viernes, 31 de julio de 2009

DINOSSAUROS em CCBB - São Paulo

Foto : Leonardo Prado




27/8 a 20/9 - Cena Contemporânea – Mostra SP
Quinta a sábado, às 19h30
Domingo, às 18h
R$ 15,00 e R$ 7,00 (meia)


O Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília é um evento que ocorre na cidade de Brasília desde 1995 e vem a cada ano ampliando sua importância, dimensão e abrangência. Com intuito de mapear as melhores montagens do teatro nacional e internacional, o evento apresenta produções marcadas pela pesquisa de novas linguagens cênicas, com qualidade e excelência técnica e artística, inovação e criatividade. Neste ano o festival estréia uma extensão no CCBB São Paulo, apresentando quatro espetáculos na capital paulista. Direção geral Guilherme Reis.

27 a 30/8 – “The Hobo Grunt Cycle” - Lone Wolf Tribe (NY – USA)
Com a marca característica do grupo, que mistura bonecos e intérpretes, o diretor Kevin Agostine conta uma história sobre a fragilidade humana perante a guerra. Utilizando a técnica do Bunraku, um estilo de teatro de bonecos japonês, The Hobo Grunt Cycle é uma denúncia contra a violência como forma de resolução de conflitos. Relacionando soldados feridos, lutas ilegais entre cães e as hierarquias do circo e dos militares. Elenco: Kevin Augustine, Nathan Wagner, Connor Augustine e Gloria Sun. Bonecos: Kevin Augustine. Espetáculo em inglês, com legendas em português.
Duração: 55 minutos. Classificação indicativa: 16 anos.

3 a 6/9 – “Tercer Cuerpo” – Timbre 4 (Buenos Aires - Argentina)
Cinco vidas, cinco desejos de amar, cinco pessoas incapazes. Com uma pitada de humor negro Tercer Cuerpo nos mostra um retrato intenso e cruel de alguns tristes funcionários que por razões de subsistência se vêm forçados a conviver oito horas por dia com quem apenas suportam, defendendo como podem sua patética vida privada. É um retrato da solidão. Eles trabalham e querem viver a cada dia, apesar de tudo. Tercer Cuerpo é a segunda criação como autor de Cláudio Tolcachir, co-produzido pelo grupo Timbre 4 e pelo Festival Santiago a Mil, do Chile. Direção: Claudio Tolcachir. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: Livre.

10 a 13/9 – “El País de las Maravillas” - Nídia Telles (Uruguai)
O tema fundamental da peça gira em torno da emigração. O fenômeno das pessoas que têm a esperança de que em outro país, seja ele qual for, encontrará um destino melhor. Sempre buscando o país das maravilhas que cada vez se torna mais distante. Alicia, uma mulher divorciada, uruguaia, espera seu filho que volta de Nova York, onde mora há três anos. Ela construiu a fantasia de que voltará com ele para os Estados Unidos, mas não sabe que o filho vem com o plano de poder viver e trabalhar em seu próprio país. Este tema tão dramático é tratado com linguagem naturalista e fino humor. Nidia Telles é uma das maiores atrizes uruguaias e é reconhecida internacionalmente. Texto e direção: Omar Varela, com Nidia Telles e Gabriel Hermano. Espetáculo em espanhol, com legendas em português.Duração: 75 minutos. Classificação indicativa: 16 anos.

17 a 20/9 – “Dinossauros” - Grupo Cena (DF - Brasil)
Na madrugada de uma grande cidade, dois desconhecidos se cruzam e aos poucos estabelecem uma relação que vai do medo ao companheirismo, chegando sutilmente a uma relação de intimidade entre si e com o público. As angústias, as crises, as irrecuperáveis quedas, a tensão dos tempos e das gerações, a convivência desencontrada de cada um de nós, anjos caídos que somos, comovem e emocionam. Dinossauros vem participando de alguns dos mais importantes eventos e festivais do país, entre os quais se destacam o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, Filo - Festival Internacional de Londrina, Festival Nacional de Teatro de Recife, Festival de Teatro de Vitória e Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia. Elenco: Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi. Autor: Santiago Serrano. Direção e Iluminação: Guilherme Reis. Duração: 55 minutos. Classificação indicativa: 12 anos.

Serviço
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
Rua Álvares Penteado, 112
Tel. 3113-3651

martes, 28 de julio de 2009

Comentario sobre LA DISECCION DE UN COLIBRÍ

El Joven porta sus bártulos en una mochila. El Viejo lleva maletín. Son compañeros de trabajo, que consiste en obtener información acerca de intimidades ajenas por encargo; son voyeurs por cuenta de un patrón. Pero ellos, a su vez, son observados desde las sombras de un patio de butacas; porque estos voyeurs son personajes de teatro, cuyos movimientos siguen atentamente los espectadores. Que, a su vez, también son observados (el mundo está lleno de mirones): por el dramaturgo, por los críticos, por los críticos de los críticos, por Dios, que todo lo mira porque todo lo ve, y es el más mirón de todos.Los sujetos observados desde la prudente distancia por el Viejo y el Joven, también son mirones, también hacen teatro: son una pareja ocasional, una pareja para un rato, formada por una prostituta a tiempo parcial y un funcionario de mediano-bajo rango, juerguista también a tiempo parcial. La prostituta representa para su cliente el papel de mujer apasionada; el cliente “juega a novios” con ella, la trata como si no fueran su cartera y su cargo lo que le proporciona la conquista, sino su calidad humana. ¡El gran teatro del mundo! Pero yo no he comentado aquí una obra de nuestro Calderón de la Barca, sino una pieza de teatro breve de Santiago Serrano, dramaturgo argentino. Pueden leer esta pieza, y otras del mismo autor, en esta web que es la suya:
Rafael González

lunes, 27 de julio de 2009

A REVOLTA NO GALPÃO DAS ARTES


ESPETÁCULO TEATRAL LIMOIRENSE É OPÇÃO PARA FINAL DAS FÉRIAS E PARA AQUELES QUE AINDA NÃO CONFERIRAM

Dia 30 de julho, nesta quinta –feira no Galpão das Artes, às 19:30 horas o espetáculo A Revolta cumpre mais uma sessão objetivando a manutenção e dinâmina do referido espaço cultural limoeirense destinado ao exercício do teatro aliado ao processo de arte educação. O espaço fica localizado à avenida Severino Pinheiro, nº 329 – A, bem no centro da cidade de Limoeiro. A montagem é patrocinada com recursos exclusivamente do Funcultura, Fundarpe / Governo do Estado – Secretaria de Educação. O texto é de autoria do argentino Santiago Serrano , direção de Jadenilson Gomes, produção do arte educador Fábio André, limoeirense. No palco o elenco de montagens já bem conhecidas do público pernambucano, como A Inconveniência de Ter Coragem, O Macaco Malandro, Deus danado e No Humor Como Na Guerra ( este em março esteve no Festival de Teatro de Curitiba ) : Charlon Cabral, Guilherme de Paula, Lucas Rafael, Jadenilson Gomes e Tarcísio Queiroz. O espetáculo do gênero trágico transfere à platéia uma atmosfera que oscila entre o amor e o ódio. Malva, personagem central, hostil e presa ao seu trono de miséria e poder tenta manipular todos com quem se relaciona. Gerando assim, um incrível jogo de justiça e vingança, onde as peças acabam sendo pessoas do próprio seio familiar, explica o encenador Jadenilson Gomes. Já o figurino é assinado pela arte educadora Sandra Fragoso e o cenário tem a concepção de Jadenilson Gomes. A máxima da encenação valoriza o trabalho de ator que desde janeiro é estudado amiúde com contato direto com o argentino Santiago Serrano. Para aqueles que não viram o espetáculo ainda é uma boa pedida conferir a montagem dos limoeirenses. Fábio André, que assina a produção executiva destaca que o texto foi escrito em 1984 e se desenvolve num âmbito rural, atemporal. Esmiuçando a questão humana, escancarando a olhos nus a dor de um povo que vive da luta, criando revoluções para fazer valer direitos e propriedades adquiridas ao longo da vida e expropriadas pelos mais fortes, detentores do capital e do poder político. Embates psicológicos, confrontos ideológicos, incertezas, traições, amor e morte. A tragédia de mais uma revolução falida.
SERVIÇO
DIA: 30 de julho, quinta-feira
HORÁRIO: 19:30
LOCAL: Galpão das Artes
Avenida Severino Pinheiro, nº 329 – A
Limoeiro – Pernambuco
INGRESSO ÚNICO: R$ 5,00

Crítica de ELDORADO

‘Eldorado’ – Luz e cegueira


A luz perfura o espaço como aço
O personagem adentra a cena

(Dodes’kaden)

(Dodes’kaden)

(Dodes’kaden)

A solidão se confirma
A luz e a cegueira
Se instalam no rosto como praga
Ela não partirá ainda que a chuva chegue

A solidão se instala no rosto
Restam as luzes que perfuram o aço
Dimensionam o espaço

A luz larga chora
A cegueira isola
A voz fala. Ninguém
O corpo se contorce ágil
Mãos em contração
Não há ninguém

“Eu sinto angústia”
Nós sentimos angústia
Onde será que ela não mais está?

Quem não tem medo da noite?

Para onde ir na escuridão que não sonha?

A alma de assum preto canta pouco
Com dor
PoucoTudo pouco
A interpretação é cega
A dramaturgia caminha
Vemos o sertão
Nos rasgos da luz
Sentimos a terra quente e úmida
Nos traços da luz

A mãe ausente ronca
A luz desce goela abaixo,
Se faz espaço e horizontes

“O escuro, este nada apagado que toca meus olhos”
Os olhos ardem nos olhos cegos (do ator)
Os olhos olham
O público relaxa
Mas novamente é abandonado à cegueira
A cegueira da cada espectador

A luz joga
Empurra
Puxa
A luz ilumina
Mas a solidão escura permanece

Busca-se o Eldorado
Mentira
O que se busca é a dignidade
Palavra pouca
Solta
Digna

Os olhos do cego, o olfato
As pistas falsas
Não se encontra o amor

Na escuridão da solidão
Na solidão da escuridão
Na solidão úmida
Na escuridão sólida
Só resta o riso
E rimos

O Eldorado é Carajás
O sonho escuro
O ouro areia
As pistas falsas

A pessoa pequena
O sertão imenso
A luz não guia
É pura potência
Cega

Roland Barthes afirma que para se falar sobre uma obra de arte é preciso realizar outra obra de arte. Para tanto reivindica o direito do discurso crítico ser um discurso artístico autônomo contendo a inscrição do sujeito. Não sendo poeta não me arriscarei mais.
Eldorado, concepção e pesquisa de atuação de Eduardo Okamoto, dramaturgia de Santiago Serrano, direção e iluminação de Marcelo Lazzaratto, tem a duração de 60 minutos. Apenas o personagem sem nome, uma bolsa/rabeca e luzes estão em cena. O sotaque caipira, misturado de outros, vacila. A interpretação passa por cima deste detalhe, se impõe. A dramaturgia leva o público pelo caminho. Há caminho? A rabeca o acompanha como filha, mulher, amante, conselheira. A rabeca o acompanha como rabeca.O personagem caminha às escuras enquanto a iluminação se multiplica simples e (des) territorializante na viagem que “atravessa geografias”, diz o release da peça. Provavelmente proposital, é outra a afirmação do release: “procurou-se exercitar o olhar”, o olhar da cegueira onde a luz perfura o espaço como aço.


Maria Beatriz de Medeiros
Leitora crítica

domingo, 26 de julio de 2009

MIRAR Y NO TOCAR en Cordoba

Dúos actorales en camino sinuoso
por Beatriz Molinari

“Qué ruido tan triste es el que hacen dos cuerpos cuando se aman”
Calificación: muy bueno.
Córdoba 2009.
Obras de autores varios.
Dirección: Oscar Rojo.
Intérpretes: Paulo Barbariga, Yamile Sánchez, Mariel Bof, Carla Andrea Asís, Patricio Bertone, Nieves Canavesio, Oscar Rojo, Federico Franco, Alicia Alvarado y Julio Ibarra.
1:30.
Sala: Quinto Deva.
Algunas obras de teatro generan una experiencia fuerte en el espectador. Ocurre con el ciclo de obras breves que presenta Quinto Deva los domingos. Una frase de Cernuda da título al recorrido por distintos textos asumidos por dúos actorales. Dice el poeta Cernuda: “Qué ruido tan triste es el que hacen dos cuerpos cuando se aman” y ese disparador se completa con la reflexión sobre los vínculos y las distancias establecidas voluntaria o involuntariamente. “La distancia más corta entre dos puntos es una recta, pero hay personas que prefieren el infinito”, dice el grupo que dirige Oscar Rojo, frase central que se lee en el programa de mano y señalador. En la antesala, algunos textos cuelgan de hilos y el espectador se entera del tono que luego los actores ponen en acción.
Los dúos encaran situaciones difíciles con naturalidad. En algunos casos, uno de los integrantes es quien conduce. Lo hace Mariel Bof en El mal dormir, mientras limpia un baño (real pero oculto a los ojos del público). Su personaje ha dejado una historia de abusos en el pueblo y recibe a su hermana (Carla Andrea Asís). El texto de Sanchís Sinisterra no abunda en detalles. A través de palabras dichas al paso, silencios o imágenes que remiten al pueblo, a la infancia, al padre, al trabajo, con apenas un balde y un trapo, se construye la historia de las hermanas.
Mirar y no tocar , de Santiago Serrano es una parodia de la neurosis de la pareja que se cree observada. Paulo Barbariga y Yamile Sánchez son muy graciosos con sus tics y el juego de la sobreactuación.
Por esa línea y muy divertidos, Patricio Bertone y Nieves Canavesio interpretan La vida, Rosaura, de Susana Gutiérrez Posse. Con humor negro, esos dos que van a casarse, asisten al derrumbe físico. La comicidad oxigena la metáfora.
Otra obra agridulce, Tabataba, es la que protagonizan Alicia “Chacha” Alvarado y Julio Ibarra. Son hermanos en un pueblo, en la tarde de sábado de verano. Discuten, es el vínculo posible entre ellos. Alvarado va y viene a las zancadas, del patio (real y a la vista) donde está su hermano, en la ficción, dedicado en cuerpo y alma a la moto. Va y viene de la sala en penumbra. El equilibrio visual y el ritmo es estupendo. En este caso, la actriz sostiene con su modo de estar en escena, el trabajo aparentemente sencillo de Ibarra.
Por otro camino. Oscar Rojo (también director de las obras) y Federico Franco protagonizan Leve fuerte, fuerte leve, de Ariel Barchilón. El texto se presenta como un contrapunto de los pensamientos y deseos de dos hombres que tienen un encuentro sexual fugaz, durante una fiesta. Sólo dos luces paralelas iluminan a los personajes que hablan sin tocarse ni mirarse. La obra en forma de relato exige precisión para describir la relación casual, insatisfactoria, casi cruel, sin atropellar las imágenes. Los actores prescinden de sus cuerpos, al tiempo que refieren con lenguaje directo cómo debe hacer uno de ellos para obtener un cigarrillo del otro.
El ciclo de obras breves de Quinto Deva permite disfrutar de un concepto escénico claro, cuidadoso, que ofrece con osadía textos muy breves y por tanto, concentrados. En pocos minutos el espectador tiene que cambiar de escenario, personajes e historia. Además, Mariel Bof, Chacha Alvarado y Oscar Rojo brillan como los intérpretes que el teatro independiente suele parir cada tanto. Para verlos, sólo los domingos.
Para disfrutar en serio.

martes, 21 de julio de 2009

Festival Internacional de Teatro 2009 – ELDORADO | Eduardo Okamoto | Campinas/SP



Postado por Danilo Vieira no dia 21st julho 2009


Uma das mais fantásticas peças teatrais que já assisti em toda minha vida. A expressão corporal, o jogo de luzes, o talento do artista. Sem sombra de dúvida um dos melhores espetáculos do teatro nacional.

lunes, 20 de julio de 2009

EDUARDO OKAMOTO concorre pelo Premio SHELL


20/07/2009 - 09h50
da Folha Online

Foram divulgados nesta segunda-feira (20), os indicados a 22ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo, referente às peças que estrearam no primeiro semestre do ano.
O espetáculo "Raptada Pelo Raio" foi o recordista de indicações. Além de concorrer na categoria autor (Pedro Cesarino), a peça foi indicada nas categorias cenário (Simone Mina) e iluminação (Alessandra Domingues). Disputa com Cesarino pela melhor autoria teatral Eduardo Ruiz, pela peça "Chorávamos Terra Ontem à Noite".
Na categoria ator, concorrem João Miguel, por "Só", e Eduardo Okamoto, pela atuação em "Eldorado". Fernanda Montenegro foi indicada na categoria atriz pelo espetáculo "Viver Sem Tempos Mortos", e junto com ela disputam Betty Faria, por "Shirley Valentine", e Juliana Galdino, por "Comunicação a Uma Academia".
A peça "Querô, Uma Reportagem Maldita" obteve indicações nas categorias direção (Marco Antonio Rodrigues) e também em música (Bruno Perillo). Além de Marco Antonio Rodrigues, o troféu de melhor direção será disputado por Francisco Medeiros, pelo trabalho feito com a peça "Réquiem", e Rodolfo García Vázquez, pelo desempenho em "Justine".
Neste primeiro semestre, a indicação de categoria especial é para a Cia. São Jorge de Variedades, pela pesquisa e criação do espetáculo "Quem Não Sabe Mais Quem É, O Que É E Onde Está, Precisa Se Mexer".
Para cada edição do Prêmio Shell, são divulgadas duas listas de indicados. Os espetáculos selecionados nesta primeira fase estrearam em São Paulo entre janeiro e junho de 2009 e completaram o número mínimo de apresentações para serem elegíveis (nesse caso, 24), conforme mudança anunciada no início do ano para essa edição do prêmio.
Os vitoriosos de cada categoria receberão uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni e uma premiação individual de R$ 8 mil.
O júri do prêmio em São Paulo é formado por Kil Abreu, Valmir Santos, Marici Salomão, Mario Bolognesi e Noemi Marinho.
Em janeiro serão conhecidos os indicados do segundo semestre e, no início de 2010, os vencedores do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo.

‘Eldorado’ reúne três expoentes do teatro latino-americano da atualidade



Cotidiano de tocadores de rabeca vira poesia em peça

Agência BOM DIA
A peça “Eldorado”, que entra em cartaz hoje no FIT (Festival Internacional de Teatro) de Rio Preto, é fruto de uma minuciosa pesquisa feita pelo ator Eduardo Okamoto sobre o cotidiano dos construtores e criadores de rabeca. Parecido com um violino, o instrumento de cordas está presente em muitas manifestações da cultura popular do Brasil.

A pesquisa de campo foi feita nas cidades de Iguape e Cananéia, no litoral sul de São Paulo, recolhendo causos, músicas, ações, gestos, vozes. E o material inspirou o dramaturgo argentino Santiago Serrano a criar um texto inédito, que contou com a direção de Marcelo Lazzaratto.“Eldorado” reúne três expoentes da cena teatral contemporânea. Okamoto tem formação do reconhecido grupo Lume, de Campinas. Serrano é um dos grandes nomes da dramaturgia da Argentina e Lazzarotto é encenador de talento.A história trata da jornada de um cego em busca do Eldorado. Enquanto atravessa geografias, o homem escuta casos e canções, tendo apenas como companheira a sua rabeca. A trilha sonora original e a preparação do ator para tocar rabeca leva assinatura de Luiz Henrique Fiaminghi.O grande trunfo de “Eldorado” é seu poder de transformar em poesia pequenos fatos do cotidiano de tocadores de rabeca, revelando um cuidadoso trabalho de observação.O espetáculo segue em cartaz no FIT até quarta-feira, com sessões às 21h30, no Teatro Nelson Castro. Ingressos estão esgotados.


domingo, 19 de julio de 2009

Diferentes formas de expressão para seduzir público são possíveis no FIT


Em uma sociedade cercada pela tecnologia e pelo excesso de informações, ainda há quem trabalhe com afinco para distribuir de forma simples, porém bem executada, mensagens subjetivas ao público.Enquanto algumas companhias se concentram nas expressões mais sutis dos atores e um texto bem formatado para transmitir sua história, outras apostam na tendência do teatro de animação, criando personagens a partir dos objetos em cena.Nesta segunda-feira (20/07) o público do FIT poderá deleitar-se com essas duas vertentes. "Eldorado", de Eduardo Okamoto, de Campinas (SP) e "E se", da Tato Criação Cênica, de Curitiba (PR), são espetáculos bem diferentes, mas ambos prometem fascinar o público com suas histórias."Eldorado" nasceu da observação da realidade, da interação com construtores e tocadores de rabeca, instrumento de arco e cordas parecido com o violino, presente em muitas manifestações da cultura popular. A criação baseou-se na procura dos pequenos acontecimentos poéticos no cotidiano.Em pesquisas de campo nas cidades de Iguape e Cananéia (litoral sul de São Paulo), o ator Eduardo Okamoto visitou rabequeiros, recolhendo causos, músicas, ações, gestos, vozes. Assim, codificou um repertório atoral que serviu de base à criação. O premiado dramaturgo argentino Santiago Serrano partiu desses materiais para criar um texto inédito."E se..." tem como ponto de encontros e desencontros um centro urbano imaginário. O espetáculo discute com bom-humor e fantasia os diversos caminhos que a vida oferece e as interferências das escolhas e ações de cada um no coletivo, a partir de personagens que surgem com a utilização de pequenos adereços nas mãos dos atores.Roupas, chapéus e instrumentos em miniatura são usados para criar personagens curiosas e simpáticas, como um agricultor, um gari, uma velhinha e animais do campo. O uso de sons vocais é a marca da montagem. As personagens comunicam-se de forma abstrata, mas facilmente traduzida pela plateia. O espetáculo faz parte da programação Para Todos os Públicos do Festival.

jueves, 16 de julio de 2009

ELDORADO em Piracicaba



O ponto de partida do espetáculo Eldorado foi uma rabeca, instrumento musical que pode ter três, quatro ou seis cordas e que varia sua afinação, formato e madeira usada. Foi dessa versatilidade que se apoderaram Santiago Serrano e Eduardo Okamoto, criador e ator , respectivamente, da montagem que será apresentada hoje no Sesc, às 20h, no projeto Quarta Cênica, com direção de Marcelo Lazaratto.

Em cena, Okamoto – vencedor do Fentepira (Festival Nacional de Teatro de Piracicaba) em 2008 como melhor espetáculo e ator por Agora e na Hora de Nossa Hora – conta a história de um cego rabequeiro que, acompanhado de uma menina, procura o que nenhum homem pôde achar: Eldorado. “O processo de criação desta montagem demorou três anos. Meu ponto de partida foi a rabeca, que é um instrumento muito parecido com o violino, porém, cada rabeca é única, construída sob uma forma, um ponto de vista, uma madeira, uma afinação. Não existe padrão, assim como as pessoas”, conta Okamoto. “Foi esse instrumento arraigado na cultura popular, somado a essa certa imprevisibilidade que me estimulou a pesquisar os rabequeiros, assim, colhi gestos, canções, costumes e incorporei ao processo”, fala o ator.

Okamoto criou um personagem cego. “Vi muitos rabequeiros cegos durante a pesquisa”, confessa. “Durante os laboratórios eu percebi que andava muito com a rabeca de um lado para o outro. Parecia um busca, um lugar que eu tinha que encontrar. Foi aí que convidei o Serrano para escrever a dramaturgia inédita e o Marcelo Lazaratto para me dirigir na montagem”, aponta Okamoto.

O processo de criação de Eldorado sustenta-se, sobretudo, na interação entre o material corpóreo levantado pelo ator e pela criação literária de Serrano. O espetáculo pretende, por isto, valorizar o processo na sua força: atuação e texto. Assim, emprega pouquíssimos recursos materiais, transferindo para o corpo do ator, para o uso da palavra e para a iluminação as tarefas de significação. Sobre o palco nu, destaca-se pela luz a presença de um homem cego que anda em círculos e imagina, cria, inventa realidades em busca do conhecimento. Enquanto atravessa geografias, esse homem se depara com os pequenos acontecimentos poéticos do cotidiano, encenado numa história que nasce da observação da realidade e da interação com construtores e tocadores de rabeca.

SOLISTA – Eduardo Okamoto é formado em artes cênicas pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Tem mestrado em artes pela mesma universidade e, atualmente, desenvolve seu trabalho de doutorado. Desde 2000, pesquisa o trabalho de ator sob orientação do Lume – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp. Já apresentou espetáculos e ministrou cursos em diversas cidades do Brasil e em países como Espanha, Suíça e Alemanha. Atualmente é professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Festival Internacional de Brasilia

PALCO MONUMENTAL
» Cena conteporânea anuncia a programação de 23 espetáculos em 12 espaços do DF
Haverá ainda shows do francês Richard Galliano e da africana Angelique Kidjo
Sérgio Maggio

Publicação: 16/07/2009 08:00 Atualização: 16/07/2009 08:55
Quantos salões de festas cabem no vão vazio que circunda o Museu Nacional da República? Enquanto a gente pede ajuda aos universitários, o idealizador do Cena Contemporânea — Festival Internacional de Teatro de Brasília, Guilherme Reis, esquadrinha com as mãos o espaço a perder de vista.— Vou botar o palco naquele canto. O bar no outro. Dois telões nos extremos. Os DJs vão ficar na laje do restaurante…Se no ano passado ele reuniu 20 mil pessoas, agora nem quer fazer as contas.— Só quero mesmo é comemorar: 50 anos de Brasília, 10 edições do festival. Vai ser festa…Guilherme Reis tem motivos para celebrar. O Cena Contemporânea é hoje um dos cinco festivais de teatro mais importantes do país. Neste ano, vem encorpado. Vai unificar 12 palcos em três cidades (Brasília, Ceilândia e Taguatinga) com 23 produções (oito internacionais, nove nacionais e seis locais). Das salas de espetáculo, só não incorporou a Villa-Lobos, por conta do inacessível preço da pauta.
— Infelizmente, não conto com esse aporte de verba, mas é um sonho dispor por 11 dias do principal espaço da cidade.
Além das montagens que se emendam de 1º a 13 de setembro, o Cena arma dois grandes shows no Museu da República. Um com o acordeonista francês Richard Galliano e o bandolinista Hamilton de Holanda; outro com Angelique Kidjo, celebrada cantora de Benin e diva na França.— Temos ainda um filhote. Faremos uma mostra paralela que acontecerá no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo. Serão quatro espetáculos.
Aqui, na matriz, o Cena Contemporânea traz a diversidade das artes cênicas mundiais numa curadoria de encher os olhos. Da safra latino-americana, vem o badalado diretor argentino Daniel Veronese (La noche canta sus canciones) e a cultuada atriz uruguaia Nídia Telles (El país de las maravillas). A França, por conta do ano cultural no Brasil, é a nação de honra. Além dos cantores convidados, comparece com dois espetáculos: Appris par corps, da Cie. Un Loup par l`homme, montagem fronteiriça entre dança-teatro e acrobacia; e La piste la, do Cirque Aitail. Ainda destacam-se duas montagens da América do Norte: uma inspirada na série Kill Bill, de Quentin Tarentino (o canadense Kiss Bill), e a outra, a norte-americana The hobo grunt cycle, que mistura marionetes e intérpretes.
Se as atrações internacionais são carro-chefe, as brasileiras refletem a boa safra da produtividade teatral. Da Bahia, vem o bem falado grupo Dimenti, pela primeira vez no DF com um Nelson Rodrigues, enquanto Pernambuco aporta em dose dupla com Ato, do Grupo Magiluth (PE), e o solo Mercadorias e futuros, com o múltiplo Lirinha (do Cordel do Fogo Encantado). Do eixo Rio-Paulo, duas das comentadas produções de 2008 foram selecionadas: Inveja dos Anjos (do Armazém) e Rainhas(s), de Cibele Forjaz, com o elogiado duelo de Isabel Teixeira e Georgette Fadel na pele das rainhas Mary Stuart e Elizabeth I.
— Estamos definindo os espetáculos de Brasília por estes dias. Queremos seguir essa linha da diversidade nos palcos e ao ar livre, aponta Guilherme Reis.
Os ingressos para o Cena Contemporânea custam R$ 16 e R$ 8 (meia) para todos os teatros, com exceção ao CCBB (R$ 15 e R$ 7,50). As vendas serão antecipadas em agosto em central de venda, com local e data a serem divulgados pela produção do evento. Gratuita, a programação formativa (oficinas, palestras, lançamento de livros) está em fase de consolidação. Mas é certo que o argentino Santiago Serrano volta à cidade para desenvolver segundo módulo de workshop de dramaturgia.»


» Leia a programação completa do Cena Contemporânea

1° de setembro
21h - Sala Martins Penna - Abertura Solene

2 de setembro
19h30 - Teatro Funarte Plínio Marcos - Rainhas[(s)] - Cibele Forjaz (SP)
20h - Pavilhão de Vidro do CCBB - Inveja dos Anjos - Armazém Companhia de Teatro (RJ)

3 de setembro
19h30 - Teatro Funarte Plínio Marcos - Rainhas[(s)] - Cibele Forjaz (SP)
20h - Pavilhão de Vidro do CCBB - Inveja dos Anjos - Armazém Companhia de Teatro (RJ)
20h - Teatro da Caixa - Appris par corps - Cie. Un Loup par l'homme (França)
20h, no Teatro Paulo Autran - SESC Taguatinga - Ato - Grupo Magiluth (PE)
21h - Sala Martins Penna - Kiss Bill - Pigeons International (Canadá)
20h - Teatro do CCBB - The Hobo Grunt Cycle, Part 1 - Lone Wolf Tribe (USA)

4 de setembro
19h - no Teatro Garagem - Ato
19h30 - Teatro Funarte Plínio Marcos - Rainhas[(s)] - Cibele Forjaz (SP)
20h - Pavilhão de Vidro do CCBB - Inveja dos Anjos - Armazém Companhia de Teatro (RJ)
20h - Teatro da Caixa - Appris par corps - Cie. Un Loup par l'homme (França)
21h - Sala Martins Penna - Kiss Bill - Pigeons International (Canadá)
21h - Teatro do CCBB - The Hobo Grunt Cycle, Part 1 - Lone Wolf Tribe (USA)

5 de setembro
19h - no Teatro Garagem Ato
20h - Teatro da Caixa - El País de las Maravillas - Nídia Telles (Uruguai)
20h - Pavilhão de Vidro do CCBB - Inveja dos Anjos - Armazém Companhia de Teatro (RJ)
21h - Teatro do CCBB - The Hobo Grunt Cycle, Part 1 - Lone Wolf Tribe (USA)

6 de setembro
20h - Teatro Newton Rossi - SESC Ceilândia Ato
20h - Pavilhão de Vidro do CCBB - Inveja dos Anjos - Armazém Companhia de Teatro (RJ)
20h - Teatro da Caixa - El País de las Maravillas - Nídia Telles (Uruguai)

7 de setembro
19h - Teatro Garagem - La Noche Canta Sus Canciones - Daniel Veronese (Argentina)
19h30 - Teatro Funarte Plínio Marcos - La piste La - Cirque Ailtail (França)
20h - Teatro da Caixa - El País de las Maravillas - Nídia Telles (Uruguai)

8 de setembro
19h - Teatro Garagem - La Noche Canta Sus Canciones - Daniel Veronese (Argentina)
19h30 - Teatro Funarte Plínio Marcos - La piste La - Cirque Ailtail (França)
20h - Teatro da Caixa - Batata! - Dimenti (BA)

9 de setembro
19h - Teatro Garagem - Aqueles Dois - Luna Lunera (Belo Horizonte - MG)
19h30 - Teatro Funarte Plínio Marcos - La piste La - Cirque Ailtail (França)
20h - Teatro da Caixa - Batata! - Dimenti (BA)
21h - Sala Martins Penna - Mercadorias e Futuro - Lirinha (PE)

10 de setembro
19h - Teatro Garagem - Aqueles Dois - Luna Lunera (Belo Horizonte - MG)
19h30 - Teatro Funarte Plínio Marcos - La piste La - Cirque Ailtail (França)
21h - Sala Martins Penna - Mercadorias e Futuro - Lirinha (PE)
21h - Teatro do CCBB - Eldorado - Eduardo Okamoto (Campinas SP)

11 de setembro
20h - Teatro da Caixa - Delírios de Grandeza - David Espinoza (Espanha)
21h - Teatro do CCBB - Eldorado - Eduardo Okamoto (Campinas SP)



12 de setembro
19h - Teatro Garagem - Cem Gramas de Dentes - Cia. Azul Celeste (São José do Rio Preto-SP) 19h30 - Teatro Funarte Plínio Marcos - Figurantes - Casa Laboratório para as Artes do Teatro (São Paulo - SP)
20h - Teatro Newton Rossi - SESC Ceilândia - Aqueles Dois - - Luna Lunera (Belo Horizonte)20h - Teatro da Caixa - Delírios de Grandeza - David Espinoza (Espanha)
21h - Teatro do CCBB Ausländer - Compañía de Artes Escénicas Contemporâneas (COMPLOT) - Uruguai

13 de setembro
19h - Teatro Garagem - Cem Gramas de Dentes - Cia. Azul Celeste (São José do Rio Preto-SP) 19h30 - Teatro Funarte Plínio Marcos - Figurantes - Casa Laboratório para as Artes do Teatro (São Paulo - SP)
20h - Teatro Paulo Autran - SESC Taguatinga - Aqueles Dois
20h - Teatro da Caixa - Delírios de Grandeza - David Espinoza (Espanha)
20h - Teatro do CCBB Ausländer

Sérgio Maggio
Publicação: 16/07/2009 08:00 Atualização: 16/07/2009 08:55
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/07/16/diversaoearte,i=126933/CENA+CONTEPORANEA+ANUNCIA+A+PROGRAMACAO+DE+23+ESPETACULOS+EM+12+ESPACOS+DO+DF.shtml

martes, 14 de julio de 2009

Sesc Piracicaba apresenta o espetáculo “Eldorado”

Fotografia: Fernando Stankuns

Acompanhado por uma "menina", cego procura encontrar o que nenhum homem pode jamais:
Já estão à venda os ingressos para a peça "Eldorado", que será apresentada nesta quarta-feira (15) de julho, no Sesc Piracicaba. A encenação faz parte do projeto Quarta Cênica, que traz espetáculos de teatro ou dança que ampliam o contato do público com produções recentes e estimulam a assistência de trabalhos experimentais, com parceria com o FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), do Governo do Estado de São Paulo, que possibilita a integração da comunidade escolar à sociedade que a envolve.O espetáculo, do dramaturgo Santiago Serrano, direção de Marcelo Lazzaratto e encenado por Eduardo Okamoto, conta a jornada de um cego em busca do Eldorado. Enquanto atravessa geografias, esse homem escuta casos e canções, tendo como companheira sua rabeca, instrumento de arco e cordas presente em manifestações da cultura popular.Na apresentação, estão os pequenos acontecimentos poéticos do cotidiano, encenado numa história que nasce da observação da realidade, da interação com construtores e tocadores de rabeca.

OFICINA.

Com o mesmo ator do espetáculo, acontece no sábado, dia 11, às 14 horas, a oficina de Técnica Corporal para Atores, que visa expandir as capacidades expressivas do corpo, aspectos básicos como presença de palco, pesos, saltos, prontidão e energia. As inscrições já podem ser feitas na Central de Atendimento da unidade. A atividade conta com o apoio da Diretoria Regional de Ensino de Piracicaba e do Núcleo Universitário de Cultura da Unimep.
Eduardo Okamoto é formado em Artes Cênicas pela Unicamp, é mestre em Artes pela mesma universidade, na qual, atualmente, desenvolve seu trabalho de doutorado. Desde 2000, pesquisa o trabalho de ator sob orientação do Lume - Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa Teatrais da Unicamp.
Okamoto apresentou espetáculos e ministrou cursos em diversas cidades do Brasil e em outros países: Espanha, Suíça e Alemanha. Atuou em vários projetos sociais com crianças, adolescentes, grupos de terceira idade, líderes comunitários do Orçamento Participativo de Campinas e população de rua. Atualmente, é professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Maria (RS).
Teatro no SescPeça: EldoradoQuarta-feira, às 20 horasIngressos: R$ 2,50 (trabalhador no comércio de bens e serviços matriculado), R$ 5,00 (usuário, estudante, idoso e professor de rede pública) e R$ 10,00.
Recomendação: 16 anos

miércoles, 8 de julio de 2009

CADERNOS DE KAUS - PROJETO FRONTEIRAS

O TEATRO NA AMÉRICA LATINA

RESUMO DAS REALIZAÇÕES DO PROJETO FRONTEIRAS " O TEATRO NA AMÉRICA LATINA", CONTEMPLADO PELA 9ª EDIÇÃO DO PROGRAMA MUNICIPAL DE FOMENTO AO TEATRO PARA A CIDADE DE SÃOPAULO.
O Projeto Fronteiras o Teatro na América Latina foi realizado de 1o de Setembro de 2006 até 31 de Dezembro de 2007.

RESUMO DAS ATIVIDADES
O projeto Fronteiras realizou o Ciclo de Debates o Teatro na América Latina, no Instituto Cervantes, em janeiro de 2007, com a presença dos dramaturgos Edílio Peña, da Venezuela; Santiago Serrano, da Argentina, que também ministrou uma oficina de dramaturgia; Marco Antonio de la Parra, do Chile e Teresina Bueno, do México, que juntos encenaram o espetáculo Ensayo Abierto, além dos brasileiros Samir Yazbek, Aimar Labaki, Marco Antonio Rodrigues, Hugo Villavicenzio, Sergio de Carvalho,Reginaldo Nascimento e Sebastião Milaré.
Em fevereiro, o Teatro Kaus estreou o Repertório do Kaus, no Centro Cultural São Paulo, Sala Jardel Filho, onde ficou em cartaz com as os espetáculos El Chingo de Edílio Peña, A Revolta de Santiago Serrano e Infiéis, de Marco Antonio de la Parra. Na estréia da peças estiveram presentes os dramaturgos Santiago Serrano e Edílio Peña, que ministrou uma oficina de dramaturgia no Instituto Cervantes.
Em maio, aconteceu o Ciclo de Leituras de Autores Latino-Americanos, com a participação dos grupos Cia Casa da Comédia, Conexão Latina, Folias D’Arte e Teatro Kaus, em leituras dos textos Apostando a Elisa, do dramaturgo venezuelano Gustavo Ott; Topografia de Um Desnudo, do dramaturgo chileno Jorge Diaz; Interrogatório em Elsinore, do dramaturgo uruguaio Carlos Manuel Varela e Milagre no Mercado Velho, do dramaturgo argentino Osvaldo Dragún.
Em Julho de 2007 O Teatro Kaus Cia Experimental participou do XVIII Temporales Internacionales de Teatro 2007 em Puerto Montt, no Chile, com o espetáculo A REVOLTA, do dramaturgo Argentino Santiago Serrano. A montagem foi selecionada junto com outras 29 cias de todo o mundo, incluindo grupos do Chile, Argentina, Mexico, Perú, França, República Dominicana, entre outros. A apresentação aconteceu no dia 18 de Julho na cidade de Valdivia e foram realizadas mais duas sessões da peça no dia 21 de Julho, em Puerto Montt. A Cia viajou com todas as despesas pagas pela Municipalidade de Puertto Montt responsável pela Organização do Festival.
Em Outubro de 2007, iniciando a programação de encerramento das atividades do projeto, o Teatro Kaus apresentou as peças El Chingo, do dramaturgo venezuelano Edilio Peña e A Revolta, do dramaturgo argentino Santiago Serrano, ambas com direção de Reginaldo Nascimento. A curta temporada dos espetáculos, aconteceu de 26 de outubro a 4 de novembro, no Teatro União Cultural e estava inserida na programação de lançamento do Livro Cadernos do Kaus e conclusão das atividades proposta no Projeto Fronteiras o Teatro na América Latina.
Em Novembro de 2007, o Teatro Kaus Cia Experimental lançou o livro CADERNOS DO KAUS – O TEATRO NA AMÉRICA LATINA. O livro, editado pela Scortec Editora, é um registro documental sobre todas as ações do projeto Fronteiras – O Teatro na América Latina, realizado pelo Teatro Kaus Cia Experimental durante o ano de 2006 e 2007, em parceria com o Instituto Cervantes e beneficiado pela Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. No dia do lançamento, aconteceu uma mesa de debates com a participação da investigadora teatral cubana Ileana Diéguez, o dramaturgo argentino Santiago Serrano, o diretor do Teatro Kaus Reginaldo Nascimento e do crítico e pesquisador teatral brasileiro Sebastião Milaré. Forão publicados mil e quinhentos exemplares do livro, distribuídos gratuitamente para escolas de teatro, bibliotecas, grupos, centros culturais e outras entidades.

NUMEROS DO PROJETO FRONTEIRAS

Trabalharam no Projeto: Cerca de 30 pessoas entre atores, técnicos e convidados.
Foram realizadas varias atividades entre elas: Ciclo de Debates o Teatro na América Latina - Ciclo de Leituras de Dramaturgia Latino Americana - Oficinas de Dramaturgia - Apresentação de Espetáculos do Teatro Kaus e Espetáculos convidados - Lançamento do Livro Cadernos do Kaus.
Público Estimado: Cerca de 15.000 (Quinze mil pessoas) acompanharam as atividades do Projeto Fronteiras ao longo dos 16 meses em que o mesmo foi realizado. Todas as atividades form gratuitas. Para os espetáculos os ingressos foram vendidos a R$5,00 (Cinco Reais).

Foram publicados 1500 exemplares do livro Cadernos do Kaus o Teatro na América Latina que foram distribuídos gratuitamente da seguinte forma:
*150 – exemplares – Distribuídos no dia do Lançamento
*200 – Exemplares - Entregues para o Sistema Municipal de Bibliotecas da cidade de São Paulo e incorporados aos acervos das bibliotecas do município
*200 – exemplares – Entregues a Cooperativa Paulista de Teatro para distribuição entre os núcleos e socios da mesma.
*50 – exemplares – Entregues ao Instituto Cervantes de São Paulo, parceiro do Projeto para integrar o acervo das unidades do instituto na cidade e no Brasil.
* 30 – Exemplares encaminhados para bibliotecas em Buenos Aires (Argentina), Caracas e Mérida (Venezuela) e Puerto Montt e Santiago (Chile) .
*40 – exemplares – Entregues a Abaçai Cultura e Arte para distribuição no Projeto Ademar Guerra.
*100 – Exemplares distribuídos entre atores, professores e diretores de teatro da cidade de São Paulo.
*100 – Exemplares distribuídos entre as Escolas de Teatro da Cidade (Eca, Usp, Unicamp, Célia Helena, Macunaíma etc.)
*80 – Exemplares distribuídos para outras Bibliotecas como: Sesc, Sesi, Senac,CCSP, CCJ ETC.
*200 – Exemplares distribuídos para parceiros e colaboradores do teatro Kaus, participantes dos encontros, oficinas e debates do projeto,alem dopoublicoe interessadosque solicitarão exemplares.
*350 – Exemplares permaneceram com grupo e estão sendo distribuídos como material de divulgação do dos trabalhos do Teatro Kaus e para grupos e interessados na publicação.

ESPETÁCULOS DO PROJETO

A REVOLTA - Autor: Santiago Serrano -Tradução: Airton Dantas
EL CHINGO - Autor: Edílio Peña – Tradução: Sebastião Milaré
INFIÉIS - Autor: Marco Antonio de la Parra - Tradução Hugo Villavicenzio

Direção dos Espetáculos : Reginaldo Nascimento

O Livro é um registro documental sobre todas as ações do projeto Fronteiras – O Teatro na América Latina. No lançamento, estavam presentes para uma mesa de debates a investigadora teatral cubana Ileana Diéguez, o dramaturgo argentino Santiago Serrano e o pesquisador teatral brasileiro Sebastião Milaré.

ELDORADO EM FIT


O Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto chega a sua 40ª edição, em 2009, com mais de cem apresentações de grupos nacionais, internacionais e regionais em sua programação. Este ano, o FIT terá como tema a subjetividade e manterá o caráter experimental e não-competitivo que o caracteriza desde 2001. Os ingressos começam a ser vendidos, virtualmente, no dia 7 de julho, através do site oficial do festival (www.festivalriopreto.com.br). A partir do dia 11 de julho será possível também adquirir as entradas pessoalmente no Sesc Rio Preto ou em 27 outras unidades do Sesc no Estado de São Paulo. Os preços das apresentações variam entre R$ 2,50 e R$ 10.
Do drama à comédia

Companhias consagradas e inovadoras se apresentam em diversos espaços do FIT. O Grupo Macunaíma é um deles, com o espetáculo “A Falecida Vapt Vupt”, de Nelson Rodrigues. Outro texto do dramaturgo brasileiro, “Senhora dos Afogados”, ganha nova produção no festival, feita pelo Núcleo Experimental. Os baianos da companhia Dimenti Produções Culturais também terão Rodrigues como fonte de inspiração na peça “Batata!”.

Isabel Teixeira, vencedora do prêmio Shell 2009 de melhor atriz, apresentará o espetáculo que lhe concedeu o prêmio, “Rainha[(s)] - Duas Atrizes em Busca de um Coração”, dirigido por Cibele Forjaz, com Georgete Fadel no elenco. Também merece destaque o monólogo “Eldorado”, de Eduardo Okamoto; “O Cantil”, da companhia cearense Teatro Máquina; e o espetáculo “A Margem”, da Companhia do Gesto, do Rio de Janeiro.

lunes, 6 de julio de 2009

ELDORADO em Festival Internacional de Rio Preto

Fotografia: Fernando Stankuns

ELDORADO
Eduardo Okamoto Campinas/SP


Acompanhado por uma “menina”, um cego busca encontrar o que nenhum homem pôde jamais: Eldorado. Toda estória se resume nisto: era uma vez um homem que procura. Nos tempos e lugares da viagem, haja espaço para humanidades – travessia. O espetáculo nasce da observação da realidade, da interação com construtores e tocadores de rabeca, instrumento de arco e cordas, parecido com o violino, presente em muitas manifestações da cultura popular do Brasil. Desta maneira, procurou-se exercitar o olhar, encontrando no cotidiano os pequenos acontecimentos poéticos. Entre as margens da estória e da história, Eldorado procura recriar realidades. Assim, possamos recriar a nós mesmos. Eldorado fala destes territórios de viagem. Ali, onde o viajante é atravessado enquanto atravessa geografias. Ali, onde todo homem é único e igual a todos os demais.



Ficha Técnica:
Concepção, pesquisa e atuação: Eduardo Okamoto

Dramaturgia: Santiago Serrano

Direção e Iluminação: Marcelo Lazzaratto

Preparação em rabeca e Trilha Sonora Original: Luiz Henrique Fiaminghi

Figurino: Verônica FabriniOrientação: Suzi Frankl Sperber Produção: Daniele Sampaio
Duração: 60 min
Idade recomendada: 12 anos
Quando: Dias 20, 21 e 22 , às 21h30, no Teatro Municipal Nelson Castro
Contato: www.eduardookamoto.com / contato@eduardookamoto.com

domingo, 5 de julio de 2009

PSICOANALISIS Y TEATRO


Psicoanálisis y Teatro.


El sueño que no cesa
Se trata de la primera publicación de la colección Mundo psicoanalítico, un nuevo espacio editorial para dar difusión a las nuevas tendencias del psicoanálisis contemporáneo. El primer volúmen de la colección reúne a catorce psicoanalistas de tres escuelas diferentes dentro del psicoanálisis para disertar sobre el arte del teatro desde sus visiones particulares.




Así en su contenido encontramos a Jean Allouch (Francia: ¡Lo que el teatro suscita, que el teatro lo resuelva!); Alicia Arenas: (USA: Pero...¡si es teatro!); Ginnette Barrantes (Costa Rica: Ofelia ¡oh-phallus!); Susana Bercovich: (México: Hamlet, la escena sobre la escena); Patricia Garrido: (México: La locura en la Edad Media. El teatro cómico / Una puesta en escena); Beatriz García (Colombia: Por los caminos de la obra del arte); Marcela Ramírez: (Colombia: Ocurrencias de Amateur); Raquel Cors (Bolivia: Sófocles, Edipo y Psicoanálisis); Santiago Serrano (Argentina: El discurso del artista: el sueño que no cesa); y de Venezuela: Claudia Arias (El actor, ¿un coqueteo con las psicosis?); Johnny Gavlovski: (Según desde dónde se le mire. Testimonio de un encuentro); Kelsy Koch: (¿Mandato o arte?); Ronald Portillo (Creación y deseo); y Adriana Prengler: (Teatro y Psicoanálisis: drama público, drama privado). Contratapa del libro:Este libro compila tiempos sobre escena, tiempo de estudios, tiempos de escucha. También tiempos de viajar, porque nació sobre el frío mar del fiordo del Fin del Mundo en Noruega, bajo la lluvia tropical de San José de Costa Rica, entre el verde de Medellín. Compilación de paisajes en horas de insomnio montando luces sobre escenas o ensayando en esta Caracas donde vivimos. Este libro fue también un reto: ¿Cómo trazar este camino de publicar un libro sobre Psicoanálisis y Teatro desde diferentes ópticas? ¿Cómo superar los escollos que plantea el goce de los grupos? ¿Cómo sortear el narcisismo propio de insignias y semblantes que tanto daño hacen al psicoanálisis, con sus consecuentes efectos de segregación? Lo cierto es que se logró, reuniendo catorce escritos del psicoanálisis desde las ópticas de la Nueva Escuela Lacaniana-Pronunciamiento, la École lacanienne de psychanalyse (EOL), y la Sociedad Psicoanalítica de CaracasCatorce voces y el testimonio de una actriz una vez más el psicoanálisis y el teatro se dan la mano, en el sueño que no cesa de la creación.


Indice del Contenido

Prólogo

¡Lo que el teatro suscita, que el teatro lo resuelva!

Pero... ¡si es teatro!,

El actor, ¿un coqueteo con las psicosis?

Ofelia ¡oh-phallus!

Hamlet, la escena sobre la escena

Sófocles, Edipo y Psicoanálisis

Por los caminos de la obra del arte

La locura en la Edad Media

El teatro cómico/Una puesta en escena

"Según desde dónde se le mire", testimonio de un encuentro

¿Mandato o arte?

Creación y deseo

Teatro y Psicoanálisis: drama público, drama privado

Ocurrencias de Amateur

El discurso del artista: el sueño que no cesa...


Jean Allouch Psicoanalista. Miembro de la École Freudienne de Paris hasta su disolución- fue director de la revista Litoral. Entre los años 1985 y 1989 dirigió la École lacanienne de psychanalyse, a la cual pertenece hoy. Director de la editorial EPEL, dicta seminarios en Francia, Argentina, Costa Rica, México y Colombia, entre otros países.

Alicia Arenas Master of sience in Mental Health, Miembro Asociación Mundial de Psicoanálisis, actual Presidente de ka Nueva Escuela Lacaniana. Directora del Florida Center for Research and Development in psychanalyseGinnette Barrantes Psicoanalista. Miembro de la École lacanienne de psychanalyse. San José, Costa Rica. Editora de la Revista de psicoanálisis Página Literal.

Susana Bercovich Psicoanalista. Miembro de la École lacanienne de psychanalyse.

Patricia Garrido Psicoanalista. Miembro de la École lacanienne de psychanalyse. Reside en México. Conduce el seminario “El cuerpo en los textos de Jacques Lacan”.

Beatriz García Arquitecta Ph.D. Se desempeña como Profesora de la Universidad Nacional de Colombia y de la Universidad Javeriana, en Bogotá. Es asociada de la Nueva Escuela LAcaniana de Bogotá. Autora de diferentes investigaciones sobre ciudad y arquitectura en Colombia y América Latina. En sus últimos trabajos ha indagado estos temas apoyándose en la filosofía y el psicoanálisis.

Marcela Ramírez Psicoanalista y cartelizante en los carteles de La Tercera, Medellín, Colombia.Raquel Cors Asociada de la Nueva Escuela Lacaniana NEL, Sede Caracas-Pronunciamiento. Miembro de la ACFB Asociación del Campo Freudiano de Bolivia.

Santiago Serrano Psicoanalista, dramaturgo y director teatral

Claudia Arias Psicóloga, Psicoanalista Miembro de la Sociedad Psicoanalítica de Caracas, Sociedad componente de la Asociación Internacional de Psicoanálisis.

Johnny Gavlovski Psicólogo Clínico. Miembro asociado de la Nueva Escuela Lacaniana-Pronunciamiento. Egresado de Estudios Superiores en Psicoanálisis en e Centro de Investigación y Docencia en Psicoanálisis “Las Mercedes”. Docente de la Universidad Metropolitana, Caracas, Venezuela.

Kelsy Koch Licenciada en Comunicación Social. Egresada en Estudios Superiores en Psicoanálisis en el Centro de Investigación y Docencia en Psicoanálisis “Las Mercedes”, Caracas, Venezuela

Ronald Portillo Psicoanalista Miembro de la Asociación Mundial de Psicoanálisis. Miembro de la Nueva Escuela Lacaniana Caracas- Pronunciamiento. Director del Centro de Centro de Investigación y Docencia en Psicoanálisis “Las Mercedes”, Caracas, Venezuela

Adriana Prengler Psicoanalista. Miembro titular de la Sociedad Psicoanalítica de Caracas, de la International Psychoanalitiycal Association y la Federación Psicoanalítica de America Latina



viernes, 3 de julio de 2009

FRONTEIRAS em Brasilia


CORREIO BRAZILIENSE

Brasilienses na roda


O Palco Sesc Giratório começa com dois espetáculos de Brasília: Fronteiras, de Guilherme Reis, e As ridículas de Molière, de Miriam Virna, revezam-se neste sábado e domingo entre os teatros Garagem (913 Sul) e Paulo Autran (Taguatinga). Peça de sucesso de Santiago Serrano, Fronteiras — que será apresentada sábado, às 20h, no Sesc Garagem, e domingo, às 20h, no Paulo Autran — segue o bem-sucedido caminho, com escala nos principais teatros das cidades e em alguns festivais. Em cena, Sérgio Fidalgo e Chico Sant’Anna dão show de interpretação. Depois de temporada no Rio, As ridículas de Molière volta com elenco aquecido para ocupar no sábado, às 20h, o Paulo Autran, e domingo, às 17h, o Sesc Garagem. O ingresso deve ser trocado por um quilo de alimento não perecível (exceto sal). Informações: 0800617617 ou www.sescdf.com.br.