponto a favor do adensamento do festival.

Na arte do teatro, palco e platéia são cúmplices do mesmo atentado em prol de uma vida plenamente vivida. O teatro tem capacidade de arrebatar o sujeito pela sua própria natureza, por que preenche todos os sentidos humanos. Ali, palavra é sentido e dessentido, é poesia e música, é fonema e imagem; o corpo do ator é escultura, obra de arte divina que esculpe por sua vez o espaço a sua volta, como uma poesia concreta, como uma dança. A metáfora da luz nos ajuda a compreender... luz e sombra, aparecer e desaparecer, revelar e esconder, num moto contínuo do ser e não-ser. O teatro nos aproxima e nos distancia de nós mesmos.

Por mais desconstruída que esteja a cena contemporânea quando se proclama – o fim das unidades clássicas do drama, a explosão do texto dramático (a ponto de qualquer texto ser considerado “teatralizável”) e o redimensionamento do espaço cênico (que avança para todos os lugares); quando o teatro se enamora das formas performáticas, onde age o “actante” e não mais “o ator” (ou ambos); onde antes se “apresenta” ao invés de “representar” (ou ainda os dois, num jogo oscilante de alternâncias com suas múltiplas formas híbridas e radicais); quando todo este estado de coisas questiona na base a própria validade de arte tão artesanal num mundo dominado pelas relações “virtuais” – dois componentes permanecem inquestionáveis e irredutíveis: a presença física e viva do ator e sua relação direta com o espectador (ainda que muitas vezes atravessado por recursos mais avançados da tecnologia midiática). Eis a arte do teatro: plasticidade para os olhos, poesia para os ouvidos, idéias para a mente e alimento para o espírito!


ELDORADO


06 de Maio (Sabado) - 20h - Teatro Rondon Pacheco - _12 anos_
Eduardo Okamoto - Campinas/SP

Acompanhado por uma “Menina”, um cego busca encontrar o que nenhum homem pôde jamais: Eldorado. Toda estória se resume nisto: era uma vez um homem que procura. Nos tempos e lugares da viagem, haja espaço para humanidades – travessia.
“Eldorado” encena a história que usualmente se desconta: descartada à primeira vista. O espetáculo nasce da observação da realidade, da interação com construtores e tocadores de rabeca, instrumento de arco e cordas, parecido com o violino, presente em muitas manifestações da cultura popular do Brasil. Desta maneira, procurou-se exercitar o olhar, encontrando no cotidiano os pequenos acontecimentos poéticos. Entre as margens da estória e da história, “Eldorado” procura recriar realidades. Assim, possamos recriar a nós mesmos.
“Eldorado” fala destes territórios de viagem. Ali, onde o viajante é atravessado enquanto atravessa geografias. Ali, onde todo homem é único e igual a todos os demais.

Ficha Técnica
Concepção, pesquisa e atuação: Eduardo Okamoto
Dramaturgia: Santiago Serrano
Direção e Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Preparação em rabeca e Trilha Sonora Original: Luiz Henrique Fiaminghi
Figurino: Verônica Fabrini
Projeto gráfico e fotos projeto gráfico: Alexandre Caetano
Fotografia: Fernando Stankuns e Adalberto Lima
Orientação: Suzi Frankl Sperber
Produção: Daniele Sampaio
Duração: 60 min
Sobre o Artista
É ator graduado em Artes Cênicas, Mestre e Doutor em Artes pela Unicamp. Desde 2000, pesquisa o trabalho de ator sob orientação do Lume - Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa Teatrais da Unicamp.
Por sua atuação em “ELDORADO”, Eduardo Okamoto foi indicado ao Prêmio Shell 2009 na categoria de Melhor Ator.